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Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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dossel relativamente fechado. Com isso, maior contribuição <strong>de</strong> indivíduos clímax<br />

tolerantes à sombra e autocóricos. A geomorfologia <strong>de</strong>sse grupo foi caracterizada<br />

por pequenos vales, todos florestados, condição que possibilitou que os núcleos<br />

<strong>de</strong>sses fragmentos, associados aos canais profundos e com resquícios <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>,<br />

torn<strong>em</strong>-os menos sujeitos aos distúrbios por incêndios e circulação <strong>de</strong> animais<br />

domésticos, o que explica a fitossociologia e o estágio sucessional encontrado<br />

nesse grupo, on<strong>de</strong> predominam solos não hidromórficos.<br />

O grupo 2, FA/FS, está localizado <strong>em</strong> pequenos fragmentos e sujeitos ao<br />

forte efeito <strong>de</strong> borda, apresentando maior contribuição <strong>de</strong> indivíduos pioneiros e<br />

clímax exigentes <strong>em</strong> luz. O sub-bosque apresentou-se menos <strong>de</strong>nso, com baixa<br />

contribuição <strong>de</strong> indivíduos <strong>de</strong> comportamento tolerante à sombra. O valor <strong>de</strong> área<br />

basal foi intermediário, <strong>em</strong> comparação aos d<strong>em</strong>ais grupos. O grupo apresentou<br />

componentes <strong>de</strong> ambas às formações, aluvial e submontana, maior diversida<strong>de</strong> e<br />

riqueza, s<strong>em</strong> dominância ecológica e espécies indicadoras. Nesse grupo foi<br />

constatada uma gran<strong>de</strong> variação <strong>de</strong> solos, hidromórficos, s<strong>em</strong>i-hidromórficos e não-<br />

hidromórficos.<br />

O grupo 3, a formação aluvial foi caracterizada por menores indivíduos<br />

arbóreos e pela presença dominante e frequente da espécie Sebastiania<br />

commersoniana, tendo alto percentual <strong>de</strong> importância nos ambientes mal drenados.<br />

Nos ambientes com forte drenag<strong>em</strong> lateral proporcionada pelos canais profundos<br />

houve diminuição <strong>de</strong> sua importância, e aumento <strong>de</strong> importância <strong>de</strong> espécies,<br />

mesófilas, tais como Eugenia uniflora, Chrysophyllum marginatum e Luehea<br />

divaricata. A formação aluvial apresentou maior contribuição <strong>de</strong> indivíduos pioneiros<br />

e clímax exigentes <strong>em</strong> luz. O valor <strong>de</strong> área basal foi inferior <strong>em</strong> comparação com os<br />

d<strong>em</strong>ais grupos. Nesse grupo foi averiguado o predomínio <strong>de</strong> solos hidromórficos e<br />

s<strong>em</strong>i-hidromórficos.<br />

Conforme as diferenças florísticas e pedológicas constatadas nas formações<br />

e comunida<strong>de</strong>s florestais existentes na microbacia, a floresta <strong>de</strong> galeria t<strong>em</strong> sua<br />

orig<strong>em</strong> por conexões multidirecionais, oriundas das vertentes e da planície fluvial,<br />

sendo que os diversos grupos florísticos conectados são fort<strong>em</strong>ente ligados às<br />

condições hídricas integradas à geomorfologia e às condições dos solos. Esses<br />

fatores abióticos ligados ao processo evolutivo da paisag<strong>em</strong> no t<strong>em</strong>po, <strong>em</strong> razão das<br />

mudanças climáticas, possibilitaram o avanço e a conexão <strong>de</strong>ssas formações<br />

florestais, por meio da formação e migração <strong>de</strong> nascentes <strong>em</strong> conjunto com o<br />

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