O grupo 2, consi<strong>de</strong>rado como área <strong>de</strong> ambas as formações FS/FA, foi <strong>em</strong> razão <strong>de</strong> apresentar pontos na planície e encosta, e o grupo 3, aluvial, por pontos exclusivos na planície com predomínio <strong>em</strong> solos hidromórficos. Os pontos representados por Gleissolos <strong>em</strong> torrentes entre a planície e a encosta, foram agrupados no grupo 2 FA/FS. Figura 2 - Análise <strong>de</strong> Correspondência Retificada com representação da classificação dos pontos amostrais por grupos florísticos (A) correlacionados ao gradiente topográfico e (B) os pontos amostrais categorizados por classe <strong>de</strong> solos. Simbologia do Sist<strong>em</strong>a Brasileiro <strong>de</strong> Classificação <strong>de</strong> Solos (Embrapa, 2006) 1º nível: na legenda da figura <strong>em</strong> conjunto com o atributo <strong>de</strong> distinção entre os solos <strong>de</strong> mesma classe <strong>em</strong> primeiro nível. 2º nível: X: Háplico, V: Vermelho, VA: Vermelhoamarelo, BAC: Bruno-acinzentado, T: Argilúvico, F: Pétrico, R: Regolítico, L: Litólico, Y: Flúvico, Q: Quartzarênico. 3º e 4º nível: d: distrófico, al: alítico, a: alumínico, c: concrecionário, e: eutrófico, dh: distro-úmbrico, o: órtico, b: argila <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> baixa, v: argila <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> alta. C: cambissólico. 99
3.2 DESCRIÇÃO DOS GRUPOS Grupo 1 - Submontana No grupo 1 foram encontradas 50 espécies (1 exótica) (TABELA 1), incluídas <strong>em</strong> 38 gêneros e 24 famílias, resultantes <strong>de</strong> uma amostrag<strong>em</strong> <strong>de</strong> 723 indivíduos, incluídas as árvores mortas <strong>em</strong> pé (23 ind.). Dentre as famílias, Euphorbiaceae (58,1%), Myrtaceae (7,3%), Rubiaceae (5,2%), Salicaceae (4,8%), Sapotaceae (3,3%) e Meliaceae (3,3%), foram as mais importantes totalizando 82,0% dos indivíduos amostrados. A família Myrtaceae foi a mais rica com 7 espécies, seguida <strong>de</strong> Euphorbiaceae e Salicaceae com 5 espécies, e Boraginaceae, Lauraceae e Sapindaceae com 3 espécies. As espécies Actinost<strong>em</strong>on concolor, Luehea divaricata, Chrysophyllum marginatum, Cordia americana, Sorocea bonplandii e Chomelia obtusa ocorreram <strong>em</strong> todos os pontos amostrais (100% <strong>de</strong> frequência). A maior <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> relativa foi constatada para espécie Actinost<strong>em</strong>on concolor, representando quase a meta<strong>de</strong> dos indivíduos amostrados (49,5%), seguida por Sorocea bonplandii (5,8%), Myrcianthes pungens (3,7%) e Trichilia claussenii (3,3%). As espécies com maior dominância relativa foram Actinost<strong>em</strong>on concolor (10,5%), Luehea divaricata (10,4%), Cordia americana (9,9%), Chrysophyllum marginatum (9,4%), Myrcianthes pungens (8,6%) e Ficus cestrifolia (6,2%), conforme Tabela 1. Actinost<strong>em</strong>on concolor (laranjeira-do-mato), espécie típica do sub-bosque, foi a mais importante <strong>em</strong> razão <strong>de</strong> sua alta <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> e frequência, representando um valor <strong>de</strong> porcentag<strong>em</strong> <strong>de</strong> importância <strong>de</strong> 21,7% (PI). As d<strong>em</strong>ais espécies <strong>em</strong> importância apresentaram maior porte e menor <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, sendo elas: Luehea divaricata (5,9%), Cordia americana (5,7%), Chrysophyllum marginatum (5,2%) e Myrcianthes pungens (5,1%). Somadas com a laranjeira-do-mato representam 44,0% do total <strong>de</strong> PI (TABELA 1). O índice <strong>de</strong> diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Shannon foi <strong>de</strong> 2,29 para uma equabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 0,60, valor baixo <strong>de</strong> diversida<strong>de</strong> <strong>em</strong> razão da dominância ecológica <strong>de</strong> Actinost<strong>em</strong>on concolor. Com base na complexida<strong>de</strong> florística, esse grupo evidência uma comunida<strong>de</strong> <strong>florestal</strong> secundária <strong>em</strong> estágio sucessional avançado, com estratificação evi<strong>de</strong>nte e dossel relativamente fechado, o que favorece a dominância <strong>de</strong> espécies climax tolerantes à sombra, com altura inferior a 6 m e alta <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> 100
- Page 1 and 2:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ MAR
- Page 3 and 4:
Ficha catalográfica elaborada por
- Page 5 and 6:
Em Curitiba- PR: Ao meu grande orie
- Page 7 and 8:
RESUMO O trabalho teve objetivo de
- Page 9 and 10:
of the Jacuí River. For each sampl
- Page 11 and 12:
Figura 4 - Representação da distr
- Page 13 and 14:
Figura 5 - Distribuição dos dados
- Page 15 and 16:
Tabela 4 - Parâmetros de estrutura
- Page 17 and 18:
SUMÁRIO RESUMO....................
- Page 19 and 20:
INTRODUÇÃO Um maior aprofundament
- Page 21 and 22:
são os mais favoráveis para a exp
- Page 23 and 24:
áreas florestais tropicais e subtr
- Page 25 and 26:
Na região da Depressão Central qu
- Page 27 and 28:
período da estação seca algumas
- Page 29 and 30:
dos maiores hiatos da Bacia do Para
- Page 31 and 32:
acamamento plano-paralelo mal defin
- Page 33 and 34:
provindas do norte entre outubro e
- Page 35 and 36:
potencialidade agrícola restringe
- Page 37 and 38:
espécies. A composição florísti
- Page 39 and 40:
foi de forma geral paralela ao curs
- Page 41 and 42:
IBGE. Fundação Instituto Brasilei
- Page 43 and 44:
CAPÍTULO 1 VARIAÇÕES GEO-PEDOLÓ
- Page 45 and 46:
para ocuparem o espaço campestre (
- Page 47 and 48:
a 3 meses de frio, com temperatura
- Page 49 and 50:
Os intervalos de classes de altura
- Page 51 and 52:
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 COMPO
- Page 53 and 54:
FAMÍLIA /Nome Científico FB CG Po
- Page 55 and 56: (Capítulo I) para esta mesma unida
- Page 57 and 58: fragmentos (FIGURA 4), com um menor
- Page 59 and 60: Na tabela 2, encontra-se o teste de
- Page 61 and 62: Myrciaria tenella (DC.) O.Berg (N=
- Page 63 and 64: ATL: Atlântico, BUP: Bacia do Urug
- Page 65 and 66: Na formação submontana há predom
- Page 67 and 68: Esse resultado distingue a formaç
- Page 69 and 70: Tabela 4 - Caracterização ambient
- Page 71 and 72: grande variação entre as classes
- Page 73 and 74: Apenas uma amostra enquadrou-se na
- Page 75 and 76: laterais), é importante. Este deta
- Page 77 and 78: A - vista da borda da floresta; B -
- Page 79 and 80: Na planície, o grupo florístico F
- Page 81 and 82: 19). Os solos identificados são o
- Page 83 and 84: Figura 21 - Classes de solos presen
- Page 85 and 86: hortoniana (superficial) e o terren
- Page 87 and 88: encostas. Em oposição, aos solos
- Page 89 and 90: Tabela 8 - Distribuição das class
- Page 91 and 92: Com relação aos contingentes geog
- Page 93 and 94: CARVALHO, P.E.R. Espécies Arbórea
- Page 95 and 96: LORENZI, H. Árvores brasileiras: M
- Page 97 and 98: SCIPIONI, M.C. et al. Regeneração
- Page 99 and 100: CAPÍTULO 2 FITOSSOCIOLOGIA DO COMP
- Page 101 and 102: diferenças de hábitats (RAMBO, 2
- Page 103 and 104: mm.ano -1 , tendo um balanço hídr
- Page 105: forma aleatória. Esses resultados
- Page 109 and 110: Nome Científico DA DR FR DoR DoA P
- Page 111 and 112: Myrtaceae (9,7%), Sapotaceae (8,5%)
- Page 113 and 114: Nome Científico DA DR FR DoR DoA P
- Page 115 and 116: As unidades de solos presentes ness
- Page 117 and 118: equabilidade de 0,69. Esse valor ba
- Page 119 and 120: Legenda: Seb_com: Sebastiania comme
- Page 121 and 122: determinou um nível intermediário
- Page 123 and 124: Analisando os três grupos, foram i
- Page 125 and 126: predominante desses grupos em solos
- Page 127 and 128: espécies exclusivas, ou melhor, es
- Page 129 and 130: diferença climática, sendo os sol
- Page 131 and 132: Observando a curva de cada espécie
- Page 133 and 134: variação ambiental e pedológica.
- Page 135 and 136: desenvolver um dossel estratificado
- Page 137 and 138: interflúvio da microbacia abrangeu
- Page 139 and 140: LONGHI, S.J. Agrupamento e análise
- Page 141 and 142: CONCLUSÃO GERAL No levantamento fi
- Page 143 and 144: processo de canalização ao longo
- Page 145 and 146: 138 Espécie DoA m²/ha DoR % DA in
- Page 147 and 148: 140 Espécie DoA m²/ha DoR % DA in
- Page 149 and 150: 142 Família Espécie Nome Vulgar R
- Page 151 and 152: 144 Família Espécie Nome Vulgar R
- Page 153 and 154: 146 Perfil/ Classe de solo/ Ponto A
- Page 155 and 156: 148 Perfil/ Classe de solo/ Ponto A
- Page 157 and 158:
FAMÍLIA /Nome Científico H SH NH