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Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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<strong>de</strong>terminadas situações, a espécie forma uma comunida<strong>de</strong> quase pura, muito<br />

comum no ambiente aluvial (BARDDAL et al., 2004; BUDKE et al.,2007), conforme<br />

averiguado no subgrupo 3.2. Apesar da alta presença <strong>de</strong>ssa espécie, a tipologia do<br />

grupo da floresta aluvial do estudo, resultou <strong>em</strong> menor <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> da espécie <strong>em</strong><br />

comparação com outros estudos (BARDDAL et al., 2004; BUDKE et al.,2007),<br />

<strong>de</strong>vido a área abranger somente pequenos cursos <strong>de</strong> água <strong>em</strong> sua maioria com o<br />

leito encaixado, condicionou a ausência ou a menor frequência <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<br />

inundações nas margens florestadas, b<strong>em</strong> como, menor influência do controle<br />

ambiental exercido pelo hidroperíodo. Essa condição possibilitou uma maior<br />

diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espécies e menor dominância ecológica <strong>em</strong> comparação às florestas<br />

ciliares <strong>em</strong> maiores cursos <strong>de</strong> água, como os estudos realizados no rio Barigui – PR<br />

(BARDDAL et al., 2004) e rio Botucaraí – RS (BUDKE et al., 2007). Ambos<br />

apresentam solos predominant<strong>em</strong>ente hidromórficos com maior intensida<strong>de</strong> e<br />

frequência <strong>de</strong> alagamento, e consequent<strong>em</strong>ente, maior dominância do branquilho.<br />

Assim, as variações na profundida<strong>de</strong> e largura do canal, influ<strong>em</strong> na velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

drenag<strong>em</strong> da água e ocorrência das espécies arbóreas <strong>em</strong> ambientes aluviais <strong>de</strong><br />

pequeno porte (OSWALT e KING, 2005; CARVALHO et al., 2009), assim como <strong>em</strong><br />

diferentes compartimentos ambientais, baseados <strong>em</strong> parâmetros geomorfológicos e<br />

pedológicos (NOGUEIRA et al., 2010).<br />

4 CONCLUSÃO<br />

Na análise <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nação foi possível diferenciar três grupos florísticos,<br />

formação submontana, aluvial e área com ambas as formações (FA/FS),<br />

condicionadas por diferenças florísticas e fitossociológicas, com certa a<strong>de</strong>quação na<br />

paisag<strong>em</strong>.<br />

A formação submontana <strong>de</strong>stacou-se pela maior <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> indivíduos<br />

nas maiores classes <strong>de</strong> diâmetro e pela maior altura, com alta dominância ecológica<br />

por uma espécie tolerante à sombra, Actinost<strong>em</strong>on concolor, concentrando-se <strong>em</strong><br />

pequenos vales.<br />

As áreas com ambas as formações revelaram-se com maior diversida<strong>de</strong> que<br />

os d<strong>em</strong>ais grupos, apresentando menor dominância ecológica, <strong>em</strong> razão da<br />

contribuição das tipologias localizadas nos extr<strong>em</strong>os do gradiente. A posição <strong>de</strong><br />

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