Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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forma aleatória. Esses resultados foram computados conforme Hammer et al.<br />
(2012).<br />
Foram montados histogramas <strong>de</strong> frequência da distribuição da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />
dos indivíduos por classes <strong>de</strong> diâmetro e altura para os grupos, conforme Felfili e<br />
Rezen<strong>de</strong> (2003). Após, as classes foram comparadas pelo teste Qui-Quadrado <strong>de</strong><br />
partição para verificar a existência <strong>de</strong> diferenças entre os fragmentos, sendo os<br />
dados processados pelo software BioEstat 5.0 (AYRES et al., 2007).<br />
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />
3.1 ORDENAMENTO FLORÍSTICO E AMBIENTAL<br />
Como resultado da or<strong>de</strong>nação florística <strong>de</strong>stacaram-se três agrupamentos,<br />
que estão espacialmente setorizados no ambiente <strong>em</strong> cotas altimétricas inferiores (<<br />
50 m), intermediárias (50 – 70 m) e superiores (> 70 m), correlacionados ao primeiro<br />
eixo, com elevado autovalor (0,659; p= 0,001). O segundo eixo obteve baixo<br />
autovalor (0,234, p= 0,935), que expressa baixa significância na or<strong>de</strong>nação (FIGURA<br />
2). Assim, esse resultado evidência, pela alternância na abundância das espécies, a<br />
existência <strong>de</strong> um gradiente, conforme Ter Braak (1995), formado ao longo da<br />
encosta e da planície dos tributários do baixo rio Jacuí.<br />
Os pares <strong>de</strong> eixos 1 vs 2 apresentaram maior R 2 (0,528), com melhor<br />
representação da distribuição dos pontos amostrais para separação dos<br />
agrupamentos e representação do gradiente da microbacia. Para separar os grupos<br />
e subgrupos, baseou-se nas inversões dos eixos <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nação, e também, com<br />
base nas condições edáficas <strong>de</strong> ocorrência dos pontos amostrais e posição na<br />
paisag<strong>em</strong> (FIGURA 2).<br />
Na Figura 2 nota-se alta proximida<strong>de</strong> entre os pontos amostrais do grupo 1,<br />
condicionado pela alta dominância florística, com pontos <strong>de</strong> ocorrência exclusiva na<br />
encosta, sendo assim, <strong>de</strong>finido como formação submontana. Já nos outros<br />
agrupamentos, 2 e 3, a or<strong>de</strong>nação apresentou uma maior espacialização dos pontos<br />
amostrais, acondicionados pelo segundo eixo, resultando na formação <strong>de</strong> subgrupos<br />
ou pontos amostrais isolados, por apresentar<strong>em</strong> florística e condições ambientais<br />
peculiares, que serão abordadas na <strong>de</strong>scrição dos seus respectivos agrupamentos.<br />
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