e 60,0 cm/16,5 m), Myrcianthes pungens (56,3 cm/18 m) e Myrsine umbellata (54,8 cm/16 m). A área basal total estimada para o grupo foi <strong>de</strong> 39,9 m 2 .ha -1 . Apesar da diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espécies do estrato médio e superior, o grupo apresenta o sub-bosque praticamente dominando por uma única espécie, Actinost<strong>em</strong>on concolor, encontrando-se sobre unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> solos não hidromórficos, conforme ilustra na Figura 4. Legenda <strong>de</strong> espécies: 1: Actinost<strong>em</strong>on concolor; 2: Luehea divaricata, 3: Cordia americana, 4: Chrysophyllum marginatum, 5: Myrcianthes pungens, 6: Sorocea bonplandii, 7:Trichilia claussenii. Figura 4 - Perfil vertical das parcelas 67 e 96 representativas do grupo 1. Grupo 2 - Aluvial/Submontana FA/FS No grupo 2 foram encontradas 83 espécies (1 exótica), incluídas <strong>em</strong> 59 gêneros e 33 famílias, que somadas às árvores mortas <strong>em</strong> pé (84 ind.) foram resultantes <strong>de</strong> uma amostrag<strong>em</strong> <strong>de</strong> 1.733 indivíduos. As famílias com maior quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> indivíduos foram Euphorbiaceae (17,3%), Salicaceae (10,8%), 103
Myrtaceae (9,7%), Sapotaceae (8,5%) e Sapindaceae (6,5%), que somadas representam 52,8% dos indivíduos amostrados. As famílias mais diversas <strong>em</strong> número <strong>de</strong> espécies foram Myrtaceae (13), Salicaceae (7), Myrsinaceae (6), seguidas por Fabaceae, Euphorbiaceae e Rubiaceae com quatro espécies cada. A espécie com maior frequência nos pontos amostrais foi Casearia sylvestris (95%), logo seguida por Chrysophyllum marginatum (90%), Luehea divaricata (90%), Sebastiania brasiliensis (90%) e Sebastiania commersoniana (85%). As maiores <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s relativas foram constatadas para as espécies Sebastiania brasiliensis (8,8%) e Chrysophyllum marginatum (8,1%). As espécies com maior dominância relativa foram Chrysophyllum marginatum (10,3%), Luehea divaricata (4,8%), Lithrea brasiliensis (5,9%), Enterolobium contortisiliquum (5,7%) e Citharexylum montevi<strong>de</strong>nse (5,9%), conforme Tabela 2. As espécies <strong>em</strong> ord<strong>em</strong> <strong>de</strong> porcentag<strong>em</strong> <strong>de</strong> importância que se <strong>de</strong>stacaram no grupo foram Chrysophyllum marginatum (7,4%), Luehea divaricata (5,5%), Sebastiania brasiliensis (5,4%), Casearia sylvestris (4,9,%), Lithrea brasiliensis (4,7%) e Sebastiania commersoniana (4,6%), além <strong>de</strong> mais outras seis, que <strong>em</strong> conjunto representaram 50,7% do PI (TABELA 2). Esse grupo foi diferente do primeiro pela baixa dominância ecológica <strong>de</strong> Actinost<strong>em</strong>on concolor, resultando <strong>em</strong> um maior valor no índice <strong>de</strong> diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Shannon, potencializada pela maior amplitu<strong>de</strong> geográfica e ambiental abrangida, com 3,62 para uma equabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 0,82. As principais espécies que caracterizaram o dossel <strong>de</strong>sse grupo foram Luehea divaricata e Chrysophyllum marginatum, predominando entre as alturas <strong>de</strong> 10 a 14 m, associadas a outras muitas espécies, como Citharexylum montevi<strong>de</strong>nse, Cordia americana, Diospyros inconstans, Enterolobium contortisiliquum, Ficus cestrifolia, Handroanthus heptaphyllus, Myrcianthes pungens, Myrsine laetevirens e Nectandra megapotamica. Dentre as espécies <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte se <strong>de</strong>stacam Ficus cestrifolia (DAP 85,2 cm e 18 m <strong>de</strong> altura), Enterolobium contortisiliquum (73,1 cm/17 m e 65,6 cm/16 m) e Luehea divaricata (69,5 cm/15,5 m; 67,7 cm/14 m e 65,6 cm/16 m). O estrato médio foi dominado por Sebastiania brasiliensis, Casearia sylvestris, Chrysophyllum marginatum, Lithrea brasiliensis e Sebastiania commersoniana, com altura entre 6 a 10 m (FIGURA 5). 104
- Page 1 and 2:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ MAR
- Page 3 and 4:
Ficha catalográfica elaborada por
- Page 5 and 6:
Em Curitiba- PR: Ao meu grande orie
- Page 7 and 8:
RESUMO O trabalho teve objetivo de
- Page 9 and 10:
of the Jacuí River. For each sampl
- Page 11 and 12:
Figura 4 - Representação da distr
- Page 13 and 14:
Figura 5 - Distribuição dos dados
- Page 15 and 16:
Tabela 4 - Parâmetros de estrutura
- Page 17 and 18:
SUMÁRIO RESUMO....................
- Page 19 and 20:
INTRODUÇÃO Um maior aprofundament
- Page 21 and 22:
são os mais favoráveis para a exp
- Page 23 and 24:
áreas florestais tropicais e subtr
- Page 25 and 26:
Na região da Depressão Central qu
- Page 27 and 28:
período da estação seca algumas
- Page 29 and 30:
dos maiores hiatos da Bacia do Para
- Page 31 and 32:
acamamento plano-paralelo mal defin
- Page 33 and 34:
provindas do norte entre outubro e
- Page 35 and 36:
potencialidade agrícola restringe
- Page 37 and 38:
espécies. A composição florísti
- Page 39 and 40:
foi de forma geral paralela ao curs
- Page 41 and 42:
IBGE. Fundação Instituto Brasilei
- Page 43 and 44:
CAPÍTULO 1 VARIAÇÕES GEO-PEDOLÓ
- Page 45 and 46:
para ocuparem o espaço campestre (
- Page 47 and 48:
a 3 meses de frio, com temperatura
- Page 49 and 50:
Os intervalos de classes de altura
- Page 51 and 52:
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 COMPO
- Page 53 and 54:
FAMÍLIA /Nome Científico FB CG Po
- Page 55 and 56:
(Capítulo I) para esta mesma unida
- Page 57 and 58:
fragmentos (FIGURA 4), com um menor
- Page 59 and 60: Na tabela 2, encontra-se o teste de
- Page 61 and 62: Myrciaria tenella (DC.) O.Berg (N=
- Page 63 and 64: ATL: Atlântico, BUP: Bacia do Urug
- Page 65 and 66: Na formação submontana há predom
- Page 67 and 68: Esse resultado distingue a formaç
- Page 69 and 70: Tabela 4 - Caracterização ambient
- Page 71 and 72: grande variação entre as classes
- Page 73 and 74: Apenas uma amostra enquadrou-se na
- Page 75 and 76: laterais), é importante. Este deta
- Page 77 and 78: A - vista da borda da floresta; B -
- Page 79 and 80: Na planície, o grupo florístico F
- Page 81 and 82: 19). Os solos identificados são o
- Page 83 and 84: Figura 21 - Classes de solos presen
- Page 85 and 86: hortoniana (superficial) e o terren
- Page 87 and 88: encostas. Em oposição, aos solos
- Page 89 and 90: Tabela 8 - Distribuição das class
- Page 91 and 92: Com relação aos contingentes geog
- Page 93 and 94: CARVALHO, P.E.R. Espécies Arbórea
- Page 95 and 96: LORENZI, H. Árvores brasileiras: M
- Page 97 and 98: SCIPIONI, M.C. et al. Regeneração
- Page 99 and 100: CAPÍTULO 2 FITOSSOCIOLOGIA DO COMP
- Page 101 and 102: diferenças de hábitats (RAMBO, 2
- Page 103 and 104: mm.ano -1 , tendo um balanço hídr
- Page 105 and 106: forma aleatória. Esses resultados
- Page 107 and 108: 3.2 DESCRIÇÃO DOS GRUPOS Grupo 1
- Page 109: Nome Científico DA DR FR DoR DoA P
- Page 113 and 114: Nome Científico DA DR FR DoR DoA P
- Page 115 and 116: As unidades de solos presentes ness
- Page 117 and 118: equabilidade de 0,69. Esse valor ba
- Page 119 and 120: Legenda: Seb_com: Sebastiania comme
- Page 121 and 122: determinou um nível intermediário
- Page 123 and 124: Analisando os três grupos, foram i
- Page 125 and 126: predominante desses grupos em solos
- Page 127 and 128: espécies exclusivas, ou melhor, es
- Page 129 and 130: diferença climática, sendo os sol
- Page 131 and 132: Observando a curva de cada espécie
- Page 133 and 134: variação ambiental e pedológica.
- Page 135 and 136: desenvolver um dossel estratificado
- Page 137 and 138: interflúvio da microbacia abrangeu
- Page 139 and 140: LONGHI, S.J. Agrupamento e análise
- Page 141 and 142: CONCLUSÃO GERAL No levantamento fi
- Page 143 and 144: processo de canalização ao longo
- Page 145 and 146: 138 Espécie DoA m²/ha DoR % DA in
- Page 147 and 148: 140 Espécie DoA m²/ha DoR % DA in
- Page 149 and 150: 142 Família Espécie Nome Vulgar R
- Page 151 and 152: 144 Família Espécie Nome Vulgar R
- Page 153 and 154: 146 Perfil/ Classe de solo/ Ponto A
- Page 155 and 156: 148 Perfil/ Classe de solo/ Ponto A
- Page 157 and 158: FAMÍLIA /Nome Científico H SH NH