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Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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áreas florestais tropicais e subtropicais situadas ao norte e que avançaram por duas<br />

vias <strong>de</strong> migração: uma litorânea e outra pelo interior do continente (KLEIN, 1975;<br />

MARCHIORI, 2004). Esses corredores são respectivamente, o leste Atlântico,<br />

constituído pela Floresta Ombrófila Densa, e o oeste continental da Floresta<br />

Estacional das bacias dos rios Paraná e Uruguai (RAMBO, 1956).<br />

Com o passar do t<strong>em</strong>po, a vegetação <strong>de</strong> ambos os corredores se<br />

interpenetraram nas encostas e na base do Planalto Sul-Brasileiro (JARENKOW e<br />

WAECHTER, 2001) e avançaram sobre a região da Depressão Central, indo pelas<br />

calhas dos rios e vertentes, irradiando maciços florestais, vistos no presente <strong>em</strong><br />

meio às formações campestres e ativida<strong>de</strong>s antrópicas. Entretanto, haveria a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mais t<strong>em</strong>po para que as formações florestais ocupass<strong>em</strong> todo o<br />

espaço territorial no Sul do Brasil (LINDMAN, 1974; RAMBO, 2005;<br />

BEHLING et al., 2005).<br />

No Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul também se encontram corredores <strong>de</strong><br />

distribuição meridional e setentrional, com espécies arbóreas chaco-pampeanas e<br />

austrais-antárticas (WAECHTER, 2002). Também há suposições pouco conhecidas<br />

<strong>de</strong> espécies andinas (KLEIN, 1975). Mas, a contribuição <strong>de</strong> espécies por esses<br />

corredores têm presença insignificante nas formações florestais atuais da região da<br />

Depressão Central (JARENKOW e WAECHTER, 2001; BUDKE et al., 2004;<br />

SCIPIONI et al., 2009).<br />

No final do último período glacial, aproximadamente entre 13 a 10 mil anos<br />

atrás, o clima do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, como referenciado anteriormente, foi mais frio e<br />

seco, com o domínio <strong>de</strong> formações campestres e ausência <strong>de</strong> florestas na<br />

paisag<strong>em</strong>. Entorno <strong>de</strong> 10 mil a 8 mil até 4 mil a 3 mil anos passados, o clima<br />

apresentou-se quente e seco, com presença <strong>de</strong> capões e o início do avanço das<br />

florestas <strong>de</strong> galerias sobre os campos; <strong>de</strong> 3 mil a mil anos atrás o clima passou a ser<br />

mais frio e úmido, possibilitando a expansão <strong>florestal</strong> gradativa e a ampliação dos<br />

maciços florestais. A partir <strong>de</strong> mil anos atrás até o presente, o clima ficou mais<br />

quente e úmido, o que gerou uma situação ambiental ainda mais favorável para a<br />

ampliação das florestas, <strong>em</strong>bora muito influenciada pela ação antrópica por uso e,<br />

<strong>em</strong> menor escala, por incêndios (KLEIN, 1975; LEITE e KLEIN, 1990; BEHLING et<br />

al., 2001; QUADROS e PILLAR, 2002; PILLAR, 2003; MARCHIORI, 2002;<br />

MARCHIORI, 2004; BEHLING et al., 2004; BEHLING et al., 2005; LEAL e<br />

LORSCHEITTER, 2007; BAUERMANN et al., 2008; BEHLING et al., 2009).<br />

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