Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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espécies exclusivas, ou melhor, espécies frequentes e com certa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> na<br />
amostra que representam significância estatística, mesmo que algumas <strong>de</strong>ssas<br />
ocorram <strong>em</strong> outras tipologias, normalmente transicionais. Por outro lado, a<br />
fitossociologia <strong>de</strong>staca as espécies que apresentam valores elevados <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>,<br />
dominância e/ou frequência, que <strong>em</strong> conjunto <strong>de</strong>staca as espécies com maior<br />
importância na estrutura <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada comunida<strong>de</strong>. Na Tabela 7 estão as<br />
espécies selecionadas, conforme os critérios apresentados. Essas estão or<strong>de</strong>nadas<br />
<strong>de</strong> forma <strong>de</strong>crescente por sua significância e importância. O grupo 2 não apresentou<br />
espécie indicadora.<br />
Tabela 7 - As principais espécies indicadoras e <strong>de</strong> alto percentual <strong>de</strong> importância (PI) por grupos <strong>de</strong><br />
similarida<strong>de</strong> florística. Estância Boa Vista, Pantano Gran<strong>de</strong>, RS.<br />
Grupo 1 (FS) Grupo 2 (FA/FS) Grupo 3 (FS)<br />
Indicadora PI PI Indicadora PI<br />
A.concolor<br />
S. bonplandii<br />
C. americana<br />
F.montevi<strong>de</strong>nsis<br />
C. obtusa<br />
A.concolor<br />
L. divaricata<br />
C. americana<br />
M. pungens<br />
S. bonplandii<br />
C. marginatum<br />
L. divaricata<br />
S. brasiliensis<br />
C. sylvestris<br />
L. brasiliensis<br />
120<br />
E. uniflora<br />
G. uruguensis<br />
Eugenia speciosa<br />
S. commersoniana<br />
S. brasiliensis<br />
L. divaricata<br />
Eugenia uniflora<br />
E.uruguayensis<br />
Para ilustrar a distribuição das espécies selecionadas, foram construídos<br />
diagramas <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> suas populações com representação dos PI nos pontos<br />
amostrais or<strong>de</strong>nados <strong>de</strong> forma a representar o gradiente altitudinal (FIGURA 14).<br />
Nessa figura, o diagrama A representou as espécies com maior vinculação com a<br />
formação submontana, o diagrama B <strong>de</strong>stacou as espécies <strong>de</strong> ampla distribuição, e<br />
o gráfico C, representou as espécies com maior vínculo com a formação aluvial.<br />
Actinost<strong>em</strong>on concolor é a principal espécie na caracterização do grupo 1,<br />
<strong>de</strong>limitando-o por meio dos maiores picos <strong>de</strong> PI entre as cotas <strong>de</strong> 67 m a 94 m.<br />
Sorocea bonplandii e Faramea montevi<strong>de</strong>nsis apresentam os seus picos <strong>de</strong> PI nos<br />
pontos amostrais do grupo 1 e menor contribuição no grupo 2, b<strong>em</strong> como<br />
Actinost<strong>em</strong>on concolor, na cota <strong>de</strong> 40 m do ponto amostral 23, a qual <strong>de</strong>limita a<br />
porção inferior da formação submontana na microbacia. As populações <strong>de</strong> Cordia<br />
americana e Chomelia obtusa, apesar <strong>de</strong> predominar<strong>em</strong> na formação submontana,<br />
também ocorreram <strong>em</strong> pontos avançados na planície. Assim, essas espécies são<br />
insatisfatórias para <strong>de</strong>limitação da formação submontana (FIGURA 13 A).<br />
As espécies Luehea divaricata, Chrysophyllum marginatum, Myrcianthes<br />
pungens e Casearia sylvestris apresentaram ampla distribuição, ocorrendo <strong>em</strong> todo