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Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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o gradiente. Por outro lado, a espécie Lithrea brasiliensis, pioneira, foi excluída<br />

somente nos pontos amostrais do grupo 1 (FIGURA 13 B). As espécies<br />

Chrysophyllum marginatum e Lithrea brasiliensis foram as mais importantes na<br />

caracterização do grupo 2, FA/FS, tendo os seus maiores PI entre os valores<br />

aproximados <strong>de</strong> cotas <strong>de</strong> 45 a 65 m.<br />

Sebastiania commersoniana e Sebastiania brasiliensis são as espécies<br />

principais na caracterização do grupo 3, formação aluvial, <strong>em</strong> razão dos seus altos<br />

valores <strong>de</strong> PI. Esses valores vão diminuindo <strong>em</strong> importância na ascensão à<br />

formação submontana. Apesar disso, apresenta aumento <strong>de</strong> importância <strong>em</strong> alguns<br />

pontos na área representada pelo grupo 2, FA/FS. Nos pontos on<strong>de</strong> Sebastiania<br />

commersoniana e Sebastiania brasiliensis apresentaram valores <strong>de</strong> PI superiores a<br />

20%, houve uma redução significativa da contribuição das espécies <strong>de</strong> ampla<br />

distribuição. As espécies Eugenia uniflora e Eugenia uruguayensis, <strong>em</strong>bora<br />

indicadoras da formação aluvial, também apresentaram distribuição <strong>em</strong> alguns<br />

pontos do grupo 2. A espécie Eugenia speciosa, também indicadora, foi restrita a<br />

formação aluvial (FIGURA 13 C).<br />

A partir das observações da distribuição das espécies, po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>limitar a<br />

separação entre a formação submontana e aluvial entre as cotas <strong>de</strong> 40 a 60 metros,<br />

por meio <strong>de</strong> comparação entre as populações <strong>de</strong> Actinost<strong>em</strong>on concolor e<br />

Sebastiania commersoniana, <strong>em</strong> razão do encontro da redução <strong>de</strong> PI <strong>de</strong>ssas<br />

espécies no gradiente. Esse padrão <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong>ssas espécies <strong>em</strong> gradiente<br />

está cont<strong>em</strong>plado entre os padrões propostos por Robert Whittaker (WHITTAKER,<br />

1975 1 apud BROWN e LOMOLINO, 2006), on<strong>de</strong> as amplitu<strong>de</strong>s das curvas <strong>de</strong><br />

ocorrência <strong>de</strong> muitas espécies estão reunidas sobre dispersas ao longo do<br />

gradiente, no interior das curvas <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> poucas espécies dominantes.<br />

Assim, a distribuição das espécies apresenta-se or<strong>de</strong>nada <strong>em</strong> gran<strong>de</strong>s escalas e<br />

confusa <strong>em</strong> escalas locais.<br />

A Floresta Estacional Decidual Submontana está limitada entre as cotas<br />

altimétricas <strong>de</strong> 30 e 400 m, conforme o IBGE (1986). Essa <strong>de</strong>limitação <strong>em</strong> maior<br />

escala está <strong>em</strong> acordo com a <strong>de</strong>limitação <strong>de</strong>talhada realizada na microbacia. É bom<br />

realçar que a altitu<strong>de</strong> <strong>em</strong> si não diferencia as formações <strong>em</strong> razão da ausência <strong>de</strong><br />

1 WHITTAKER, R.H. Communities and Ecosyst<strong>em</strong>s. 2 ed. New York: Macmillan.<br />

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