Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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A distribuição dos indivíduos <strong>em</strong> classes <strong>de</strong> altura revelou, para o grupo 3<br />
(FA), que 525 ind.ha -1 concentram-se na altura entre 2 a 8 m, enquanto, nessa<br />
mesma classe este valor correspon<strong>de</strong>u a 418 ind.ha -1 e 308 ind.ha -1 ,<br />
respectivamente, nos grupos 1 (FS) e 2 (FA/FS). No grupo 3 foram verificados<br />
apenas 3 indivíduos (5 ind.ha -1 ) com altura superior a 16 m, com <strong>de</strong>staque para uma<br />
árvore da espécie Sebastiania commersoniana e dois indivíduos da espécie Salix<br />
humboldtiana. Nos d<strong>em</strong>ais grupos, o maior número proporcional <strong>de</strong> árvores por<br />
hectare foi amostrado com altura superior a 16 m, sendo 87,5 ind.ha -1 no grupo 1 e<br />
36 ind.ha -1 no grupo 2 (FIGURA 12).<br />
Figura 12 - Distribuição <strong>de</strong> frequência <strong>em</strong> classes <strong>de</strong> altura dos indivíduos arbóreos amostrados nos<br />
três grupos na Depressão Central. Estância Boa Vista, Pantano Gran<strong>de</strong>, RS.<br />
A distribuição <strong>de</strong> frequência dos indivíduos por classes <strong>de</strong> altura entre os<br />
trechos evi<strong>de</strong>nciou diferenças significativas ( 2 0,05;18 = 483,93; p < 0,0001),<br />
proporcionadas principalmente pelas maiores <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s observadas <strong>de</strong> árvores<br />
com altura entre 4 a 6 m, no grupo 3, e com altura entre 14 a 18 m, no grupo 1.<br />
Também foram verificadas <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s inferiores à esperada <strong>de</strong> árvores na primeira<br />
classe <strong>de</strong> altura e <strong>de</strong> indivíduos com altura superior a 10 m, no grupo 3 (FA).<br />
3.4 DISTRIBUIÇÃO DAS ESPÉCIES NO GRADIENTE<br />
Para caracterização das comunida<strong>de</strong>s no gradiente foram consi<strong>de</strong>radas as<br />
espécies indicadoras apresentadas no capítulo I (p ≤ 0,009) e as cinco primeiras<br />
espécies <strong>de</strong> importância no âmbito fitossociológico <strong>de</strong> cada grupo. Segundo Blum<br />
(2006), esses dois parâmetros são menos subjetivos para a caracterização <strong>de</strong><br />
comunida<strong>de</strong>s <strong>em</strong> gradiente. O porquê disso é que o primeiro método enfoca <strong>em</strong><br />
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