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Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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CONCLUSÃO GERAL<br />

No levantamento fitossociológico constatou-se que o fragmento conectado da<br />

microbacia <strong>florestal</strong> apresentou alta diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espécies e gran<strong>de</strong> variação<br />

estrutural <strong>em</strong> comparação com os diversos estudos existentes <strong>em</strong> floresta estacional<br />

no estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, <strong>em</strong> função da metodologia <strong>em</strong>pregada, que<br />

abrangeu diferentes condições <strong>de</strong> solos e relevos, abrangendo a formação aluvial e<br />

submontana. Desta forma, po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>stacar a importância <strong>de</strong>sse r<strong>em</strong>anescente<br />

para sua preservação, porque as microbacias totalmente florestadas são raras na<br />

região da Depressão Central, relevando a importância <strong>de</strong>sta por abranger ampla<br />

florística e tipologias para os estudos ecológicos <strong>de</strong> longa duração.<br />

Os padrões ambientais na microbacia foram muito diversos <strong>em</strong> relevos,<br />

condições pedológicas e formas <strong>de</strong> canais. As variações pedológicas averiguadas,<br />

<strong>de</strong> forma geral, correlacionaram-se <strong>de</strong> maneira esperada com o gradiente altitudinal,<br />

com algumas exceções <strong>de</strong> pontos hidromórficos nas encostas. Nas áreas <strong>de</strong><br />

interflúvios, as condições <strong>de</strong> efeito <strong>de</strong> borda e distúrbios foram os principais<br />

condutores das variações fitossociológicas. Por outro lado, na planície, as alterações<br />

fitossociológicas foram influenciadas pela drenag<strong>em</strong> e condição pedológica,<br />

conduzidas pela profundida<strong>de</strong>, distribuição e tamanho dos canais. Dentre as<br />

variáveis analisadas, as geomorfológicas, cota altimétrica e <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> foram as<br />

principais na distribuição das comunida<strong>de</strong>s aluviais e submontanas e as variáveis <strong>de</strong><br />

solos foram secundárias, <strong>de</strong>stacando-se argila, areia, silte, CTC e H+Al.<br />

Na microbacia foram <strong>de</strong>finidos três grupos florísticos, on<strong>de</strong> os padrões<br />

ecológicos também foram distintos. Os grupos apresentaram alta or<strong>de</strong>nação com a<br />

distribuição espacial na paisag<strong>em</strong>, representando as formações, aluvial e<br />

submontana e, predominant<strong>em</strong>ente entre essas, áreas <strong>de</strong> ambas as formações<br />

(FA/FS). As guildas ecológicas <strong>de</strong> regeneração, dispersão e estratificação também<br />

foram distintas entre os grupos, b<strong>em</strong> como a contribuição dos contingentes<br />

geográficos <strong>de</strong> migração, que predominaram espécies e indivíduos <strong>de</strong> ampla<br />

distribuição, seguida pelo contingente bacia do Paraná-Uruguai e província Atlântica.<br />

O grupo 1, formação submontana, esteve localizado <strong>em</strong> maiores fragmentos<br />

da microbacia, concentrando maior área basal e sub-bosque a<strong>de</strong>nsado por<br />

Actinost<strong>em</strong>on concolor. Assim, essa tipologia evi<strong>de</strong>nciou uma comunida<strong>de</strong> <strong>florestal</strong><br />

secundária <strong>em</strong> estágio sucessional avançado, com estratificação inequívoca e<br />

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