02.10.2013 Views

1 universidade federal do paraná silvia schmidlin keil crescimento ...

1 universidade federal do paraná silvia schmidlin keil crescimento ...

1 universidade federal do paraná silvia schmidlin keil crescimento ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN¡<br />

SILVIA SCHMIDLIN KEIL<br />

CRESCIMENTO, NUTRI« O E COMPOSI« O DO ”LEO ESSENCIAL DE<br />

SASSAFR¡S SUBMETIDO ¿ FERTILIZA« O E ¿ OMISS O DE NUTRIENTES<br />

CURITIBA<br />

2007<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

1


SILVIA SCHMIDLIN KEIL<br />

CRESCIMENTO, NUTRI« O E COMPOSI« O DO ”LEO ESSENCIAL DE<br />

SASSAFR¡S SUBMETIDO ¿ FERTILIZA« O E ¿ OMISS O DE NUTRIENTES<br />

Tese apresentada como requisito parcial ‡<br />

obtenÁ„o <strong>do</strong> grau de <strong>do</strong>utor em Engenharia<br />

Florestal, ¡rea de ConcentraÁ„o:ìSilviculturaî<br />

<strong>do</strong> Setor de CiÍncias Agr·rias da Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Paran·.<br />

Orienta<strong>do</strong>r: Prof. Dr.Carlos Bruno Reissmann<br />

Co-orienta<strong>do</strong>r : Prof. Dr. Sylvio Pellico Neto<br />

CURITIBA<br />

2007<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

2


Agradecimento<br />

Ao Professor Dr. Carlos Bruno Reissmann, a quem devo este desafio, pela<br />

orientaÁ„o, confianÁa, atenÁ„o e acima de tu<strong>do</strong>, pelo grande ser humano e amigo<br />

compreensivo nas horas mais difÌceis.<br />

Ao Professor Dr Sylvio PÈllico Netto, Decano <strong>do</strong> Centro de CiÍncias<br />

Agr·rias e Ambientais e coordena<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Projeto Sassafr·s, que oportunizou este trabalho, a<br />

instalaÁ„o <strong>do</strong> experimento, orientou e acreditou no meu trabalho.<br />

¿ PontifÌcia Universidade CatÛlica <strong>do</strong> Paran· ñ PUCPR, local onde exerÁo<br />

minhas atividades profissionais, pela concess„o da ·rea experimental e plantas necess·rias<br />

para o estu<strong>do</strong> em casa de vegetaÁ„o e aos professores <strong>do</strong> Curso de Biologia que foram mais <strong>do</strong><br />

que companheiros de trabalho foram amigos em to<strong>do</strong>s os momentos.<br />

Ao Professor Jo„o Oleynik, Vice-reitor da PUCPR, que com todas as suas<br />

responsabilidades teve tempo para dar o apoio e compreens„o nos momentos de dificuldade.<br />

Aos amigos, Eng o Madeireiro Erlon Cortizo Roehrig e Eng o AgrÙnomo<br />

M·rcio Coelho, que incansavelmente auxiliaram em to<strong>do</strong>s os momentos <strong>do</strong>s trabalhos de<br />

campo e laboratÛrio, meu eterno agradecimento, reconhecimento e amizade.<br />

aos professores pelo aprendiza<strong>do</strong>.<br />

¿ UFPR, local onde cresci profissionalmente e aprendi a amar a natureza e<br />

Ao Programa de PÛs-GraduaÁ„o em Engenharia Florestal da UFPR, por me<br />

ter proporciona<strong>do</strong> esta oportunidade.<br />

¿ coordena<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> Curso de PÛs-graduaÁ„o, Professora Dra.Graziela InÍs<br />

Bolzon de Muniz pela compreens„o perante as dificuldades, principalmente nos momentos<br />

delica<strong>do</strong>s de sa˙de e ao funcion·rio Reinal<strong>do</strong> Pinheiro por toda dedicaÁ„o, atenÁ„o e<br />

responsabilidade.<br />

Ao professor Dr. Renato Marques que gentilmente permitiu e a realizaÁ„o<br />

das an·lises foliares necess·rias e aos funcion·rios e amigos <strong>do</strong> laboratÛrio de NutriÁ„o de<br />

Plantas, Roberto e Aldair, pelo auxÌlio laboratorial.<br />

Aos professores Dr. Fl·vio Zaneti e Luiz Antonio Biasi que, mesmo<br />

desconhecen<strong>do</strong> o teor <strong>do</strong> projeto, disponibilizaram a casa de vegetaÁ„o para o experimento.<br />

¿ professora e amiga SÌlvia R. P. Gomes, companheira de trabalho e<br />

pesquisa, pelas sugestıes e auxilio para a compreens„o bot‚nica e poda.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

3


Aos ent„o estagi·rios, hoje amigos e profissionais Eduar<strong>do</strong> Girard, Eoroclito<br />

Tesseroli Neto e Raphael Stedile, que sempre dispostos e atenciosos, muito colaboraram nas<br />

fases experimentais, lembrarei to<strong>do</strong>s os momentos com carinho e saudades.<br />

Aos funcion·rios da Usina Piloto da PUCPR, que se tornaram amigos,<br />

Claudemir P. de Azeve<strong>do</strong>, Manoel S.de Souza, Valdivino Ferreira e Agostinho Honorato,<br />

sempre atenciosos e solÌcitos.<br />

¿ bibliotec·ria Lucieli Ianino Silva, que n„o poupou esforÁos para a<br />

realizaÁ„o da pesquisa bibliogr·fica e correÁıes, meu agradecimento e amizade.<br />

Meu eterno agradecimento, principalmente aos meus filhos, Rodrigo e<br />

Alexandre, que alÈm de estarem presentes em todas as etapas com o amor, carinho e<br />

compreens„o, apoiaram, auxiliaram, incentivaram e confiaram, dan<strong>do</strong> forÁas para chegar atÈ<br />

aqui.<br />

Aos meus pais, exemplo de vida, que ensinaram a lutar, a n„o desanimar e a<br />

sonhar e ao meu esposo pela paciÍncia nos momentos de ausÍncia.<br />

A Deus, embora n„o possa ser visto ou toca<strong>do</strong>, sei que sem Sua m„o<br />

protetora n„o teria percorri<strong>do</strong> este caminho.<br />

Meu muito obriga<strong>do</strong> a to<strong>do</strong>s que indiretamente, mas n„o com menor<br />

import‚ncia, contribuÌram para realizaÁ„o deste trabalho, amigos, irm„s e cunha<strong>do</strong>s.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

4


Sem o apoio e a presenÁa constante daqueles<br />

que s„o a verdadeira raz„o para tu<strong>do</strong> que<br />

faÁo,com certeza n„o teria chega<strong>do</strong> atÈ aqui.<br />

Aos meus filhos Rodrigo e Alexandre<br />

dedico este trabalho com muito carinho.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

5


"O valor das coisas n„o est· no tempo que elas<br />

duram, mas na intensidade com que acontecem.<br />

Por isso existem momentos inesquecÌveis, coisas<br />

inexplic·veis e pessoas incompar·veis"<br />

6<br />

Fernan<strong>do</strong> Pessoa<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!


LISTA DE FIGURAS<br />

Figura 1 - Aspecto geral da ·rvore de O. o<strong>do</strong>rifera, municÌpio de Fazenda Rio Grande,<br />

PR............................................................................................................................ 15<br />

Figura 2.1 - Ocotea o<strong>do</strong>rifera apÛs 2 e 12 meses em casa de vegetaÁ„o................................. 43<br />

Figura 2.2 - Poda em casa de vegetaÁ„o................................................................................. 47<br />

Figura 2.3 - Ramo sem rebrota apÛs poda............................................................................... 47<br />

Figura 2.4 - CorrelaÁ„o entre altura e di‚metro da Ocotea o<strong>do</strong>rifera apÛs 24 meses em casa<br />

de vegetaÁ„o.......................................................................................................... 49<br />

Figura 2.5 - Rebrota apÛs estresse........................................................................................... 50<br />

Figura 2.6 - RelaÁ„o massa seca sistema radicular/ massa seca parte aÈrea (MSSR/ MSPA),<br />

com base no peso de matÈria seca em plantas de sassafr·s submetidas a<br />

tratamentos com omiss„o de nutrientes................................................................ 51<br />

Figura 2.7 - Aspecto alonga<strong>do</strong> e desuniforme das folhas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera quan<strong>do</strong> o Zn<br />

foi omiti<strong>do</strong>............................................................................................................. 53<br />

Figura 2.8 - CorrelaÁ„o entre massa seca da parte aÈrea (MSPA) e a relaÁ„o N/P da Ocotea<br />

o<strong>do</strong>rifera................................................................................................................ 54<br />

Figura 2.9 - Dano em folhas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera causa<strong>do</strong> por mosca branca em casa de<br />

vegetaÁ„o.............................................................................................................. 55<br />

Figura 2.10 - Trialeurodes vaporariorum................................................................................ 55<br />

Figura 2.11 - CorrelaÁ„o entre massa seca da parte aÈrea (MSPA) e a relaÁ„o P/Zn da Ocotea<br />

o<strong>do</strong>rifera.............................................................................................................. 56<br />

Figura 2.12 - CorrelaÁ„o entre MSPA (g) e Fe (mg/kg) para a Ocotea o<strong>do</strong>rifera................... 57<br />

Figura 2.13 - CorrelaÁ„o entre MSPA (g) e Mn(mg/kg) para a Ocotea o<strong>do</strong>rifera.................. 57<br />

Figura 3.1 - LocalizaÁ„o da ·rea experimental........................................................................ 62<br />

Figura 3.2 - Experimento em floresta natural.......................................................................... 63<br />

Figura 3.3 - Raiz de Ocotea o<strong>do</strong>rifera em soluÁ„o com azul de metileno............................... 65<br />

Figura 3.4 - Poda no campo: tesoura de poda com cabo extensor........................................... 68<br />

Figura 3.5 - ExtraÁ„o <strong>do</strong> Ûleo essencial................................................................................... 70<br />

Figura 3.6 - ”leo essencial verde............................................................................................. 74<br />

Figura 3.7 - Cromatogramas das amostras da primavera: Controle, AdubaÁ„o completa e<br />

Omiss„o de N da Ocotea o<strong>do</strong>rifera....................................................................... 77<br />

Figura 3.8 - Cromatogramas das amostras da primavera: Omiss„o de P; Omiss„o de K e<br />

Omiss„o de Ca da Ocotea o<strong>do</strong>rifera..................................................................... 78<br />

Figura 3.9 - Cromatogramas das amostras da primavera: Omiss„o de Mg; Omiss„o de S e<br />

Omiss„o de B da Ocotea o<strong>do</strong>rifera....................................................................... 79<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

7


Figura 3.10 - Cromatogramas das amostras da primavera: Omiss„o de Zn e AdubaÁ„o<br />

org‚nica da Ocotea o<strong>do</strong>rifera............................................................................. 80<br />

Figura 3.11 - Espectros de massa <strong>do</strong> ·-pineno(1), canfeno (2), mirceno(3), ‚-pineno (4) e ·-<br />

felandreno (5) <strong>do</strong> Ûleo das folhas da primavera de Ocotea o<strong>do</strong>rifera................. 81<br />

Figura 3.12 - Espectros de massa <strong>do</strong> p-cimeno(1), o-cimeno (2),limoneno(3),·-terpineol (4)<br />

e linalol (5) <strong>do</strong> Ûleo das folhas da primavera de Ocotea o<strong>do</strong>rifera..................... 82<br />

Figura 3.13 - Espectros de massa da c‚nfora (1), safrol (2), germacreno (3), espatulenol (4) e<br />

globulol (5) <strong>do</strong> Ûleo das folhas da primavera de Ocotea o<strong>do</strong>rifera.................... 83<br />

Figura 3.14 - Teor percentual de Safrol e C‚nfora nas folhas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera................ 86<br />

Figura 3.15 - CorrelaÁ„o entre o teor de safrol (%) e o teor de Zn e B das folhas de Ocotea<br />

o<strong>do</strong>rifera............................................................................................................... 87<br />

Figura 3.16 - CorrelaÁ„o entre o teor de safrol (%) e o teor de Cu......................................... .88<br />

Figura 3.17 - CorrelaÁ„o entre o teor de safrol (%) e a relaÁ„o Fe/Mn das folhas de Ocotea<br />

o<strong>do</strong>rifera.............................................................................................................. 89<br />

Figura 3.18 - Rebrota apÛs poda campo.................................................................................. 90<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

8


LISTA DE TABELAS<br />

Tabela 2.1 - Resulta<strong>do</strong>s analÌticos <strong>do</strong> solo <strong>do</strong> viveiro de Tijucas <strong>do</strong> Sul utiliza<strong>do</strong> nos vasos,<br />

antes da fertilizaÁ„o.............................................................................................. 43<br />

Tabela 2.2 - An·lise quÌmica <strong>do</strong> solo para os tratamentos apÛs a aplicaÁ„o <strong>do</strong>s tratamentos<br />

com a tÈcnica <strong>do</strong> nutriente faltante....................................................................... 44<br />

Tabela 2.3 - Quantidade utilizada de nutriente para cada tratamento em mg.kg -1 de solo....... 44<br />

Tabela 2.4 - Altura, di‚metro <strong>do</strong> colo (DC), relaÁ„o altura (H)/di‚metro <strong>do</strong> colo (DC), matÈria<br />

seca da parte aÈrea (MSPA) e massa seca <strong>do</strong> sistema radicular (MSSR), massa<br />

seca total(MST) e relaÁ„o raiz/parte aÈrea (MSSR/MSPA) de mudas de Ocotea<br />

o<strong>do</strong>rifera em funÁ„o da omiss„o de nutrientes, apÛs 24 meses em casa de<br />

vegetaÁ„o.............................................................................................................. 48<br />

Tabela 2.5 - ComposiÁ„o mineral das folhas, da primavera, das plantas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera<br />

conduzidas em casa de vegetaÁ„o........................................................................ 53<br />

Tabela 3.1 - Resulta<strong>do</strong>s analÌticos <strong>do</strong> solo da floresta da Fazenda Experimental Gralha<br />

Azul....................................................................................................................... 64<br />

Tabela 3.2 - Quantidade utilizada de nutriente para cada tratamento em mg.kg -1 de solo...... 66<br />

Tabela 3.3 - ComposiÁ„o mineral das folhas da primavera de Ocotea o<strong>do</strong>rifera coletadas no<br />

municÌpio de Fazenda Rio Grande nos diferentes tratamentos avalia<strong>do</strong>s............ 72<br />

Tabela 3.4 - ComposiÁ„o percentual <strong>do</strong> Ûleo essencial das folhas da primavera da Ocotea<br />

o<strong>do</strong>rifera, para os tratamentos: controle (solo natural), completo (macro e micro-<br />

nutrientes), omiss„o de N (-N), omiss„o de P (-P), omiss„o K (-K), omiss„o de<br />

Ca (-Ca), omiss„o de Mg (-Mg), omiss„o de S (-S), omiss„o de B (-B), omiss„o<br />

Zn (-Zn) e com adubaÁ„o org‚nica (esterco bovino curti<strong>do</strong>)................................. 76<br />

Tabela 3.5 - ComposiÁ„o mineral das folhas das plantas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera <strong>do</strong> tratamento<br />

controle, conduzidas em casa de (CV) e na floresta (F)...................................... 90<br />

LISTA DE QUADROS<br />

Quadro 1 - RelaÁıes biogenÈticas entre os alcalÛides da famÌlia Lauraceae.......................... 21<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

9


CCD - cromatografia em camada delgada<br />

DC - di‚metro <strong>do</strong> colo<br />

LISTA DE ABREVIATURAS<br />

GC/MS - cromatografia massa/ espectrometria de massa<br />

H - altura<br />

MSPA - massa seca parte aÈrea<br />

MSSR - massa seca <strong>do</strong> sistema radicular<br />

MST - massa seca total<br />

m/z - raz„o entre massa e carga<br />

Rf - fator de retenÁ„o<br />

RMN - resson‚ncia magnÈtica nuclear<br />

p.a. - puro para an·lise<br />

VIS - visÌvel<br />

UV- ultra violeta<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

10


SUM¡RIO<br />

LISTA DE FIGURAS ..............................................................................................................05<br />

LISTA DE FIGURAS...............................................................................................................07<br />

LISTA DE FIGURAS ..............................................................................................................07<br />

LISTA DE ABREVIATURAS.................................................................................................08<br />

RESUMO .................................................................................................................................13<br />

ABSTRACT .............................................................................................................................14<br />

CAPÕTULO 1 ...........................................................................................................................18<br />

1.1 ConsideraÁıes gerais e distribuiÁ„o geogr·fica da Ocotea o<strong>do</strong>rifera...............................18<br />

1.2 ”leo essencial.....................................................................................................................20<br />

1.2.1 Import‚ncia econÙmica <strong>do</strong> Ûleo essencial da Ocotea o<strong>do</strong>rÌfera ......................................20<br />

1.2.2 Perfil quÌmico das Lauraceaes........................................................................................22<br />

1.2.2.1 Nitrofeniletano .............................................................................................................22<br />

1.2.2.2 AlcalÛides.....................................................................................................................22<br />

1.2.2.3 Arilpropanoides............................................................................................................23<br />

1.2.2.4 Benzoatos .....................................................................................................................23<br />

1.2.2.5 Pironas..........................................................................................................................23<br />

1.2.2.6 Terpenoides ..................................................................................................................24<br />

1.2.3 ComposiÁ„o <strong>do</strong> Ûleo essencial das Lauraceaes...............................................................24<br />

1.3 ”leo essencial e AdubaÁ„o...............................................................................................26<br />

1.4 Fertilidade <strong>do</strong> solo e nutriÁ„o de espÈcies nativas............................................................28<br />

1.4.1 Fertilidade <strong>do</strong> solo...........................................................................................................28<br />

1.5 FunÁ„o <strong>do</strong>s minerais .........................................................................................................32<br />

1.5.1 NitrogÍnio........................................................................................................................33<br />

1.5.2 FÛsforo ............................................................................................................................33<br />

1.5.3 Pot·ssio............................................................................................................................34<br />

1.5.4 C·lcio ..............................................................................................................................34<br />

1.5.5 MagnÈsio .........................................................................................................................34<br />

1.5.6 Enxofre ............................................................................................................................35<br />

1.5.7 Boro.................................................................................................................................35<br />

1.5.8 Ferro ................................................................................................................................36<br />

1.5.9 ManganÍs ........................................................................................................................36<br />

1.5.10 Zinco..............................................................................................................................36<br />

1.5.11 Cobre .............................................................................................................................37<br />

1.6 Literatura Citada...............................................................................................................37<br />

CAPÕTULO 2 ...........................................................................................................................43<br />

2. 1 IntroduÁ„o......................................................................................................................43<br />

2.2 Materiais e MÈto<strong>do</strong>s .........................................................................................................44<br />

2.2.1 LocalizaÁ„o <strong>do</strong> experimento............................................................................................44<br />

2.2.2 FertilizaÁ„o ......................................................................................................................45<br />

2.2.3 An·lise Foliar ..................................................................................................................48<br />

2.2.4 Biomassa Vegetal............................................................................................................49<br />

2.2.5 An·lise EstatÌstica ...........................................................................................................49<br />

2.3 Resulta<strong>do</strong>s e Discuss„o.....................................................................................................50<br />

2.3.1 Desenvolvimento em altura, di‚metro <strong>do</strong> colo e biomassa.............................................50<br />

2.4 ConsideraÁıes finais.........................................................................................................60<br />

2.5 Conclusıes........................................................................................................................60<br />

2.6 ReferÍncias citadas ...........................................................................................................61<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

11


CAPÕTULO 3 ...........................................................................................................................63<br />

3.1 IntroduÁ„o.........................................................................................................................63<br />

3.2 Materiais e MÈto<strong>do</strong>s .........................................................................................................64<br />

3.2.1 LocalizaÁ„o, Clima e Solo da ¡rea Experimental...........................................................64<br />

3.2.2 FertilizaÁ„o .....................................................................................................................66<br />

3.2.3 An·lise Foliar ..................................................................................................................69<br />

3.2.3.1 An·lise quÌmica foliar ..................................................................................................70<br />

3.2.3.2 An·lise <strong>do</strong> Ûleo essencial ............................................................................................71<br />

3.2.3.2.1 ExtraÁ„o <strong>do</strong> Ûleo essencial .......................................................................................71<br />

3.2.3.2.2 An·lise <strong>do</strong>s componentes <strong>do</strong> Ûleo essencial.............................................................72<br />

3.2.3.2.3 Cromatografia em camada delgada ...........................................................................72<br />

3.2.3.2.4 Cromatografia capilar de alta resoluÁ„o acoplada a um detector de massas............73<br />

3.2.4 An·lise EstatÌstica ...........................................................................................................73<br />

3.3 Resulta<strong>do</strong>s e Discuss„o.....................................................................................................74<br />

3.3.1 ComposiÁ„o mineral das folhas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera .....................................................74<br />

3.3.2 ”leo essencial.................................................................................................................76<br />

3.3.2.1 ColoraÁ„o e densidade <strong>do</strong> Ûleo essencial .....................................................................76<br />

3.3.2.2 Constituintes <strong>do</strong> Ûleo essencial ...................................................................................77<br />

3.4 ConsideraÁıes finais.........................................................................................................93<br />

3.5 Conclusıes........................................................................................................................93<br />

3.6 Literatura citada................................................................................................................94<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

12


RESUMO<br />

O presente trabalho teve por objetivo avaliar os aspectos nutricionais e o efeito da fertilizaÁ„o<br />

e da omiss„o de nutrientes no desenvolvimento de pl‚ntulas de canela sassafr·s (Ocotea<br />

o<strong>do</strong>rifera (Vell.) Rohwer) e na composiÁ„o <strong>do</strong> Ûleo essencial extraÌ<strong>do</strong> das folhas da planta. O<br />

experimento foi conduzi<strong>do</strong> em casa de vegetaÁ„o e floresta natural durante 24 meses,<br />

constan<strong>do</strong> de 11 tratamentos e cinco repetiÁıes, com coletas sazonais, sen<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> o<br />

material obti<strong>do</strong> na primavera para as an·lises nutricionais e de Ûleo essencial. Os tratamentos<br />

consistiram de controle (solo natural), adubaÁ„o completa (N, P, K, Ca, Mg, S, Zn, B),<br />

adubaÁ„o com omiss„o individual de nutrientes (-N, -P, -K, -Ca, -Mg, -S, -B, -Zn) e<br />

tratamento com adubaÁ„o org‚nica (esterco bovino curti<strong>do</strong>). Para o experimento em casa de<br />

vegetaÁ„o foram utiliza<strong>do</strong>s vasos com solo de baixa fertilidade natural e pl‚ntulas de canela<br />

sassafr·s oriundas de regeneraÁ„o natural dispostos em delineamento estatÌstico inteiramente<br />

casualiza<strong>do</strong>. Para o experimento em casa de vegetaÁ„o foram avalia<strong>do</strong>s desenvolvimento em<br />

altura, di‚metro <strong>do</strong> colo e biomassa. O experimento em floresta foi conduzi<strong>do</strong> na Fazenda<br />

Experimental da PUCPR, no municÌpio de Fazenda Rio Grande, sen<strong>do</strong> utilizadas 55 ·rvores<br />

adultas com DAP maior ou igual a 10 cm e idade aproximada entre 15 e 20 anos, sen<strong>do</strong><br />

avaliada a composiÁ„o <strong>do</strong> Ûleo essencial extraÌ<strong>do</strong> das folhas da canela sassafr·s. Concluiu-se<br />

que para o <strong>crescimento</strong> em altura da canela sassafr·s, o nutriente mais limitante foi o enxofre<br />

e para o di‚metro <strong>do</strong> colo foi a fertilizaÁ„o com macro e micronutrientes, embora n„o tenha<br />

havi<strong>do</strong> diferenÁa significativa entre os tratamentos. A massa seca radicular foi reduzida<br />

quan<strong>do</strong> da fertilizaÁ„o com macro e micronutrientes e a massa seca aÈrea quan<strong>do</strong> se omitiu N<br />

e P. A adubaÁ„o org‚nica demonstrou ser eficiente, tanto para o incremento em altura, quanto<br />

para a produÁ„o de massa foliar. Os principais componentes <strong>do</strong> Ûleo essencial extraÌ<strong>do</strong> das<br />

folhas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera foram o safrol e a c‚nfora, com teores varian<strong>do</strong> entre 28-74% e<br />

1,13-33,81%, respectivamente. Para a composiÁ„o <strong>do</strong> Ûleo essencial, o K, Mg, B e Zn<br />

afetaram a produÁ„o de safrol. A omiss„o <strong>do</strong> Zn aumentou o teor de safrol, enquanto a <strong>do</strong> P<br />

reduziu a percentagem de c‚nfora, que foi ausente no tratamento que sofreu omiss„o de zinco.<br />

Palavras-chave: Ocotea o<strong>do</strong>rifera, safrol, omiss„o de nutriente.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

13


ABSTRACT<br />

The present paper has as objective the evaluation of the nutritional aspects, fertilization effect<br />

and omission of nutrients in the plants grow of canela sassafras (Ocotea o<strong>do</strong>rifera (Vell.)<br />

Rohwer) and in the composition of essential oil extract of the plant leaves. The experiment<br />

was conducted in a vegetation house and in a natural forest for 24 months, consisting of 11<br />

treatments and five repetitions, with seasonal collections, using the springer material to<br />

nutrition and essential oil analyses. The treatments consisted of control (natural soil),<br />

complete fertilization (N, P, K, Ca, Mg, S, Zn and B), fertilization with individual nutrients<br />

omission (-N, -P, -K, -Ca, -Mg, -S, -B, -Zn) and organic fertilization (bovine manure). For the<br />

experiment in the vegetation house, natural fertility soil and plants of cinnamon sassafras<br />

originally from natural regeneration dispossess in causality statistical delineation were<br />

utilized. For the vegetation house experiment, plants height, diameter length and biomass<br />

were evaluated. The experiment in forest took place in the experimental farm of PUCPR,<br />

located in the municipal district of Fazenda Rio Grande-PR, using 55 trees with greater or<br />

equal to the 10cm of the DAP and age between 15 and 20 years old, evaluating the oil<br />

composition extracted of cinnamon sassafras leaves. It was concluded that, to the<br />

development in height of the cinnamon sassafras, the more limited nutrient were sulphur and<br />

to the diameter length was the fertilization with macro and micronutrients, but there was no<br />

significant difference between the treatments. The roots dry mass reduced when used macro<br />

and micronutrients fertilization, and the dry mass of the aerial part with the omission of N and<br />

P. The organic fertilization demonstrated to be efficient, so much for the increment in height,<br />

as for the production of foliar mass. The main components of essential oil extract of the<br />

Ocotea o<strong>do</strong>rifera leaves were safrole and camphor, with tenors varying between 28-74% and<br />

1,13-33,81%, respectively. For the composition of the essential oil the K, Mg, B and Zn<br />

affected production of safrole. The omission of Zn increased the safrole content, while the<br />

one of P reduced the camphor percentage, which was absent in the treatment that suffered<br />

omission of zinc.<br />

Word-key: Ocotea o<strong>do</strong>rifera, safrol, nutrient omission.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

14


IntroduÁ„o geral<br />

Durante muitos anos a exuber‚ncia das florestas e a amplitude territorial <strong>do</strong><br />

Brasil, levavam a supor que o potencial de recursos florestais era ilimita<strong>do</strong>, entretanto a<br />

exploraÁ„o sistem·tica, ou mesmo a sua substituiÁ„o por outras culturas, alia<strong>do</strong> ao processo de<br />

colonizaÁ„o <strong>do</strong> Brasil, revelou um quadro de desmatamento indiscrimina<strong>do</strong>.<br />

AtÈ o inÌcio da dÈcada de 90, o Brasil era o principal produtor de safrol<br />

(Ûleo essencial) extraÌ<strong>do</strong> da canela sassafr·s no sul <strong>do</strong> paÌs, ten<strong>do</strong> ampla dispers„o no Esta<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Paran·, ocorren<strong>do</strong> na Floresta Atl‚ntica, nas florestas com Arauc·ria e nas formaÁıes<br />

tropicais <strong>do</strong> norte <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. Entretanto, a exploraÁ„o extrativista da canela sassafr·s, sem um<br />

manejo adequa<strong>do</strong>, fez com que a espÈcie fosse incluÌda na lista oficial de espÈcies brasileiras<br />

ameaÁadas de extinÁ„o, fato que motivou os Ûrg„os ambientais a proibir sua exploraÁ„o<br />

(BRASIL, 1992).<br />

A Ocotea o<strong>do</strong>rifera (Figura 1), conhecida popularmente como canela<br />

sassafr·s, possui fatores de produÁ„o e dispers„o que segun<strong>do</strong> Auer e GraÁa (1995) dificultam<br />

a sua regeneraÁ„o natural como: a produÁ„o irregular e baixo vigor de sementes, predaÁ„o <strong>do</strong>s<br />

frutos e sementes por p·ssaros e insetos e apodrecimento das sementes por fungos, portanto, o<br />

uso sustenta<strong>do</strong> È fundamental para a preservaÁ„o da espÈcie.<br />

A dificuldade para um manejo sustenta<strong>do</strong>, de forma adequada, da canela<br />

sassafr·s, bem como para as florestas naturais, de um mo<strong>do</strong> geral, È devi<strong>do</strong> ao fato de n„o ter<br />

seus mecanismos de sustentaÁ„o totalmente conheci<strong>do</strong>s, motivo pelo qual os trabalhos<br />

levanta<strong>do</strong>s s„o de diversas espÈcies nativas e n„o especificamente nutriÁ„o da O. o<strong>do</strong>rifera,<br />

uma vez que n„o temos estu<strong>do</strong>s para essa espÈcie.<br />

O manejo de florestas volta<strong>do</strong> n„o sÛ para a ind˙stria madeireira, mas<br />

tambÈm para a extraÁ„o de Ûleo essencial de forma sustent·vel, vem de encontro com as<br />

necessidades econÙmicas e sociais <strong>do</strong> paÌs. Uma vez que as ind˙strias de papel e celulose,<br />

carv„o vegetal, madeira serrada, chapas, aglomera<strong>do</strong>s, resinas e Ûleos essenciais constituem<br />

os setores florestais brasileiro, respons·veis por <strong>do</strong>is milhıes de empregos diretos e indiretos<br />

(SILVEIRA; GAVA, 2003).<br />

Segun<strong>do</strong> IBGE (2007), a produÁ„o prim·ria florestal <strong>do</strong> PaÌs, em 2005,<br />

somou pouco mais de 10 bilhıes de reais, <strong>do</strong>s quais 66,4% provieram da silvicultura e 33,6%<br />

<strong>do</strong> extrativismo vegetal. O destaque de incremento de produÁ„o entre os anos de 2004 e 2005<br />

foi a produÁ„o de folhas de eucalipto para a extraÁ„o de Ûleo essencial, que passou de 33.572<br />

toneladas para 889.138 toneladas. Entretanto, madeiras nobres no merca<strong>do</strong> e mesmo nas<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

15


florestas s„o escassas. A expans„o <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r de Ûleo de madeira de sassafr·s<br />

(safrol) e a proibiÁ„o <strong>do</strong> corte das ·rvores nativas remanescentes, aliada a grande import‚ncia<br />

ambiental, demonstram a relev‚ncia da conservaÁ„o da canela sassafr·s no contexto da<br />

biodiversidade brasileira e asseguram a necessidade de desenvolvimento de pesquisas com<br />

espÈcies florestais nativas que busquem a revers„o <strong>do</strong> quadro atual, mediante reflorestamentos<br />

e alternativas de manejo sustent·vel, que permitam a extraÁ„o <strong>do</strong> Ûleo essencial sem o corte<br />

da ·rvore, ou seja, extraÁ„o <strong>do</strong> Ûleo da ·rea foliar.<br />

O presente trabalho teve como objetivo estudar a influÍncia da omiss„o de<br />

nutrientes e fertilizaÁ„o na composiÁ„o <strong>do</strong> Ûleo extraÌ<strong>do</strong> de plantas adultas de Ocotea<br />

o<strong>do</strong>rifera <strong>do</strong> MunicÌpio de Fazenda Rio Grande, e sobre o <strong>crescimento</strong> e produÁ„o de<br />

biomassa de pl‚ntulas conduzidas em casa de vegetaÁ„o, ten<strong>do</strong> como substrato solo de baixa<br />

disponibilidade nutricional.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

16


Figura 1 - Aspecto geral da ·rvore de O. o<strong>do</strong>rifera, municÌpio de Fazenda Rio Grande, PR<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

17


CAPÕTULO 1<br />

CANELA SASSAFRAS - POSSIBILIDADES E PERSPECTIVAS NUTRICIONAIS DE<br />

ESP…CIES FLORESTAIS NATIVAS<br />

1.1 ConsideraÁıes gerais e distribuiÁ„o geogr·fica da Ocotea o<strong>do</strong>rifera<br />

A famÌlia Lauraceae tem grande import‚ncia no ecossistema florestal, sen<strong>do</strong><br />

encontrada tanto nas regiıes tropicais, quanto subtropicais.<br />

Marques (2001), estudan<strong>do</strong> a import‚ncia das Lauraceas, levantou 52<br />

espÈcies que apresentam uma grande diversidade de usos, com destaque as que possuem<br />

utilizaÁ„o medicinal e na ind˙stria, sen<strong>do</strong> que os gÍneros Aniba, Nectandra e Ocotea<br />

apresentaram o maior n˙mero de espÈcies de interesse econÙmico.<br />

O autor menciona que O. o<strong>do</strong>rifera (Nees), identificada em Santa Catarina<br />

em 1939, ficou sen<strong>do</strong> conhecida como ìcanela-sassafr·sî, devi<strong>do</strong> ao Ûleo extraÌ<strong>do</strong> dela ser<br />

semelhante ao da espÈcie Sassafras albidum Nutt, tÌpica da AmÈrica <strong>do</strong> Norte que tem como<br />

componente principal o safrol.<br />

Segun<strong>do</strong> Rizzini (1971), o gÍnero Ocotea, detÈm cerca de 300 espÈcies que<br />

ocorrem principalmente na AmÈrica tropical. As duas espÈcies brasileiras de maior<br />

import‚ncia econÙmica s„o Ocotea porosa (imbuÌa), que ocorre em Minas Gerais, Rio de<br />

Janeiro, S„o Paulo, Paran· e Santa Catarina e Ocotea o<strong>do</strong>rifera (Vellozo) Rohwer, conhecida<br />

popularmente por sassafr·s brasileiro no Paran· e Santa Catarina (VATTIMO, 1980).<br />

Segun<strong>do</strong> Carvalho (1994), a Ocotea o<strong>do</strong>rifera È conhecida popularmente<br />

por Canela-sassafr·s (PR, SC), Canela-cheirosa, Canela-funcho (SP), Canela-parda, Sassafr·s<br />

brasileiro e Louro cheiroso.<br />

ìNa floresta a canela sassafr·s, atinge 25 m de altura e 120 cm de di‚metro ‡<br />

altura <strong>do</strong> peito (DAP), mas normalmente n„o ultrapassa de 8-16 m de altura e 30-50 cm de<br />

DAP no descampa<strong>do</strong>, inclusive, no cerra<strong>do</strong> assume h·bito particular: tronco curto e copa<br />

baixa, esfÈrica e fechada, n„o ultrapassan<strong>do</strong> 10 m de alturaî (RIZZINI, 1971). Ocorre na<br />

Floresta OmbrÛfila Densa (Floresta Atl‚ntica), <strong>do</strong> sul da Bahia (15 o S) ao Rio Grande <strong>do</strong> Sul<br />

(29 o 50íS). Observada com relativa freq¸Íncia nos campos de altitude da serra da Mantiqueira<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

18


em Minas Gerais e S„o Paulo e nas matas de pinhais <strong>do</strong> Paran·, Santa Catarina e Rio Grande<br />

<strong>do</strong> Sul (LORENZI, 1992).<br />

A ocorrÍncia da canela sassafr·s se d· em diferentes faixas de altitude, entre<br />

10 e 1200 m, portanto sujeita a diferentes regimes pluviomÈtricos, que v„o de 1200 a 2000<br />

mm de mÈdia anual e temperatura mÈdia anual entre 12 e 23 o C. Segun<strong>do</strong> a classificaÁ„o<br />

clim·tica de Koeppen enquadra-se como tropical (Af e Aw); subtropical ˙mi<strong>do</strong> (Cfa);<br />

tempera<strong>do</strong> ˙mi<strong>do</strong> (Cfb) e subtropical de altitude (Cwa e Cwb) (CARVALHO, 1994). A<br />

dispers„o da Ocotea o<strong>do</strong>rifera È irregular e descontÌnua, constituin<strong>do</strong> densos povoamentos em<br />

algumas ·reas e em outras È rara (CARVALHO, 1994). Para Kageyama et al. (2003) a ampla<br />

dispers„o geogr·fica È um indicativo de que a espÈcie possa apresentar altos nÌveis de<br />

diversidade genÈtica entre as populaÁıes em comparaÁ„o ‡ mÈdia das espÈcies arbÛreas<br />

tropicais o que lhe pode conferir a capacidade de ocupar diferentes habitats. PÈllico Neto e<br />

Weber (2004) avalian<strong>do</strong> o comportamento da regeneraÁ„o natural <strong>do</strong> sassafr·s no municÌpio<br />

de Fazenda Rio Grande, Paran·, regi„o metropolitana de Curitiba, observaram uma<br />

mortalidade acentuada ‡ medida que aumenta a competiÁ„o com outras espÈcies e concluÌram<br />

que embora exista uma grande quantidade de plantas no inÌcio da regeneraÁ„o natural, apenas<br />

uma atingir· a idade adulta para cada matriz produtora de semente.<br />

A canela sassafr·s floresce em diferentes Èpocas <strong>do</strong> ano, pre<strong>do</strong>minan<strong>do</strong> nos<br />

meses de agosto a setembro e a maturaÁ„o <strong>do</strong>s frutos tambÈm È vari·vel, mas com maior<br />

intensidade nos meses de abril a junho (LORENZI, 1992).<br />

Quinet e Andreata (2002) mencionam que no Rio de Janeiro o florescimento<br />

ocorre nos meses de fevereiro, outubro e dezembro e a frutificaÁ„o em maio e novembro.<br />

A Ocotea o<strong>do</strong>rifera È uma planta adaptada a <strong>crescimento</strong> no interior da mata<br />

˙mida e sombria, ten<strong>do</strong> desenvolvimento relativamente lento, principalmente nos primeiros<br />

anos, ou seja, exige de baixa a mÈdia intensidade de sombreamento quan<strong>do</strong> jovem,<br />

demonstran<strong>do</strong> <strong>crescimento</strong>, forma e sobrevivÍncia satisfatÛrios quan<strong>do</strong> em plantio misto, em<br />

pleno sol e em solo fÈrtil (CARVALHO, 1994, 2003).<br />

Cetnarski Filho (2003), em estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s no MunicÌpio de Tijucas <strong>do</strong><br />

Sul - PR, concluiu que plantas de regeneraÁ„o natural conduzidas em viveiro por 120 dias s„o<br />

uma alternativa vi·vel para o plantio de sassafr·s, uma vez que apresentaram maiores Ìndices<br />

de sobrevivÍncia quan<strong>do</strong> submetidas a tratamentos com sombreamento.<br />

Segun<strong>do</strong> Lorenzi (2002), o sassafr·s prefere o alto das encostas de solos<br />

rasos e de r·pida drenagem. Nas formaÁıes campestres de altitude seu tronco È curto e a<br />

planta È mais baixa (10 m), com a copa bem arre<strong>do</strong>ndada (CARVALHO, 1994).<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

19


O <strong>crescimento</strong> da canela-sassafr·s È muito lento. Em Campo Mour„o, PR a<br />

produÁ„o volumÈtrica obtida por valores individuais com casca foi de 2,45 m 3 .ha -1 .ano -1 ,<br />

portanto considerada problem·tica para a ind˙stria madeireira (EMBRAPA, 2005).<br />

A produÁ„o das primeiras sementes È vari·vel entre plantas matrizes e entre<br />

regiıes, contu<strong>do</strong>, o inÌcio <strong>do</strong> perÌo<strong>do</strong> reprodutivo ocorre em mÈdia entre os 25 e 40 anos, o<br />

que significa na pr·tica dificuldade para obtenÁ„o de mudas que possam garantir a<br />

manutenÁ„o da espÈcie (SILVA et al., 2001). Carvalho (2003) menciona que sua frutificaÁ„o<br />

È irregular ocorren<strong>do</strong> possivelmente em anos alterna<strong>do</strong>s. Em plantios experimentais, no<br />

centro-oeste <strong>do</strong> Paran·, a frutificaÁ„o em solo de fertilidade quÌmica elevada, teve inÌcio 11<br />

anos apÛs o plantio.<br />

Devi<strong>do</strong> ao interesse econÙmico e a espÈcie estar ameaÁada de extinÁ„o,<br />

mÈto<strong>do</strong>s de propagaÁ„o est„o sen<strong>do</strong> testa<strong>do</strong>s para auxiliar a conservaÁ„o e preservaÁ„o<br />

genÈtica da espÈcie, embora sua reproduÁ„o em viveiro seja considerada problem·tica<br />

(EMBRAPA, 2005).<br />

1.2 ”leo essencial<br />

1.2.1 Import‚ncia econÙmica <strong>do</strong> Ûleo essencial da Ocotea o<strong>do</strong>rÌfera<br />

Documentos da China de 2800 a.C j· mencionavam o uso <strong>do</strong> Ûleo de<br />

Cinnamomum camphora (L.) J. Presl. e de outras espÈcies <strong>do</strong> gÍnero na medicina,<br />

demonstran<strong>do</strong> o potencial econÙmico das espÈcies dessa famÌlia (MARQUES, 2001).<br />

A Ocotea o<strong>do</strong>rifera de maneira geral, possui Ûleo essencial de interesse<br />

industrial como substituto <strong>do</strong> Ûleo de sassafr·s americano extraÌ<strong>do</strong> da planta Sassafras<br />

officinalis T. Ness & C.H. Ebern. O principal Ûleo essencial encontra<strong>do</strong> na espÈcie brasileira,<br />

praticamente em todas as regiıes de ocorrÍncia, È o metileugenol, exceto no Sul <strong>do</strong> Brasil<br />

onde o Ûleo essencial contÈm safrol (RIZZINI, 1971).<br />

O safrol (1,2-metileno dioxi 4 alil-benzeno) È um deriva<strong>do</strong> alilbenzÍnico<br />

oxigena<strong>do</strong> que pode ser considera<strong>do</strong> um <strong>do</strong>s mais abundantes componentes quÌmicos <strong>do</strong>s<br />

Ûleos essenciais brasileiros (YUNES; CALIXTO, 2001). Com fÛrmula molecular C10H10O2 , e<br />

peso molecular de 162,18, È um Èter fenÛlico <strong>do</strong> grupo <strong>do</strong>s anilpropanÛides com ponto de<br />

ebuliÁ„o de 232 C - 235 C. … um lÌqui<strong>do</strong> levemente amarelo de o<strong>do</strong>r caracterÌstico, insol˙vel<br />

em ·gua e sol˙vel em solventes org‚nicos, tais como etanol, clorofÛrmio e Èter etÌlico.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

20


O safrol, principal componente <strong>do</strong> Ûleo de sassafr·s, È largamente utiliza<strong>do</strong><br />

por v·rios segmentos da ind˙stria e tem alcanÁa<strong>do</strong> altas cotaÁıes no merca<strong>do</strong>. Trata-se de um<br />

componente quÌmico arom·tico que ocorre naturalmente, sen<strong>do</strong> emprega<strong>do</strong> pela ind˙stria<br />

quÌmica como matÈria-prima na manufatura de heliotropina, importante fixa<strong>do</strong>r das<br />

fragr‚ncias e de butÛxi<strong>do</strong> de piperonila (PBO), usa<strong>do</strong> como agente sinergÈtico nos inseticidas<br />

naturais, como o piretrum (FAO, 1995).<br />

A matÈria prima para obtenÁ„o industrial <strong>do</strong> Ûleo essencial de sassafr·s atÈ<br />

1991, era obtida da madeira das ·rvores derrubadas, quan<strong>do</strong> o IBAMA (Instituto Brasileiro <strong>do</strong><br />

Meio Ambiente e Recursos Naturais Renov·veis) proibiu a exploraÁ„o das ·rvores nativas<br />

remanescentes, dessa forma cessan<strong>do</strong>, pelo menos temporariamente, a produÁ„o brasileira de<br />

Ûleo essencial de sassafr·s.<br />

Em 1992 o Governo Brasileiro, atravÈs da Secretaria <strong>do</strong> Meio Ambiente ñ<br />

IBAMA, decretou a Portaria N o 06 ñ N de 15 de janeiro de 1992, que incluiu o sassafr·s na<br />

Lista Oficial de EspÈcies da Flora Brasileira AmeaÁadas de ExtinÁ„o, inserin<strong>do</strong>-o na<br />

categoria: em perigo. PorÈm, a partir de 1996, a Portaria inter-institucional N o 01, de 04 de<br />

junho de 1996, editada pelo IBAMA, Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina e da FundaÁ„o <strong>do</strong><br />

Meio Ambiente (FATMA) de 30 de junho de 1996, no Art.1 o , legalizou a exploraÁ„o de<br />

florestas nativas, nas ·reas cobertas por vegetaÁ„o prim·ria ou secund·ria nos est·gios<br />

avanÁa<strong>do</strong> e mÈdio de regeneraÁ„o no Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina. A referida portaria viabilizou<br />

a exploraÁ„o da madeira de sassafr·s sob a forma de corte seletivo mediante manejo florestal<br />

sustent·vel (OLTRAMARI et al., 2002).<br />

A proibiÁ„o <strong>do</strong> governo brasileiro de explorar o sassafr·s em matas<br />

prim·rias da Floresta Atl‚ntica forÁou o Brasil a importar o Ûleo essencial (safrol) da China e<br />

<strong>do</strong> Vietn„, no entanto, vale lembrar que a produÁ„o desses paÌses n„o atende ‡ demanda<br />

internacional. Em 1986 o Brasil exportou 1582 toneladas reduzin<strong>do</strong> para 280 toneladas em<br />

1990 (FAO, 1995).<br />

A demanda por safrol È crescente e a oferta È cada vez mais reduzida. O<br />

consumo atual È da ordem de 3 mil toneladas/ano e a produÁ„o de piperonal e butÛxi<strong>do</strong> de<br />

piperonila concorrem com 75% deste consumo. O Brasil j· foi o maior produtor mundial de<br />

safrol e o preÁo no merca<strong>do</strong> internacional È US$ 15,00 o quilo (AMARAL; MATOS, 2007).<br />

Atualmente, o piperonal È fabrica<strong>do</strong> principalmente no Jap„o, na China, no<br />

Vietn„ e na Espanha. A It·lia e o Jap„o s„o os principais produtores de butÛxi<strong>do</strong> de<br />

piperonila, sen<strong>do</strong> os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s o maior merca<strong>do</strong> para outros produtos deriva<strong>do</strong>s <strong>do</strong><br />

safrol.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

21


A produÁ„o de Ûleo de safrol da China È obtida pela destilaÁ„o da madeira<br />

de espÈcies Cinnamomen (Lauraceas) de corte de ·rvores nativas, enquanto que no Vietn„ s„o<br />

utiliza<strong>do</strong>s troncos e raÌzes de ·rvores mortas. Em ambos os casos, existem o risco de extinÁ„o<br />

da espÈcie (AMARAL; MATOS, 2007).<br />

Na busca de uma soluÁ„o para a crise econÙmica <strong>do</strong> Ûleo de sassafr·s, a<br />

PUCPR com o apoio <strong>do</strong> PROBIO (Projeto de ConservaÁ„o e UtilizaÁ„o Sustent·vel da<br />

Diversidade BiolÛgica), pesquisou a extraÁ„o <strong>do</strong> Ûleo das folhas e ramos obti<strong>do</strong>s com a poda<br />

das ·rvores, constatan<strong>do</strong> que s„o necess·rias dez ·rvores para a mesma quantia de Ûleo de<br />

uma ·rvore cortada. Entretanto, tem-se a vantagem de que as ·rvores podadas continuam na<br />

mata e dentro de um plano de manejo sustenta<strong>do</strong> e poder„o produzir biomassa vegetal nos<br />

prÛximos anos (GAZETA DO POVO, 2005).<br />

O valor econÙmico <strong>do</strong> safrol pode ser medi<strong>do</strong> com base em <strong>do</strong>is de seus<br />

deriva<strong>do</strong>s, a heliotropina, subst‚ncia utilizada para fixar o aroma deseja<strong>do</strong> em perfumes,<br />

xampus, batons, loÁıes de barbear, amaciantes de roupa, detergentes lÌqui<strong>do</strong>s e tantos outros<br />

produtos que possuem essÍncia e o butÛxico de piperonila, elemento essencial na produÁ„o de<br />

inseticidas biodegrad·veis (FAO, 1995).<br />

1.2.2 Perfil quÌmico das Lauraceaes<br />

1.2.2.1 Nitrofeniletano<br />

⁄nico nitro-deriva<strong>do</strong> o<strong>do</strong>rÌfero natural que se conhece È o componente<br />

quÌmico da canela sul-americana (GOTLLIEB, 1972).<br />

1.2.2.2 AlcalÛides<br />

Na cÈlula viva o nitrofeniletano È sintetiza<strong>do</strong> a partir da fenilalamina,<br />

amino·ci<strong>do</strong> respons·vel tambÈm pela biossÌntese de outras classes de subst‚ncias naturais,<br />

como alcalÛides, arilpropanÛides e benzoatos. Nas Lauraceaes formam-se inicialmente<br />

benziltetrahidro-isoquinolinas (I), que por acoplamento oxidativo, originam a bis-<br />

benziltetrahidro-isoquinolinas (II) e aporfinas (III), que s„o respons·veis pela sÌntese de<br />

dehidro-aporfinas (IV) e de fenantrenos (V). Por outro la<strong>do</strong>, o acoplamento oxidativo em<br />

benziltetrahidro-isoquinolinas pode dar-se ainda no senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> fornecimento de<br />

dibenzopirrocolinas (VI) e de benzilisoquinolinas (VII) e atÈ de pavinas (VIII), (Quadro 1.1).<br />

Portanto as benziltetrahidro-isoquinolinas precursoras s„o capazes de dar lugar a alcalÛides<br />

biossinteticamente cada vez mais complexos (GOTLLIEB, 1972).<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

22


Quadro 1.1 - RelaÁıes biogenÈticas entre os alcalÛides da FamÌlia<br />

Lauraceae. (Fonte: Gotllieb, 1972)<br />

Quan<strong>do</strong> o autor correlacionou os diferentes tipos de alcalÛides com as<br />

subtribos de Lauraceae, constatou que h· espÈcies capazes de produzir apenas alcalÛides<br />

biossinteticamente mais simples, enquanto espÈcies de outras subtribos s„o capazes de<br />

sintetizar alcalÛides de grande variedade estrutural e outras de complexidade intermedi·ria.<br />

1.2.2.3 Arilpropanoides<br />

Gotllieb (1972) ao propor a quÌmiosistem·tica sugeriu que a disparidade da<br />

distribuiÁ„o desses produtos seja devi<strong>do</strong> a oxidabilidade diferencial. Na famÌlia Lauraceae s„o<br />

as subtribos Cinnamomeae e Anibineae que contÈm geralmente arilpropanoides. Entre estes se<br />

destacam principalmente os alilbenzenos, tais como o eugenol e o safrol. O safrol, no entanto,<br />

tem uma ocorrÍncia restrita e n„o s„o todas as plantas que s„o capazes de transformarem<br />

eugenol em safrol.<br />

1.2.2.4 Benzoatos<br />

…steres de ·ci<strong>do</strong>s benzÛicos, tais como benzoato de benzila, benzoato de<br />

feniletila, e salicilato de benzila s„o subst‚ncias que em laur·ceas derivam da fenilalanina.<br />

(GOTLLIEB, 1972).<br />

1.2.2.5 Pironas<br />

Para Gotllieb (1972) n„o h· dificuldades para distinguir uma espÈcie <strong>do</strong><br />

gÍnero Aniba de uma Ocotea, uma vez que todas as espÈcies de Aniba atÈ hoje trabalhadas<br />

contÈm pironas de <strong>do</strong>is tipos, uma com funÁ„o oxigenada no ·tomo de carbono-4 <strong>do</strong><br />

heterociclo e outro tipo isenta desta funÁ„o.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

23


1.2.2.6 Terpenoides<br />

Em contato com ·ci<strong>do</strong> o linalol se transforma em terpineol e em eucaliptol.<br />

Essas reaÁıes, que indubitavelmente ocorrem na planta, s„o as causas <strong>do</strong> ac˙mulo desses<br />

constituintes secund·rios, em proporÁ„o progressivamente maior com a idade de cada um <strong>do</strong>s<br />

componentes da planta. Este conhecimento È de fundamental import‚ncia, pois permite<br />

planejar a obtenÁ„o de Ûleos de determinadas caracterÌsticas (GOTLLIEB, 1972). O autor<br />

observou que arilpropanoides e benzoatos s„o aparentemente restritos ‡s espÈcies de nosso<br />

continente americano, enquanto que sesquiterpenoides fur‚nicos seriam restritos ‡s espÈcies<br />

asi·ticas.<br />

1.2.3 ComposiÁ„o <strong>do</strong> Ûleo essencial das Lauraceaes<br />

O estu<strong>do</strong> da composiÁ„o quÌmica <strong>do</strong>s Ûleos essenciais das folhas e galhos de<br />

Ocotea puberula (Lauraceae) levou ‡ identificaÁ„o de trÍs monoterpenos: ·-tujeno, ‚-pineno<br />

e mirceno e dez sesquiterpenos: isoledeno, ‚-elemeno, ‚-cariofileno, ·-humuleno, ‰-<br />

curcumeno, germacreno-D, biciclogermocreno, ·-cadineno, longifoleno e germacreno-A e<br />

mostrou certa variabilidade quÌmica nos seus constituintes com relaÁ„o ao teor de seus<br />

principais componentes nos diferentes Ûrg„os analisa<strong>do</strong>s (ARAUJO; LORDELLO; MAIA,<br />

2001).<br />

Chaverri e CicciÛ (2005) identificaram 64 compostos quÌmicos no Ûleo das<br />

folhas da Ocotea brenesii ten<strong>do</strong> como constituinte principal 53,4% de sesquiterpenos como ·-<br />

copaeno (21,1%), „-cadineno (9,2%) e ‚-cariofileno (5.2%) e 29,9% de sesquiterpenos<br />

oxigena<strong>do</strong>s sen<strong>do</strong> espatulenol (7,3%) e globulol (5,6%). Na madeira identificaram 57<br />

compostos entre eles · -copaene (6,6%), Ûxi<strong>do</strong> de cariofileno (6,3%), ‚-cariofileno (6,1%),<br />

globulol (5,0%) e epÛxi<strong>do</strong> de humeleno II (4,6%) e concluÌram que o Ûleo È de natureza<br />

terpÍnica e n„o apresentou compostos <strong>do</strong> tipo fenilpropanoide ou benzenÛide que s„o<br />

constituintes caracterÌsticos da maioria <strong>do</strong>s Ûleos <strong>do</strong> gÍnero Ocotea estuda<strong>do</strong>s anteriormente.<br />

As principais caracterÌsticas fisicoquÌmicas <strong>do</strong> Ûleo essencial de Ocotea<br />

o<strong>do</strong>rifera da regi„o de Itaporanga (Santa Catarina), estudadas por Mollan (1961a),<br />

demonstraram que o conte˙<strong>do</strong> de Ûleo È menor nas ·rvores velhas e que o teor das cascas das<br />

raÌzes e das cascas <strong>do</strong>s caules s„o maiores <strong>do</strong> que na madeira, mas com baixo teor de safrol e<br />

pequenas quantidades de cineol e c‚nfora no Ûleo das cascas. O Ûleo obti<strong>do</strong> das folhas separa-<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

24


se em duas fraÁıes, a fraÁ„o mais densa <strong>do</strong> que a ·gua tem conte˙<strong>do</strong> maior, e a menos densa<br />

contÈm pouco safrol.<br />

Ao estudar o Ûleo essencial da Ocotea o<strong>do</strong>rifera no horto florestal da<br />

Cantareira em S„o Paulo, Mollan (1961b) constatou que o Ûleo conti<strong>do</strong> nas diferentes partes<br />

da ·rvore detinha quantidades pequenas de safrol compara<strong>do</strong> com o obti<strong>do</strong> em Santa Catarina.<br />

Uma abordagem din‚mica para a classificaÁ„o das plantas, uma vez que atÈ<br />

mesmo dentro de uma mesma espÈcie produzem diferentes subst‚ncias de acor<strong>do</strong> com os<br />

est·gios de sua vida ou das condiÁıes ambientais, foi o proposto por Gotllieb (1999), quan<strong>do</strong><br />

correlacionou as caracterÌsticas externas das plantas com as moleculares. Mencionou que a<br />

Ocotea o<strong>do</strong>rifera, conhecida como canela-sassafr·s ou sassafr·s, encontrada em vastas ·reas<br />

<strong>do</strong> Brasil, ColÙmbia e Paraguai, tem composiÁ„o quÌmica diferente de acor<strong>do</strong> com a regi„o.<br />

No clima frio <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> ItajaÌ em Santa Catarina, produz safrol, Ûleo essencial de valor<br />

comercial, j· no ambiente tropical de Rio de Janeiro, a principal subst‚ncia produzida È o<br />

nitrofeniletano, que confere ‡ espÈcie o cheiro de canela, e metileugenol. Esta variedade<br />

fisiolÛgica de Ocotea o<strong>do</strong>rifera tem distribuiÁ„o geogr·fica bastante restrita, em oposiÁ„o ‡<br />

distribuiÁ„o da variedade porta<strong>do</strong>ra de Ûleo de sassafr·s que ocorre no sul <strong>do</strong> Brasil e,<br />

segun<strong>do</strong> Gottlieb (1972), encontrada tambÈm no esta<strong>do</strong> da Bahia.<br />

Tole<strong>do</strong> (2000) em estu<strong>do</strong> bot‚nico e fitoquÌmico da Ocotea o<strong>do</strong>rifera nos<br />

municÌpios de Colombo e Arauc·ria no Paran·, observou que o conte˙<strong>do</strong> de safrol presente no<br />

Ûleo de sassafr·s procedente <strong>do</strong> municÌpio de Arauc·ria varia entre 62-80% nas folhas e 57-<br />

65% nos ramos, enquanto que para o Ûleo oriun<strong>do</strong> <strong>do</strong> municÌpio de Colombo o teor de safrol e<br />

c‚nfora nas folhas encontram-se respectivamente entre 25-40% e 20-28%. Constatou que a<br />

produÁ„o de safrol È mais elevada na primavera, sugerin<strong>do</strong> ent„o esta estaÁ„o para a coleta de<br />

ramos e folhas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera nos municÌpios estuda<strong>do</strong>s.<br />

Zoghbi et al. (2007) analisaram os componentes quÌmicos vol·teis de<br />

algumas espÈcies de laur·ceas na Floresta Nacional da Caxiuan„, PA e comprovaram a<br />

existÍncia de variaÁ„o na composiÁ„o e concentraÁ„o <strong>do</strong>s constituintes entre as espÈcies. Os<br />

compostos identifica<strong>do</strong>s nos Ûleos essenciais de Clinostemon mahuba Aubl., Licaria rigida<br />

H.B.K. e Ocotea cymbarum Aubl., <strong>do</strong> ponto de vista biossintÈtico, s„o pre<strong>do</strong>minantemente os<br />

pertencentes ‡ classe <strong>do</strong>s terpenÛides. Os principais constituintes identifica<strong>do</strong>s no Ûleo<br />

essencial da casca O. cymbarum foram ·-selineno (25,8%), ‰-cadineno (18,6%) e 4-terpineol<br />

(9,0%). O Ûleo essencial das folhas de C. mahuba È constituÌ<strong>do</strong> principalmente por ‚-<br />

cariofileno (31,3%), ‚-selineno (17,9%) e ‰-cadineno (10,6%). No Ûleo essencial das folhas<br />

de L. rigida os principais constituintes s„o ‚-cariofileno (59,4%), Ûxi<strong>do</strong> de cariofileno<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

25


(12,1%) e ·-humuleno (7,8%), na Ocotea longifolia H.B.K safrol (1,7%), dilapiol (15,2%) e<br />

‰-cadineno (20,0%) e na Aniba citrifolia (Nees) Mez os constituintes principais s„o: safrol<br />

(16,7%), ·-pineno(10,6%), ‚-pineno (11,2%) e benzoato de benzila (1,1%), embora estes<br />

sejam representa<strong>do</strong>s por baixa concentraÁ„o.<br />

Castellani (2006) constatou variabilidade sazonal na produÁ„o de Ûleo<br />

essencial para a canela e guaÁatonga, verificou a existÍncia de interaÁ„o entre a Època de<br />

colheita e partes vegetais para as duas espÈcies. Para a canela a colheita de folhas e galhos<br />

deve ser na primavera e de cascas no ver„o quan<strong>do</strong> detÈm respectivamente 0,86%, 0,83% e<br />

1,37% de Ûleo essencial.<br />

1.3 ”leo essencial e AdubaÁ„o<br />

Estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s com canela (Cinnamomum zeylanicum), no municÌpio de<br />

Morretes - PR, n„o ressaltam diferenÁas na composiÁ„o ou nos teores <strong>do</strong>s componentes de<br />

Ûleo essencial em funÁ„o <strong>do</strong> tipo de adubaÁ„o (KOKETSU et al., 1997). O mesmo n„o foi<br />

observa<strong>do</strong> por Tole<strong>do</strong> (2000), que em estu<strong>do</strong> bot‚nico e fitoquÌmico de Ocotea o<strong>do</strong>rifera na<br />

regi„o metropolitana de Curitiba, constatou diferenÁas significativas nas constantes fÌsicas<br />

entre as amostras de Ûleo essencial <strong>do</strong>s municÌpios de Arauc·ria e Colombo, composiÁ„o<br />

quÌmica <strong>do</strong> Ûleo essencial e maior percentual de safrol. Observou o safrol principalmente nas<br />

fraÁıes mais pesadas nas amostras <strong>do</strong> municÌpio de Arauc·ria, regi„o onde se encontram solos<br />

remanescentes da formaÁ„o Guabirotuba, com eleva<strong>do</strong>s teores de montmorilonita, Ca e Mg,<br />

demonstran<strong>do</strong> a import‚ncia <strong>do</strong> efeito nutricional <strong>do</strong> vegetal no Ûleo produzi<strong>do</strong>, enquanto os<br />

solos de Colombo s„o retrabalha<strong>do</strong>s e de baixa fertilidade.<br />

O chamb· (Justicia pectoralis var. stenophylla) que È uma erva medicinal<br />

usada no Norte e Nordeste <strong>do</strong> Brasil para o tratamento de asma, tosse e bronquite, foi objeto<br />

<strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s de Bezerra et al. (2006) visan<strong>do</strong> a adubaÁ„o e produÁ„o de Ûleo essencial. Os<br />

resulta<strong>do</strong>s evidenciaram que as adubaÁıes org‚nicas e minerais n„o influenciaram o<br />

<strong>crescimento</strong> da planta, produÁ„o de biomassa e teores de P e K da parte aÈrea <strong>do</strong> vegetal, no<br />

entanto, o rendimento de Ûleo essencial apresentou uma tendÍncia de decrÈscimo com o<br />

incremento nas <strong>do</strong>ses de esterco bovino em cada uma das formulaÁıes N-P2O5-K2O.<br />

O efeito de concentraÁıes de P e Èpocas de coleta sobre o <strong>crescimento</strong>,<br />

nutriÁ„o mineral e teor de Ûleo essencial da menta (Mentha piperita L.) foram avalia<strong>do</strong>s por<br />

Rodrigues et al. (2004), os quais constataram que as concentraÁıes de P na soluÁ„o<br />

influenciaram o <strong>crescimento</strong> vegetal e a produÁ„o de Ûleo essencial pela menta. A exigÍncia<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

26


nutricional aos 95 dias de cultivo estava relacionada ao teor m·ximo de Ûleo essencial e<br />

seguiu a seq¸Íncia: N > K > Ca > P > Mg > S > Fe > Mn > B > Zn > Cu. Valmorbida et al.<br />

(2006) observaram variaÁ„o da composiÁ„o <strong>do</strong> Ûleo na menta devi<strong>do</strong> ‡ concentraÁ„o de<br />

pot·ssio, embora o rendimento n„o tenha si<strong>do</strong> afeta<strong>do</strong>. Foram encontra<strong>do</strong>s 10 componentes<br />

quÌmicos no Ûleo essencial, sen<strong>do</strong> os seis majorit·rios o mentol, a mentona, o mento-furano, o<br />

1,8 cineol, a pulegona e o acetato de metila. O teor de mentona n„o foi afeta<strong>do</strong> pelo nÌvel de<br />

pot·ssio e pela Època de colheita, enquanto que o teor de mentol no Ûleo essencial foi afeta<strong>do</strong>,<br />

tanto pela concentraÁ„o de pot·ssio, quanto pela Època de colheita.<br />

Ming (1992), ao estudar a influÍncia da adubaÁ„o org‚nica na produÁ„o de<br />

biomassa e teor de Ûleos essenciais de Lipia Alba (Mill.), constatou que o teor de Ûleo<br />

essencial diminuiu com o aumento da quantidade de matÈria org‚nica incorporada ao solo.<br />

Explicou que esta aparente contradiÁ„o est· apoiada em pesquisas, onde foi observa<strong>do</strong>, que<br />

em ambientes favor·veis a energia È concentrada para atividades <strong>do</strong> <strong>crescimento</strong> e<br />

desenvolvimento (metabolismo prim·rio). Enquanto que em ambientes menos favor·veis,<br />

uma das funÁıes <strong>do</strong> Ûleo essencial na planta È a de defesa, uma vez que a via È modificada,<br />

haven<strong>do</strong> menor atividade prim·ria, com maior gasto de energia no metabolismo secund·rio e<br />

maior produÁ„o de Ûleo essencial. Ressalta ainda, que mesmo as pesquisas n„o sen<strong>do</strong><br />

conclusivas, uma vez que foram observadas reaÁıes diferentes em diferentes plantas, h· uma<br />

maior indicaÁ„o deste mecanismo metabÛlico para plantas herb·ceas e arbustivas. No entanto,<br />

o trabalho de Carvalho et al. (2005) demonstrou n„o haver diferenÁa significativa no<br />

rendimento <strong>do</strong> Ûleo de capim-santo, embora os resulta<strong>do</strong>s tenham si<strong>do</strong> distintos em relaÁ„o ‡<br />

produtividade, entre os tratamentos com adubaÁ„o convencional e org‚nica.<br />

A omiss„o de N e B comprometeu a produÁ„o de folhas de Eucaliptus<br />

corymbia, resultan<strong>do</strong> numa menor produtividade de Ûleo por planta, em experimento com<br />

omiss„o de macronutrientes e boro, realiza<strong>do</strong> por Maffeis, Silveira e Brito (2000).<br />

Constataram tambÈm que, independente <strong>do</strong> tratamento, o teor de citronelal sofreu influÍncia<br />

da concentraÁ„o de K, relaÁ„o K/Ca e K/Mg nas folhas e que na ausÍncia de pot·ssio e boro, o<br />

teor de citronelal no Ûleo n„o atingiu valores superiores a 70%.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

27


1.4 Fertilidade <strong>do</strong> solo e nutriÁ„o de espÈcies nativas<br />

1.4.1 Fertilidade <strong>do</strong> solo<br />

A fertilidade quÌmica natural <strong>do</strong>s solos È uma reserva n„o renov·vel e que<br />

inevitavelmente diminui em solos afeta<strong>do</strong>s por eros„o e nos explora<strong>do</strong>s intensamente, sen<strong>do</strong> o<br />

balanÁo (equilÌbrio) entre entrada e saÌda de nutrientes um indica<strong>do</strong>r da variaÁ„o da fertilidade<br />

e sustentabilidade florestal. O conhecimento sobre os ecossistemas naturais e sobre a ciclagem<br />

de nutrientes em florestas naturais e plantaÁıes florestais com espÈcies nativas È escasso no<br />

Brasil. … necess·rio se conhecer as caracterÌsticas <strong>do</strong> solo, principalmente de sua fertilidade,<br />

seu efeito sobre a germinaÁ„o, o <strong>crescimento</strong> de mudas de essÍncias florestais, o <strong>crescimento</strong><br />

da parte aÈrea e radicular e a anatomia da madeira, para se poder evitar ou minimizar os<br />

efeitos antrÛpicos sobre o ecossistema (RANGER; TURPAULT, 1999).<br />

A exploraÁ„o florestal, sem o devi<strong>do</strong> manejo por espÈcie, que tÍm elevada<br />

capacidade de extraÁ„o de nutrientes, geram grande impacto sobre as pequenas<br />

disponibilidades e reservas minerais <strong>do</strong>s solos, resultan<strong>do</strong> em quedas de qualidade <strong>do</strong>s sÌtios<br />

quan<strong>do</strong> n„o s„o devidamente maneja<strong>do</strong>s (GON«ALVES; BENEDETTI, 2000).<br />

A estrutura multi‚nea das florestas naturais e povoamentos implanta<strong>do</strong>s<br />

reflete, entre outros fatores, na saÌda e ciclagem de nutrientes nos diversos sÌtios, sen<strong>do</strong> que a<br />

compreens„o sobre os ciclos <strong>do</strong>s nutrientes nas florestas naturais È bem mais complexa que<br />

em povoamentos implanta<strong>do</strong>s.<br />

Independentemente <strong>do</strong> tipo de floresta, se natural ou implantada, nos<br />

est·gios iniciais de <strong>crescimento</strong> a maior parte <strong>do</strong>s nutrientes est· nas folhas, devi<strong>do</strong> a uma<br />

redistribuiÁ„o de determina<strong>do</strong>s nutrientes de Ûrg„os senescentes para regiıes de <strong>crescimento</strong><br />

das ·rvores (HAAG, 1985).<br />

O potencial produtivo das espÈcies florestais È influencia<strong>do</strong> pelos fatores <strong>do</strong><br />

meio e aspectos nutricionais das plantas. As caracterÌsticas morfolÛgicas <strong>do</strong> perfil <strong>do</strong> solo a<br />

campo e fatores topogr·ficos podem explicar a variaÁ„o da produtividade das diferentes<br />

espÈcies florestais, entretanto informaÁıes sobre as exigÍncias nutricionais de espÈcies<br />

florestais, em especial essÍncias nativas, s„o escassas. Contu<strong>do</strong>, tem si<strong>do</strong> observada grande<br />

variaÁ„o entre espÈcies florestais nativas, quanto aos requerimentos nutricionais<br />

(CARPANEZZI et al., 1976).<br />

A maioria das espÈcies florestais ocorrentes na Mata Atl‚ntica apresenta<br />

mÈdia a alta demanda nutricional, exigin<strong>do</strong>, para seu estabelecimento, solos de mÈdia<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

28


fertilidade e com boas condiÁıes hÌdricas, sem longos perÌo<strong>do</strong>s de estiagem. A grande<br />

diversidade de espÈcies e, por conseq¸Íncia, exigÍncias nutricionais diferentes, dificulta<br />

recomendaÁıes de adubaÁ„o especÌficas para cada espÈcie, assim, busca-se suprir as<br />

necessidades das espÈcies mais exigentes, de maneira que as demais tenham suas demandas<br />

atendidas (GON«ALVES, 1995).<br />

A Ocotea o<strong>do</strong>rifera È exigente em solos, sen<strong>do</strong> considerada espÈcie<br />

indica<strong>do</strong>ra de alta fertilidade quÌmica. Em plantios experimentais, tem cresci<strong>do</strong> melhor em<br />

solos com propriedades fÌsicas adequadas, como fÈrteis, profun<strong>do</strong>s, com drenagem boa e<br />

textura argilosa (CARVALHO, 2003). No entanto, os solos caracterÌsticos para a espÈcie,<br />

menciona<strong>do</strong>s por Semente Sul (2005), s„o os Argissolos, Cambissolos, Latossolos,<br />

Neossolos quartzarÍnicos e Nitossolos.<br />

La Bastide e Van Goor (1970) confirmaram que o <strong>crescimento</strong> da A.<br />

angustifolia e Pinus elliottii depende consideravelmente da fertilidade <strong>do</strong> solo e que a<br />

arauc·ria necessita cerca de duas vezes as quantidades de nutrientes exigi<strong>do</strong>s pelo Pinus.<br />

Correlacionaram o <strong>crescimento</strong> das espÈcies citadas, com o P2O5 total em relaÁ„o aos valores<br />

de saturaÁ„o de alumÌnio <strong>do</strong> solo. Quan<strong>do</strong> o teor de alumÌnio È eleva<strong>do</strong>, as duas espÈcies<br />

reagem favoravelmente ao fosfato; quan<strong>do</strong> È baixo, a correlaÁ„o desaparece devi<strong>do</strong> a<br />

influÍncia <strong>do</strong> Al no suprimento e demanda de Ca e Mg., sen<strong>do</strong> que a carÍncia em primeiro<br />

lugar <strong>do</strong> fÛsforo e em segun<strong>do</strong> a de nitrogÍnio, limitantes ao <strong>crescimento</strong> da Araucaria<br />

angustifolia. Em experimento adicionan<strong>do</strong> Al +++ em <strong>do</strong>ses crescentes e soluÁ„o nutritiva foi<br />

observa<strong>do</strong> que a arauc·ria È tolerante atÈ <strong>do</strong>ses de 1,00 e.mg de Al +++ e que os teores de 3,00 e<br />

4,00 e.mg de Al +++ na soluÁ„o nutritiva restringiram significativamente o <strong>crescimento</strong> em<br />

di‚metro das plantas (SIM’ES; COUTO, 1973; SIM’ES; COUTO; KAJYA, 1973).<br />

A intoler‚ncia ao alumÌnio mencionada para a arauc·ria, tambÈm foi<br />

observada para outras espÈcies arbÛreas como c·ssia verrugosa, cedro, ipÍ mirim, angico-<strong>do</strong>-<br />

cerra<strong>do</strong> que tambÈm tiveram seu desenvolvimento limita<strong>do</strong> pelo elemento menciona<strong>do</strong>,<br />

enquanto a calagem favoreceu o <strong>crescimento</strong> em altura, di‚metro e produÁ„o de biomassa<br />

(FURTINI NETO et al., 1999).<br />

Braga et al. (1995), em experimento com nutriente faltante em solo de baixa<br />

fertilidade, concluÌram que a quaresmeira (Tibouchina granulosa), demonstrou maior<br />

necessidade nutricional, responden<strong>do</strong> a adubaÁ„o com to<strong>do</strong>s os macro e micronutrientes,<br />

enquanto que a Acacia mangium respondeu apenas ao P, N e S e a peroba rosa (Aspi<strong>do</strong>sperma<br />

polyneurom) respondeu ao P, K e S.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

29


Para a emba˙ba (CecrÛpia sp), ipÍ-mirim (Stenolobium stans), fedegoso<br />

(Senna macranthera), c·ssia (Senna multijuga) e angico amarelo (Peltophorum dubium) em<br />

pesquisa de adubaÁ„o desenvolvida em campo, Carniel et al. (1993) observaram que o<br />

<strong>crescimento</strong> foi afeta<strong>do</strong> pela falta de K, com exceÁ„o <strong>do</strong> ipÍ-mirim. O angico amarelo e<br />

fedegoso demonstraram restriÁıes no <strong>crescimento</strong> quan<strong>do</strong> da omiss„o de N, sen<strong>do</strong> que todas<br />

espÈcies mostraram um baixo requerimento de K e Mg e eleva<strong>do</strong> para S. A omiss„o de Ca n„o<br />

afetou os teores foliares poden<strong>do</strong> indicar uma baixa demanda. Corroboran<strong>do</strong> com o autor<br />

acima, Souza, Venturin e Mace<strong>do</strong>, (2006) confirmaram para o ipÍ-roxo (Tabebuia<br />

impetiginosa), que os nutrientes P e N s„o priorit·rios na fertilizaÁ„o e a seq¸Íncia de<br />

exigÍncia nutricional apresentada pelas mudas da referida espÈcie em relaÁ„o ao tratamento<br />

completo, consideran<strong>do</strong> a produÁ„o de matÈria seca da parte aÈrea em ordem decrescente foi:<br />

P > N > S > B > Zn > Mg > Ca > K. Men<strong>do</strong>nÁa et al. (1999) complementaram que o enxofre<br />

para a aroeira <strong>do</strong> sert„o (Myracrodun urundeuva Fr. All), n„o causou prejuÌzos ao<br />

desenvolvimento vegetal como os demais nutrientes.<br />

Venturin et al. (1996) em trabalho de fertilizaÁ„o de pl‚ntulas de Copaifera<br />

langs<strong>do</strong>rffii Desf (Ûleo de copaÌba), concluÌram que o N, P, Ca e S mostraram-se limitantes ao<br />

<strong>crescimento</strong> em solo com pequena disponibilidade e demonstraram pequeno requerimento<br />

para o Mg, K, B e Zn e que a absorÁ„o de S pelas plantas foi afetada devi<strong>do</strong> ‡ omiss„o de K,<br />

Ca e Mg.<br />

Para a espÈcie arbÛrea nativa <strong>do</strong> Brasil, Eremanthus erythropappus (DC.)<br />

McLeish, popularmente conhecida como candeia, pertencente ‡ famÌlia Asteraceae,<br />

fornece<strong>do</strong>ra de matÈria-prima de grande qualidade para a produÁ„o de Ûleo essencial,<br />

Venturin et al. (2005) observaram que a ausÍncia de P e N n„o permitiu o desenvolvimento<br />

das plantas, descreven<strong>do</strong> a limitaÁ„o na seguinte ordem decrescente: P > N > S > Mg = B ><br />

Ca > K > Zn.<br />

Em experimento com a omiss„o de nutrientes, RenÛ et al. (1993) concluÌram<br />

que para o <strong>crescimento</strong> em altura <strong>do</strong> cedro (Cedrella fissillis); <strong>do</strong> jacarÈ (Piptadenia<br />

gonoacantha); <strong>do</strong> pau-ferro (Caesalpinea fÈrrea) e da canafistula (Senna multijuga), o P, S e<br />

N foram altamente limitantes. Entretanto, o comportamento para o Ca e Mg e micronutrientes<br />

foi diferencia<strong>do</strong>. Os micronutrientes mostraram-se limitantes ao <strong>crescimento</strong> da canafistula e<br />

<strong>do</strong> pau-ferro, enquanto o K n„o se mostrou limitante a nenhuma delas, evidencian<strong>do</strong> um baixo<br />

requerimento para este nutriente.<br />

Em experimento com o objetivo de avaliar as necessidades nutricionais <strong>do</strong><br />

jatob· (Hymenaea courbaril L. var. stilbocarpa (Hayne) Lee et Lang), Duboc et al. (1996),<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

30


obtiveram resulta<strong>do</strong>s semelhantes aos <strong>do</strong>s autores acima, ou seja, concluÌram que o jatob·,<br />

com relaÁ„o aos macronutrientes, apresenta baixo requerimento principalmente para o K e<br />

muito baixo requerimento nutricional para B e Zn, inclusive com alta susceptibilidade ‡<br />

fitotoxidez com a aplicaÁ„o <strong>do</strong>s mesmos.<br />

Segun<strong>do</strong> Venturin et al. (1999) para a candi˙va (Trema micrantha L.<br />

Blumes) o N foi o elemento mais limitante para o desenvolvimento em altura, enquanto que<br />

para o di‚metro e matÈria seca da ·rea foliar e radicular, foram o N, P e B.<br />

Marques et al. (2006) relataram que mudas de jacarand·-da-bahia<br />

responderam significativamente ‡ adiÁ„o de N-mineral, principalmente nos argissolos e dentre<br />

as fontes nitrogenadas testadas, o sulfato de amÙnio foi a que apresentou resulta<strong>do</strong>s positivos<br />

e significativos sobre a altura da parte aÈrea, di‚metro <strong>do</strong> colo, relaÁ„o altura da parte aÈrea<br />

/di‚metro <strong>do</strong> coleto, peso de matÈria seca da parte aÈrea, peso de matÈria seca das raÌzes, peso<br />

de matÈria seca total.<br />

A gr·pia (Apuleia leiocarpa Vog. Macbride), espÈcie de grande interesse<br />

madeireiro que se encontra atualmente bastante dizimada, motivou os estu<strong>do</strong>s de Missio et al.<br />

(2004) para determinar os nÌveis ideais de adubaÁ„o com fÛsforo e enxofre no<br />

desenvolvimento da espÈcie citada. Os autores constataram que a produÁ„o de matÈria seca<br />

total das plantas jovens de gr·pia, respondeu positivamente ‡ adubaÁ„o conjunta de P e S,<br />

com <strong>do</strong>se de m·xima eficiÍncia tÈcnica estimada de 204 mg.kg -1 e 16 mg.kg -1 de solo<br />

respectivamente. A adubaÁ„o fosfatada na <strong>do</strong>se igual ou acima de 120mg kg -1 de solo induziu<br />

o aparecimento de clorose foliar tÌpica da deficiÍncia de Fe. A alta disponibilidade de P no<br />

solo favoreceu o <strong>crescimento</strong> da parte aÈrea em detrimento das raÌzes.<br />

O comportamento de espÈcies florestais nativas em ·rea degradada com<br />

aplicaÁ„o de adubaÁ„o mineral e org‚nica (esterco bovino) foi estuda<strong>do</strong> por Faria, Davide e<br />

Botelho (1997). Dentre as caracterÌsticas avaliadas ressaltam que os maiores aumentos<br />

relativos em funÁ„o da adiÁ„o <strong>do</strong> esterco foram constata<strong>do</strong>s na ·rea da copa, demonstran<strong>do</strong><br />

que a adubaÁ„o org‚nica no plantio teve efeito positivo sobre o <strong>crescimento</strong> das plantas a<br />

partir <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is meses, permanecen<strong>do</strong> atÈ os 36 meses em intensidades diferentes.<br />

Resulta<strong>do</strong>s promissores foram obti<strong>do</strong>s por Lima et al. (2001), quan<strong>do</strong> da<br />

produÁ„o de mudas de cajueiro-an„o-precoce, ten<strong>do</strong> constata<strong>do</strong> que a aplicaÁ„o de <strong>do</strong>ses<br />

combinadas de matÈria org‚nica e fertilizante mineral promoveu acrÈscimos significativos<br />

sobre a altura da planta, peso da matÈria seca da parte aÈrea e n˙mero de folhas.<br />

As concentraÁıes de P, Fe, Mn, Cu, B, Zn e Al nas folhas de erva mate<br />

sofreram interferÍncia em funÁ„o <strong>do</strong> manejo, idade da planta, segun<strong>do</strong> Reissmann, Ra<strong>do</strong>mski<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

31


e Quadros (1999), sen<strong>do</strong> observada concentraÁ„o muito baixa de P nas ·rvores de regeneraÁ„o<br />

natural.<br />

Drumond et al. (1997) constataram que a biomassa <strong>do</strong>s diferentes<br />

componentes arbÛreos das espÈcies da mata natural, na regi„o <strong>do</strong> MÈdio Rio Doce, foi<br />

distribuÌda na seguinte ordem: lenho > galhos > casca > folhas; que, de maneira geral, as<br />

espÈcies em condiÁıes de mata natural tendem a apresentar menor eficiÍncia na utilizaÁ„o <strong>do</strong>s<br />

nutrientes em relaÁ„o ‡s espÈcies em plantios homogÍneos; que a demanda nutricional mÈdia<br />

das espÈcies estudadas obedece ‡ seguinte ordem: N > Ca > K > Mg > P e que h· grande<br />

diferenÁa entre as espÈcies quanto ‡ demanda nutricional. Caldeira (2003), em estu<strong>do</strong> similar<br />

em Floresta OmbrÛfila Mista concluiu que as espÈcies que apresentaram alta eficiÍncia na<br />

utilizaÁ„o de macronutrientes na produÁ„o de biomassa apresentaram tambÈm alta eficiÍncia<br />

na utilizaÁ„o de micronutrientes. O conte˙<strong>do</strong> total de macronutrientes na biomassa das ·rvores<br />

com DAP 10,0 cm foi em ordem decrescente, K > N > Ca > Mg > P > S; para ·rvores com<br />

DAP 10,0 cm a seq¸Íncia foi N > K > Ca > S > Mg > P e para as raÌzes e serapilheira<br />

acumulada o resulta<strong>do</strong> foi C > N > K > Ca > S > Mg > P. Com relaÁ„o aos micronutrientes, a<br />

floresta em estu<strong>do</strong> apresentou na biomassa das ·rvores com DAP 10,0 cm, a seguinte<br />

seq¸Íncia decrescente: Mn > Fe > Zn > B > Cu, enquanto que para biomassa das ·rvores com<br />

DAP 10,0 cm, raÌzes e serapilheira acumulada, a seq¸Íncia foi Fe > Mn > Zn > B > Cu.<br />

1.5 FunÁ„o <strong>do</strong>s minerais<br />

Poggiani e Schumacher (2000) ao discorrer sobre a produÁ„o de mudas de<br />

espÈcies nativas mencionaram que o potencial de <strong>crescimento</strong> È bastante vari·vel entre as<br />

espÈcies florestais, sen<strong>do</strong> que as <strong>do</strong>s est·gios iniciais da sucess„o, pioneiras e secund·rias<br />

iniciais apresentam taxas de <strong>crescimento</strong> muito superior ‡s secund·rias tardias e clÌmax.<br />

De acor<strong>do</strong> com Poggiani e Schumacher (2000), quanto maior for a taxa de<br />

<strong>crescimento</strong>, maior ser· a demanda, a capacidade de absorÁ„o e a taxa de acumulaÁ„o de<br />

nutrientes em teci<strong>do</strong>s vegetais, assim, as recomendaÁıes de fertilizaÁ„o para espÈcies<br />

pioneiras e secund·rias iniciais devem ser mais rigorosas. Portanto, a n„o observ‚ncia dessas<br />

necessidades pode prejudicar o <strong>crescimento</strong> da espÈcie ou acarretar em um desequilÌbrio de<br />

nutrientes de maneira mais acentuada <strong>do</strong> que nas demais classes.<br />

Os autores destacam que h· exceÁıes, visto que as maiores taxas de<br />

<strong>crescimento</strong> inicial de espÈcies secund·rias tardias e clÌmax podem estar relacionadas com as<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

32


eservas de nutrientes e fotoassimila<strong>do</strong>s de suas sementes. Salisbury (1992) complementa que<br />

diferentes espÈcies vegetais absorvem solutos em diferentes quantidades, principalmente<br />

quan<strong>do</strong> em diferentes solos e que a maioria <strong>do</strong>s elementos presentes no solo est„o na forma<br />

insol˙vel, sen<strong>do</strong> que a taxa de absorÁ„o È selecionada pelas raÌzes.<br />

1.5.1 NitrogÍnio<br />

… o quarto elemento mais abundante nas plantas e o que mais<br />

freq¸entemente limita o <strong>crescimento</strong> vegetal, sen<strong>do</strong> essencial nas diversas fases de<br />

desenvolvimento. … constituinte de compostos vitais, como: amino·ci<strong>do</strong>s, proteÌnas, ·ci<strong>do</strong>s<br />

nuclÈicos, coenzimas, fosfatÌdeos, alcalÛides, enzimas, hormÙnios e vitaminas, alÈm de<br />

participar na formaÁ„o da clorofila (MALAVOLTA; VITTI; OLIVEIRA, 1997).<br />

Marques et al. (2004), em estu<strong>do</strong>s com paric· (Schizolobium amazonicum<br />

Herb.), espÈcie arbÛrea que ocorre em mata prim·ria e secund·ria na AmazÙnia, observaram<br />

que a deficiÍncia de nitrogÍnio acarretou em menor desenvolvimento das plantas com menor<br />

n˙mero de folhas, as quais apresentaram reduÁ„o na sÌntese de clorofila nas folhas mais<br />

velhas, evidenciada pela coloraÁ„o verde-clara, a qual progrediu para um amarelo uniforme<br />

intenso, devi<strong>do</strong> a translocaÁ„o <strong>do</strong> N para as partes mais novas da planta. O sistema radicular<br />

foi menos desenvolvi<strong>do</strong> e de coloraÁ„o escura.<br />

1.5.2 FÛsforo<br />

… o segun<strong>do</strong> elemento que mais freq¸entemente limita o <strong>crescimento</strong><br />

vegetal. Faz parte da estrutura de molÈculas org‚nicas como os nucleotÌdeos, os ·ci<strong>do</strong>s<br />

nuclÈicos e os fosfolipÌdios, e ativa muitas molÈculas, sen<strong>do</strong> importante na transferÍncia de<br />

energia, pois participa ativamente no metabolismo de gordura e È essencial para a formaÁ„o<br />

das sementes. … constituinte de v·rios compostos vitalmente importantes, tais como as fitinas,<br />

lecitina e nucleotÌdeos e est· presente na maioria das enzimas conhecidas. Ocorre, tanto na<br />

forma org‚nica, quanto inorg‚nica e È rapidamente transloca<strong>do</strong> na planta (MALAVOLTA;<br />

VITTI; OLIVEIRA, 1997).<br />

Marques et al. (2004) em estu<strong>do</strong>s com Schizolobium amazonicum (paric·),<br />

observaram que a deficiÍncia de fÛsforo levou a um <strong>crescimento</strong> reduzi<strong>do</strong> da planta, menor<br />

n˙mero de folhas e a raiz principal mais longa com poucas raÌzes laterais.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

33


1.5.3 Pot·ssio<br />

Malavolta, Vitti e Oliveira (1997) mencionam que o K atua em processos<br />

osmÛticos, na sÌntese de proteÌnas e na manutenÁ„o de sua estabilidade, na abertura e<br />

fechamento <strong>do</strong>s estÙmatos, na permeabilidade das membranas, no controle <strong>do</strong> pH, embora n„o<br />

se tenha conhecimento com clareza de como ocorrem to<strong>do</strong>s estes processos. O pot·ssio È<br />

altamente mÛvel na planta e no caso de deficiÍncia È transloca<strong>do</strong> das folhas mais velhas para<br />

os teci<strong>do</strong>s meristem·ticos novos.<br />

Em experimento realiza<strong>do</strong> com omiss„o de nutrientes por Marques et al.<br />

(2004) com plantas de paric·, observaram que a carÍncia de pot·ssio afetou o<br />

desenvolvimento das plantas que se apresentaram menores e com menor n˙mero de folhas.<br />

1.5.4 C·lcio<br />

Segun<strong>do</strong> Epstein e Bloom (2006) o c·lcio protege a membrana plasm·tica<br />

<strong>do</strong>s efeitos deletÈrios <strong>do</strong>s Ìons hidrogÍnio que prejudicam as funÁıes da membrana, tem papel<br />

importante na convers„o <strong>do</strong>s sinais vin<strong>do</strong>s <strong>do</strong> ambiente, tanto biÛtico quanto abiÛtico. Quase<br />

sem exceÁ„o, o estresse causa aumento na concentraÁ„o <strong>do</strong> c·lcio.<br />

Marques et al. (2004) em estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s com Schizolobium amazonicum<br />

(paric·), as raÌzes mostraram-se menos desenvolvidas e mais espessas com poucas raÌzes<br />

laterais e de coloraÁ„o escura, devi<strong>do</strong> a deficiÍncia de c·lcio.<br />

1.5.5 MagnÈsio<br />

O magnÈsio faz parte da estrutura da clorofila e de muitas metaloenzimas,<br />

ou seja, as enzimas que possuem um metal em sua estrutura e estabelece uma ponte entre<br />

enzimas e as molÈculas de ATP. … absorvi<strong>do</strong> pela planta na forma iÙnica, neutralizan<strong>do</strong><br />

‚nions e regulan<strong>do</strong> o pH e a atividade de enzimas. Estimula a fotossÌntese, mantÈm a<br />

conformaÁ„o <strong>do</strong>s ·ci<strong>do</strong>s nuclÈicos e agrega os ribossomos, preparan<strong>do</strong>-os para a sÌntese de<br />

proteÌnas. Desempenha um papel mais regulatÛrio que estrutural. Parece estar relaciona<strong>do</strong><br />

com o metabolismo <strong>do</strong> P e È considera<strong>do</strong> especÌfico na ativaÁ„o de diversos sistemas<br />

enzim·ticos das plantas. Est· relaciona<strong>do</strong> com a sÌntese de Ûleos e, quan<strong>do</strong> aplica<strong>do</strong> com S,<br />

produz significantes aumentos no conte˙<strong>do</strong> de Ûleo de v·rias plantas cultivadas (CAMARGO,<br />

1970).<br />

Entre os elementos avalia<strong>do</strong>s no experimento com Schizolobium<br />

amazonicum (paric·), realiza<strong>do</strong> por Marques et al. (2004), o magnÈsio foi o ˙ltimo a<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

34


apresentar os sintomas de deficiÍncia, que se manifestaram primeiro nas folhas mais velhas,<br />

como clorose internerval.<br />

1.5.6 Enxofre<br />

O enxofre participa como um ligante em muitas enzimas e metaloproteÌnas.<br />

Tem v·rias funÁıes especÌficas e essenciais na fisiologia das plantas. O S entra na sÌntese <strong>do</strong>s<br />

amino·ci<strong>do</strong>s sulfura<strong>do</strong>s, cistina, cisteÌna e metionina, e na sÌntese de proteÌnas; È ativa<strong>do</strong>r de<br />

certas enzimas proteolÌticas, como a papaÌna, bromelina e ficina; È constituinte de certas<br />

vitaminas, coenzima A e glutationa; est· presente no Ûleo vegetal das crucÌferas e lili·ceas;<br />

aumenta o conte˙<strong>do</strong> de Ûleo de plantas cultivadas, como soja e linho; e as ligaÁıes<br />

dissulfuradas, -S-S- tem si<strong>do</strong> associadas com a estrutura <strong>do</strong> protoplasma e a quantidade de<br />

grupos sulfidrilo com o.aumento da resistÍncia ao frio (CAMARGO, 1970).<br />

As plantas com deficiÍncia de enxofre, em experimento com paric·<br />

(Schizolobium amazonicum) apresentaram sistema radicular mostrou abundante, porÈm de<br />

coloraÁ„o escura (Marques et al., 2004).<br />

1.5.7 Boro<br />

O boro È normalmente absorvi<strong>do</strong> na forma de ·ci<strong>do</strong> bÛrico e reage com<br />

grupos hidroxila presentes em molÈculas org‚nicas. Acredita-se que facilita o transporte de<br />

aÁucares atravÈs das membranas na forma <strong>do</strong> complexo aÁ˙car-borato, que È transporta<strong>do</strong><br />

mais rapidamente, ou que agin<strong>do</strong> na membrana celular torna-se mais perme·vel aos aÁucares.<br />

… importante para os processos de divis„o e alongamento celular e, juntamente com o c·lcio, È<br />

respons·vel pela estrutura da parede celular (CAMARGO, 1970; MALAVOLTA; VITTI;<br />

OLIVEIRA, 1997).<br />

Com o objetivo de avaliar os efeitos <strong>do</strong> boro sobre o <strong>crescimento</strong>, teores e<br />

conte˙<strong>do</strong> de macro e micronutrientes na parte aÈrea e raiz <strong>do</strong> paric·, Lima et al. (2003)<br />

conduziram experimento com diferentes <strong>do</strong>ses de boro e observaram sintomas de deficiÍncia<br />

que se manifestaram em folhas novas com clorose, murcha, por queda das folhas e morte da<br />

gema apical e menor volume de raÌzes. Com <strong>do</strong>ses de 1,5 e 2,1 mg.dm -3 , a partir de 30 dias<br />

apÛs o transplantio, constataram sintomas de toxidez, observa<strong>do</strong>s por clorose malhada e<br />

posteriormente manchas necrÛticas nas bordas das folhas mais velhas. N„o constataram<br />

incremento em di‚metro <strong>do</strong> caule com adiÁ„o de boro, no entanto, o decrÈscimo foi acentua<strong>do</strong><br />

a partir da <strong>do</strong>se de 0,07 mg.dm -3 , possivelmente devi<strong>do</strong> a um efeito tÛxico. As mudas n„o<br />

foram afetadas em altura, tanto na ausÍncia como na utilizaÁ„o de diferentes <strong>do</strong>ses de boro.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

35


A deficiÍncia de boro em Schizolobium amazonicum (paric·) foi<br />

evidenciada pela perda da <strong>do</strong>min‚ncia apical das plantas com subseq¸entes brotaÁıes laterais<br />

e os folÌolos novos tornan<strong>do</strong>-se cada vez menores e com queda prematura. No caule, os<br />

internÛs foram mais curtos e o sistema radicular apresentou-se menos desenvolvi<strong>do</strong>, com<br />

raÌzes um pouco mais grossas e de aparÍncia bastante escura (MARQUES et al., 2004).<br />

1.5.8 Ferro<br />

Para Malavolta, Vitti e Oliveira (1997) o ferro faz parte de enzimas<br />

relacionadas com os processos de oxidaÁ„o e de reduÁ„o das enzimas respons·veis pela<br />

sÌntese da clorofila, embora n„o participe diretamente da estrutura da clorofila. Participa de<br />

enzimas que atuam na assimilaÁ„o e fixaÁ„o biolÛgica <strong>do</strong> N.<br />

Segun<strong>do</strong> Epstein e Bloom (2006), a funÁ„o <strong>do</strong> ferro nas plantas depende de<br />

r·pidas transaÁıes entre seus <strong>do</strong>is esta<strong>do</strong>s de oxidaÁ„o na soluÁ„o, ferroso (Fe 2+ ) e fÈrrico<br />

(Fe 3+ ), e da sua formaÁ„o de complexos octaÈdricos com ligantes. As plantas armazenam ferro<br />

na forma de ferritina, uma proteÌna que encapsula ferro fÈrrico. O ferro È uma parte integral<br />

das proteÌnas: heme proteÌnas e proteÌnas com ferro-enxofre.<br />

A falta de ferro causou uma clorose generalizada e intensa, tanto nas folhas<br />

novas, quanto nas folhas velhas de Schizolobium amazonicum (paric·). Os folÌolos<br />

apresentaram-se fecha<strong>do</strong>s e a planta teve seu <strong>crescimento</strong> bastante reduzi<strong>do</strong> (MARQUES et<br />

al., 2004).<br />

1.5.9 ManganÍs<br />

O manganÍs È um elemento ativa<strong>do</strong>r de enzimas relacionadas com o<br />

metabolismo <strong>do</strong>s carbohidratos, com as reaÁıes de fosforilaÁ„o e com o ciclo <strong>do</strong> ·ci<strong>do</strong> cÌtrico.<br />

O manganÍs inibe a absorÁ„o <strong>do</strong> Ca, Mg, Zn e, principalmente <strong>do</strong> Fe. Ele participa na<br />

liberaÁ„o fotoquÌmica <strong>do</strong> O2. Entre os micronutrientes, o manganÍs parece ser o mais<br />

importante no desenvolvimento de resistÍncia a <strong>do</strong>enÁas f˙ngicas das raÌzes. Ele participa da<br />

biosÌntese da lignina de fenÛis (MALAVOLTA; VITTI; OLIVEIRA, 1997).<br />

1.5.10 Zinco<br />

O zinco È um metal ativa<strong>do</strong>r de enzimas, essencial para a sÌntese de<br />

triptofano, precursor <strong>do</strong> ·ci<strong>do</strong> in<strong>do</strong>l-3-acÈtico.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

36


Marques et al. (2004) mencionam que as plantas de paric· (Schizolobium<br />

amazonicum) deficientes em Zn apresentaram como sintoma visual a clorose nas folhas<br />

novas, com posterior queda <strong>do</strong>s folÌolos e o caule apresentou-se com internÛs curtos.<br />

1.5.11 Cobre<br />

O cobre tende a acumular-se nas raÌzes. Sua mobilidade È restrita, entretanto<br />

parte pode mover-se das folhas mais velhas para as mais novas. Atua como ativa<strong>do</strong>r<br />

enzim·tico, influencia o metabolismo de carbohidratos, a fixaÁ„o de N2 e a sÌntese de<br />

proteÌnas (MALAVOLTA; VITTI; OLIVEIRA, 1997).<br />

1.6 Literatura Citada<br />

AMARAL,W. A. N.; MATOS, J. RelatÛrio preliminar ñ Projeto BiocomÈrcio ñ Biotrade.<br />

UNCTAD ñ OCTA, Piracicaba, julho 2006. DisponÌvel em:<br />

Acesso em: 27 mar. 2007.<br />

ARAUJO, A. J.; LORDELLO, A. L. L.; MAIA, B. H. L. N. S. An·lise comparativa <strong>do</strong>s Ûleos<br />

essenciais de folhas e galhos de Ocotea puberula (Lauraceae). Revista Vis„o AcadÍmica,<br />

Curitiba, v. 2, n. 2, p. 81-84, jul./dez. 2001.<br />

AUER, C. G.; GRA«A, M. E. C. MÈto<strong>do</strong> para produÁ„o de mudas de canela-sassafr·s a partir<br />

de mudas de regeneraÁ„o natural. Boletim de Pesquisa Florestal, Colombo, n. 30/31, p.75-<br />

77, 1995.<br />

BEZERRA, A. M. E.; NASCIMENTO JUNIOR, F. T.; LEAL, F. R.; CARNEIRO, J. G. M.<br />

Rendimento de biomassa, Ûleo essencial, teores de fÛsforo e pot·ssio de chamb· em resposta<br />

‡ adubaÁ„o org‚nica e mineral. Revista CiÍncia AgronÙmica, Fortaleza, v. 37, n. 2, p.124-<br />

129, 2006.<br />

BRAGA, F. de A.; VALE, F. R. <strong>do</strong>; VENTURIN, N.; AUBERT, E.; LOPES G. de A .<br />

Requerimentos nutricionais de quatro espÈcies florestais. Revista ¡rvore, ViÁosa, v. 19, n.1,<br />

p. 18-31, jan / mar. 1995.<br />

BRASIL. Portaria n o 006/92-N, de 15 de janeiro de 1992. Lista oficial de espÈcies da flora<br />

brasileira ameaÁadas de extinÁ„o. Di·rio Oficial da Rep˙blica Federativa <strong>do</strong> Brasil,<br />

Brasilia, 23 jan. 1992.<br />

CALDEIRA, M. V. W. Biomassa, serapilheira acumulada e nutrientes em uma floresta<br />

ombrÛfila mista Montana em General Carneiro Paran·. Curitiba, 2003. 176 fls UFPR.<br />

Tese (Doutora<strong>do</strong> em Engenharia Florestal. ConservaÁ„o da natureza) - Setor de CiÍncias<br />

Agr·rias, Universidade Federal <strong>do</strong> Paran·.<br />

CAMARGO, P. N. PrincÌpios de nutriÁ„o foliar. S„o Paulo: Ceres, 1970. 118p.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

37


CARNIEL, T.; LIMA, H. N.; VALE, F. R.<strong>do</strong>; SIQUEIRA, J. O.; CURI, N.; GOMES, R. J.<br />

Resposta ‡ adubaÁ„o no campo de cinco espÈcies arbÛreas nativas <strong>do</strong> sudeste brasileiro. In:<br />

CONGRESSO BRASILEIRO DE CI NCIA DO SOLO, 24, 1993, Goi‚nia. Resumos ...<br />

Goi‚nia: SBCS, 1993. p. 209-210<br />

CARPANEZZI, A. A.; BRITO, J. O.; FERNANDES, P.; JARK FILHO, W. Teor de macro e<br />

micronutrientes em folhas de diferentes idades de algumas essÍncias florestais nativas. Anais<br />

da E.S.A. ìLuiz de Queirozî, Piracicaba, v. 23, p. 225-232, 1976.<br />

CARVALHO, P. E. R. EspÈcies florestais brasileiras: recomendaÁıes silviculturais,<br />

potencialidades e uso da madeira. BrasÌlia: EMBRAPA - CNPF, 1994, 639p.<br />

CARVALHO, P. E. R. EspÈcies arbÛreas brasileiras. BrasÌlia: Embrapa InformaÁ„o<br />

TecnolÛgica; Colombo ñ PR: Embrapa Florestas, 2003, v. 2, 1036 p.<br />

CASTELLANI, D. C.; CASALI, V. W. D.; SOUZA, A. L.; CECON, P. R.; CARDOSO, C.<br />

A.; MARQUES, V. B. ProduÁ„o de Ûleo essencial em canela (Ocotea o<strong>do</strong>rifera Vell) e<br />

gaÁatonga (Casearia sylvestris Swartz) em funÁ„o da Època de colheita. Revista Brasileira<br />

de Plantas Medicinais, Botucatu, v. 8, n.4, p.104 -107, 2006<br />

CETNARSKI FILHO, R. RegeneraÁ„o natural de Ocotea o<strong>do</strong>rifera (Vell.) Rohwer<br />

(canela-sassafr·s) em uma Floresta OmbrÛfila Mista, no Esta<strong>do</strong> Paran·. Curitiba, 2003.<br />

79 f. DissertaÁ„o (Mestra<strong>do</strong> em Engenharia Florestal) - Setor de CiÍncias Agr·rias,<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Paran·.<br />

CHAVERRI, C. ; CICCIO, J. F. Essential oil of trees of the genus Ocotea (Lauraceae) in:<br />

Costa Rica. I. Ocotea brenesii. Rev. Biol. Trop., San Jose, Costa Rica , v. 53, n.3-4, p. 431-<br />

436, set-dez, 2005 .<br />

DRUMOND, M. A.; BARROS, N. F.; SOUZA, A. L.; SILVA, A. F.; TEIXEIRA, J. L.<br />

ComposiÁ„o mineral e demanda nutricional de espÈcies florestais da Mata Atl‚ntica. Revista<br />

¡rvore, ViÁosa, v. 21, n. 1, p.1-10, 1997.<br />

DUBOC, E.; VENTORIM, N. ; VALE, F. R. <strong>do</strong>; DAVIDE, A .C. NutriÁ„o <strong>do</strong> jatob·<br />

(Hymenaea courbaril L. var. stilbocarpa (Hayne) Lee et Lang ). Revista Cerne, Lavras, v. 2,<br />

n. 1, p. 138-152, 1996.<br />

EMBRAPA. EspÈcies Florestais Brasileiras: RecomendaÁıes silviculturais, potencialidades e<br />

uso da madeira. DisponÌvel em:<br />

Acesso em: 20 fev 2005<br />

EPSTEIN, E. , BLOOM, A. NutriÁ„o mineral de plantas: PrincÌpios e Perspectivas.<br />

Londrina. Editora Planta, 2006, 403p.<br />

FAO ñ Food and Agriculture organization of the United Nations. Non-wood forest products<br />

for rural income and sustaintable forestry. FAO, Publication Division, Roma, 1995.<br />

FARIA, J. M. R.; DAVIDE, A . C. ; BOTELHO, S. A . Comportamento de espÈcies florestais<br />

em ·rea degradada, com duas adubaÁıes de plantio. Revista Cerne, Lavras, v. 3, n. 1, 1997,<br />

p. 1-22.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

38


FURTINI NETO, A. E. RESENDE, A. V.; VALE, F. R.; FAQUIN, V.; FERNANDES, L. A.<br />

Acidez <strong>do</strong> solo, <strong>crescimento</strong> e nutriÁ„o mineral de algumas espÈcies arbÛreas, na fase de<br />

muda. Revista Cerne, Lavras, v. 5, n. 2, p. 01-12, 1999.<br />

GAZETA DO POVO - PUC explora sem cortar o ameaÁa<strong>do</strong> sassafr·s. Artigo publica<strong>do</strong> no<br />

jornal Gazeta <strong>do</strong> Povo em 3 de outubro de 2005.<br />

GON«ALVES, J. L. M. RecomendaÁıes de adubaÁ„o para Eucalyptus, Pinus e espÈcies<br />

tÌpicas da Mata Atl‚ntica. DOCUMENTOS FLORESTAIS, Piracicaba (15): 1-23, 1995.<br />

GON«ALVES, J. L. M.; BENEDETTI, V. NutriÁ„o e fertilizaÁ„o florestal. Piracicaba: IPEF,<br />

2000. 427p.<br />

GOTTLIEB, O. R. QuÌmico-sistem·tica: um mÈto<strong>do</strong> para a busca de Ûleos essenciais. Anais<br />

da Academia Brasileira de CiÍncias, v. 44, p. 9-21, 1972. Suplemento.<br />

GOTLLIEB, O. O reorganiza<strong>do</strong>r da natureza. Rev. Pesquisas Fapesp, S„o Paulo, n. 43, jun.<br />

1999.<br />

HAAG, H. P. Ciclagem de nutrientes em florestas tropicais. Campinas: FundaÁ„o Cargil,<br />

1985. 144p.<br />

IBGE. ProduÁ„o da extraÁ„o vegetal e silvicultura ñ 2005. DisponÌvel em:<br />

<br />

Acesso em: 24 mar. 2007<br />

KAGEYAMA, P. Y.; CUNHA, G. C.; BARRETO, K. D.; GANDARA, F. B.; CAMARGO,<br />

F. R. A.;SEBBENN, A . M. Diversidade e autocorrelaÁ„o genÈtica espacial em populaÁıes de<br />

Ocotea o<strong>do</strong>rifera (Lauraceae). Scientia Forestalis, n. 64, p. 108-119, dez. 2003.<br />

KOKETSU, M.; GON«ALVES, S. L.; GODOY, R. L. O ; LOPES, D. ; MORSBACH, N.<br />

”leos essenciais de cascas e folhas de canela (Cinnamomum verum Presl) cultivada no<br />

Paran·. CiÍncia e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v. l17, n. 3, set./dez. 1997.<br />

LA BASTIDE, J. C. A.; VAN GOOR, C. P. Growth Site relationships in plantations of Pinus<br />

elliottii and Araucaria angustifolia in Brasil. Plant & Soil, Ed. Springer, Netherlands<br />

Austr·lia, v. 32, n. 2, p. 349- 366, 1970.<br />

LIMA, R. L. S.; FERNANDES, V. L. B.; OLIVEIRA, V. H.; HERNANDEZ, F. F. F.<br />

Crescimento de mudas de cajueiro-an„o-precoce ìCCP-76î submetidas ‡ adubaÁ„o org‚nica e<br />

mineral. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v. 23, n. 2, p. 391-395, ago. 2001.<br />

LIMA, S. F. CUNHA, R. L. CARVALHO, J. G.; SOUZA, C. A. S.; CORR AS, F. L. O.<br />

Comportamento <strong>do</strong> paric· (Schizolobium amazonicum Herb.) submeti<strong>do</strong> ‡ aplicaÁ„o de <strong>do</strong>ses<br />

de boro. Revista Cerne, Lavras, v. 9, n. 2, p. 192-204, jul./dez.2003.<br />

LORENZI, H. ¡rvores brasileiras: manual de identificaÁ„o e cultivo de plantas arbÛreas<br />

nativas <strong>do</strong> Brasil. S„o Paulo: Plantarum, 1992.<br />

LORENZI, H. Arvores brasileiras. 4. ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2002. Vol.1<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

39


MAFFEIS, A. SILVEIRA, R. L. V; BRITO, J. O. Reflexos das deficiÍncias de<br />

macronutrientes e boro no <strong>crescimento</strong> de plantas, produÁ„o e qualidade de Ûleo essencial em<br />

Eucalyptus citrio<strong>do</strong>ra. Scientia Forestalis, n. 57, p. 87-98, jun. 2000.<br />

MALAVOLTA, E.; VITTI, G. C.; OLIVEIRA, S. A. AvaliaÁ„o <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> nutricional das<br />

plantas: princÌpios e aplicaÁıes. 2 ed. Piracicaba: Potafos, 1997. 319p<br />

MARQUES. C. A. Import‚ncia EconÙmica da famÌlia Lauraceae Lindl. Floresta e Ambiente,<br />

Rio de Janeiro, v. 8, n. 1, p.195 - 206, jan./dez. 2001.<br />

MARQUES, M. T. C. L. L. S; CARVALHO, J. G.; LACERDA, M. P. C.; MOTA, P. E. F.<br />

Crescimento inicial <strong>do</strong> paric· (Schizolobium amazonicum) sob omiss„o de nutrientes e de<br />

sÛdio em soluÁ„o nutritiva. Revista Cerne, Lavras, v. 10, n. 2, p. 184-195, 2004.<br />

MARQUES, V. B.; PAIVA, H. N.; GOMES, J. M.; NEVES, J. C. L.; BERNARDINO, D. C.<br />

S. Efeito de fontes e <strong>do</strong>ses de nitrogÍnio sobre o <strong>crescimento</strong> inicial e qualidade de mudas de<br />

jacarand·-da-bahia (Dalbergia nigra (Vell.) Fr. All. ex Benth.) Revista ¡rvore, ViÁosa, v.<br />

30, n. 5, p.725-735, 2006.<br />

MENDON«A, A. V. R., NOGUEIRA, F. D., VENTURIN, N., SOUZA, J. S. ExigÍncias<br />

nutricionais de Myracrodun urundeuva Fr. All (aroeira <strong>do</strong> sert„o). Revista Cerne, Lavras, v.<br />

5, n. 2, p. 65-75, 1999.<br />

MING, L. C. InfluÍncia de diferentes nÌveis de adubaÁ„o org‚nica na produÁ„o de<br />

biomassa e teor de Ûleos essenciais de Lippia alba (Mill.) N. E. Br. ñ Verbenaceae.<br />

Curitiba, 1992. 206 f. Tese (Mestra<strong>do</strong> em Bot‚nica) - Setor de CiÍncias BiolÛgicas e da<br />

Sa˙de, Universidade Federal <strong>do</strong> Paran·.<br />

MISSIO, E. L.; NICOLOSO, F. T.; JUCOSKI, G. O.; SARTORI, L. ExigÍncias nutricionais<br />

da gr·pia ao fÛsforo e enxofre em Argissolo Vermelho distrÛfico arÍnico: efeito da adubaÁ„o<br />

no <strong>crescimento</strong>. CiÍncia Rural, Santa Maria, v. 34, n. 4, p.1051-1057, jul./ago, 2004.<br />

MOLLAN, T. R. M. The essential oils of the sassafras laurels. I. Ocotea pretiosa, Brazilian<br />

sassafras, safrole type. Perfumery Essential Oil Record., Lon<strong>do</strong>n, v. 51, p. 284-286, may<br />

1961(a).<br />

MOLLAN, T. R. M. The essential oils of the Sassafras Laurels: II The safrole-canphor type<br />

of sassafras laurel. Perfumery Essential Oil Record. Lon<strong>do</strong>n, v. 51, p. 284-286, may.<br />

1961(b)<br />

OLTRAMARI, A. C.; SILVA, J. M. O.; PEDROTTI, E. L.; MARACHIN, M. An·lise<br />

histÛrica e de merca<strong>do</strong> da atividade extrativista da madeira e <strong>do</strong> Ûleo essencial da canelasassafr·s<br />

(Ocotea o<strong>do</strong>rÌfera (Vell.) Rohwer) no esta<strong>do</strong> de Santa Catarina. Revista ¡rvore,<br />

ViÁosa, v. 26, n. 1., p. 99-106, jan./fev. 2002.<br />

PELLICO NETO, S.; WEBER, S. H. SobrevivÍncia da regeneraÁ„o natural de sassafr·s<br />

(Ocotea o<strong>do</strong>rifera (VELL.) Rohwer. Revista AcadÍmica: ciÍncias agr·rias e ambientais.<br />

Curitiba, v. 2, n. 4, p. 51-54, out./dez.2004.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

40


POGGIANI, F. E SCHUMACHER, M. V. Ciclagem de nutrientes em florestas nativas.. In:<br />

GON«ALVES, J.L.M.; BENEDETTI, V. (Eds.) NutriÁ„o e fertilizaÁ„o florestal. Piracicaba:<br />

IPEF, 2000. p. 288-308.<br />

QUINET, A.; ANDREATA, R. H. P. Lauraceae Jussieu na Reserva EcolÛgica de MacaÈ de<br />

Cima, MunicÌpio de Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brasil. RodriguÈsia, Rio de Janeiro, v.<br />

53, n. 82, p. 59-121, 2002.<br />

RANGER, J., TURPAULT, M. P. Input-output nutrient budgets as a diagnostic tool for<br />

sustainable forest management. Forest Ecology and Management, v. 122, n. 1, p. 139-134,<br />

1999.<br />

REISSMANN, B. C.; RADOMSKI, M. I.; QUADROS,R. M. B. de. Chemichal composition<br />

of Ilex paraguariensis St.Hil.ander different management conditions in seven localities of<br />

Paran· state. Brazilian Archive of Biology and Technology, v. 42, n. 2, p.187-194, 1999.<br />

REN”, N. B.; VALE, F. R.; CURI, N.; SIQUEIRA, J .O. Requerimentos nutricionais de<br />

quatro espÈcies florestais nativas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CI NCIA DO SOLO,<br />

24, Goi‚nia, 1993. Resumos ... Goi‚nia: SBCS, 1993. p. 211-212.<br />

RIZZINI, C. T. ¡rvores e madeiras ˙teis <strong>do</strong> Brasil: Manual de Dendrologia Brasileira. S„o<br />

Paulo. Edgard Bl¸cher, 1971, p. 66-78.<br />

RODRIGUES, C. R.; FAQUIN, V.; TREVISAN, D.; PINTO, J. E. B. P.; BERTOLUCCI,<br />

S. K. V.; RODRIGUES, T. M. NutriÁ„o mineral, <strong>crescimento</strong> e teor de Ûleo essencial da<br />

menta em soluÁ„o nutritiva sob diferentes concentraÁıes de fÛsforo e Èpocas de coleta.<br />

Horticultura Brasileira, BrasÌlia, v. 22, n. 3, p. 573-578, jul./set 2004.<br />

SALISBURY, F. B. e ROSS, C. W. Plant Physiology. California: Wadsworth, 1992. 682 p.<br />

SEMENTE SUL. DisponÌvel em:<br />

Acesso em: 30<br />

jan. 2005.<br />

SILVA, J. M. O. D.; OLTRAMARI, A. C.; MARASCHIN, M.; PEDROTTI, E. L. Cultura de<br />

embriıes imaturos e organogÍnese ñ aspectos biotecnolÛgicos da canela sassafr·s. Revista<br />

Biotecnologia, CiÍncia & Desenvolvimento, BrasÌlia, DF, v. 4 , n. 20, p. 44-48, maio/jun.<br />

2001.<br />

SILVEIRA, R. L. V de A; GAVA, J. L. NutriÁ„o e adubaÁ„o fosfatada em Eucalyptus.<br />

Palestra proferida no SIMP”SIO SOBRE F”SFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA,<br />

S„o Pedro, Potafos/Anda, 2003.<br />

SIM’ES, J. W.; COUTO, H. T. Z. Efeitos da omiss„o de nutrientes na alimentaÁ„o mineral<br />

de pinheiro <strong>do</strong> Paran· (Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze.) cultiva<strong>do</strong> em vaso. IPEF, n.<br />

7, p. 3-40, 1973.<br />

SIM’ES, J.W.; COUTO, H.T.Z. <strong>do</strong>; KAJYA, S. Toler‚ncia <strong>do</strong> pinheiro <strong>do</strong> Paran·<br />

(Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze.) a teores crescentes de alumÌnio. IPEF, n. 6, p. 93-<br />

102, 1973.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

41


TOLEDO, M. D. T. de. Estu<strong>do</strong> bot‚nico e fitoquÌmico de Ocotea o<strong>do</strong>rifera (Vell.)<br />

(Lauraceae) Rohwer da regi„o metropolitana de Curitiba. Curitiba, 2000, 109 f. Tese<br />

(Mestra<strong>do</strong> em Bot‚nica) - Setor de CiÍncias BiolÛgicas e da Sa˙de, Universidade Federal <strong>do</strong><br />

Paran·.<br />

VALMORBIDA, J.; BOARO, C. F. S.; MARQUES, M. O. M.; FERRI, A. F. Rendimento e<br />

composiÁ„o de Ûleos essenciais de Mentha piperita L.cultivada em soluÁ„o nutritiva com<br />

diferentes concentraÁıes de pot·ssio. Rev. Bras. Pl. MÈdica, Botucatu, v.8, n.4, p. 55-61,<br />

2006.<br />

VATTIMO, I. ContribuiÁ„o ao conhecimento da distribuiÁ„o geogr·fica das Lauraceae VII.<br />

RodriguÈsia, Rio de janeiro, v.32, n.54, 1980.<br />

VENTURIN, N; DUBOC, E.; VALE, F. R.; DAVIDE, A . C. FertilizaÁ„o de pl‚ntulas de<br />

Copaifera langs<strong>do</strong>rffii Desf. (Ûleo de copaÌba). Revista Cerne, Lavras, v.2, n.2, p. 1-17,<br />

1996.<br />

VENTURIN, N; SOUZA, P. A; VENTURIN, R. P.; MACEDO, R. L. G. AvaliaÁ„o<br />

nutricional da candi˙va (Trema micrantha L. Blumes) em casa de vegetaÁ„o. Floresta,<br />

Curitiba, v.29, n.1/2, p. 126, 1999.<br />

VENTURIN, N; SOUZA, P. A.; MACEDO, R. L. G.; NOGUEIRA, F. D.AdubaÁ„o mineral<br />

da candeia (Eremanthus erythropappus (DC.) McLeish). Floresta, Curitiba, PR, v.35, n.2, p.<br />

211-219, mai./ago. 2005.<br />

YUNES, R. A.; CALIXTO, J. B. Plantas medicinais sobre a Ûtica da quÌmica medicinal<br />

moderna. Santa Catarina: Ed. Universit·ria Argos ChapecÛ, 2001. 528 p.<br />

ZOGHBI, M. G. B.; ANDRADE, E. H.; SANTOS SILVA, M. H.; MAIA, J. G. S.<br />

Constituintes vol·teis de espÈcies de Lauraceae com ocorrÍncia na Floresta Nacional de<br />

Caxiuan„ ñ MelgaÁo ñ PA CBO_014, EstaÁ„o CientÌfica Ferreira Penna. DisponÌvel em: <<br />

http://www.museu-goeldi.br/semicax/CBO_014.pdf> Acesso em: 17 mar. 2007.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

42


CAPÕTULO 2<br />

CRESCIMENTO E NUTRI« O DE SASSAFR¡S SUBMETIDO ¿ FERTILIZA« O<br />

2.1 IntroduÁ„o<br />

E ¿ OMISS O DE NUTRIENTES<br />

Um processo importante para a sobrevivÍncia das florestas nativas È a<br />

regeneraÁ„o natural que È caracterÌstica para cada espÈcie e depende n„o apenas das condiÁıes<br />

genÈticas e fisiolÛgicas da planta, mas tambÈm das condiÁıes ambientais e aÁ„o de<br />

preda<strong>do</strong>res.<br />

Seitz (1981) mencionou que as mudas de regeneraÁ„o natural podem ser<br />

utilizadas para o enriquecimento de florestas degradadas, principalmente para espÈcies que<br />

tenham problemas de produÁ„o, coleta ou armazenamento de suas sementes, desde que com o<br />

uso de tÈcnicas apropriadas como: preparo <strong>do</strong> solo, abertura de copas, adubaÁ„o, correÁ„o <strong>do</strong><br />

solo, eliminaÁ„o de vegetaÁ„o concorrente e controle de preda<strong>do</strong>res.<br />

A canela sassafr·s, alÈm de sua import‚ncia no ecossistema florestal,<br />

destaca-se pelo fato <strong>do</strong> seu Ûleo essencial possuir eleva<strong>do</strong> teor de safrol que È utiliza<strong>do</strong> em<br />

v·rios segmentos da ind˙stria quÌmica, motivo que levou a uma intensa exploraÁ„o da espÈcie<br />

e conseq¸entemente a uma reduÁ„o progressiva da populaÁ„o de O. o<strong>do</strong>rifera, estan<strong>do</strong><br />

atualmente listada como espÈcie da flora brasileira ameaÁada de extinÁ„o.<br />

Portanto, para a preservaÁ„o da canela sassafr·s e seu uso sustenta<strong>do</strong> a<br />

tÈcnica de manejo adequada para a espÈcie È fundamental e conhecer suas necessidades<br />

nutricionais È essencial.<br />

Uma vez que na floresta h· grande competiÁ„o com as plantas da<br />

circunvizinhanÁa, o experimento conduzi<strong>do</strong> na casa de vegetaÁ„o teve por objetivo avaliar o<br />

efeito <strong>do</strong>s tratamentos exclusivamente na espÈcie em quest„o.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

43


2.2 Materiais e MÈto<strong>do</strong>s<br />

2.2.1 LocalizaÁ„o <strong>do</strong> experimento<br />

As mudas obtidas de regeneraÁ„o natural utilizadas no experimento em casa<br />

de vegetaÁ„o (55 plantas) foram obtidas no viveiro de propriedade da PontifÌcia Universidade<br />

CatÛlica <strong>do</strong> Paran·, localiza<strong>do</strong> no MunicÌpio de Tijucas <strong>do</strong> Sul.<br />

O viveiro situa-se entre 25 o 26í de latitude Sul e 49 o 10í de longitude oeste de<br />

Greenwish, e o clima da regi„o segun<strong>do</strong> a classificaÁ„o de Kˆppen <strong>do</strong> tipo Cfb, ou seja, um<br />

clima mesotÈrmico, subtropical ˙mi<strong>do</strong>, caracteriza<strong>do</strong> por verıes frescos, onde a ocorrÍncia de<br />

geadas no inverno È freq¸ente.<br />

As plantas com aproximadamente o mesmo grau de desenvolvimento, com<br />

20 a 30 cm de altura, foram cuida<strong>do</strong>samente retiradas com o auxÌlio de p·/cortadeira e<br />

transplantadas para vasos com 30 cm de altura, 27 cm de di‚metro superior e 20 cm de<br />

di‚metro inferior, com capacidade para 10 kg de solo. O substrato para os vasos foi retira<strong>do</strong><br />

da prÛpria floresta, utilizan<strong>do</strong>-se o solo <strong>do</strong>s primeiros 10 cm <strong>do</strong> horizonte superficial.<br />

Durante um perÌo<strong>do</strong> de cerca de 60 dias as plantas foram aclimatadas<br />

gradativamente deslocadas <strong>do</strong> seu habitat natural atÈ local com maior intensidade de luz, na<br />

prÛpria floresta e depois transferi<strong>do</strong>s para a casa de vegetaÁ„o da PUCPR, localizada no<br />

municÌpio de S„o JosÈ <strong>do</strong>s Pinhais.<br />

Uma vez que as mudas eram procedentes de ambiente florestal com menor<br />

incidÍncia de luz, havia uma preocupaÁ„o com relaÁ„o ao impacto que a planta poderia sentir<br />

em um ambiente com maior luminosidade, como o da casa de vegetaÁ„o. A intensidade de luz<br />

foi medida com o auxilio de luxÌmetro LD-294, obten<strong>do</strong>-se uma intensidade mÈdia de luz a 1<br />

m <strong>do</strong> solo de 622 lux na floresta e, na casa de vegetaÁ„o com sombrite 50%, foi de 1100 lux.<br />

A umidade foi mantida entre 50 a 60% e a temperatura em 25 C, controladas<br />

automaticamente pelo sistema, obten<strong>do</strong>-se 100% de sobrevivÍncia das mudas.<br />

Os vasos referentes aos 11 tratamentos (controle (solo natural); completo<br />

(adubaÁ„o com N, P, K, Ca, Mg, S, B, Zn), com omiss„o de um nutriente de cada vez (-N, -P,<br />

-K, -Ca, -Mg, -S, -B, -Zn) e com adubaÁ„o org‚nica (esterco bovino curti<strong>do</strong>)) com cinco<br />

repetiÁıes foram dispostos nas mesas da casa de vegetaÁ„o, utilizan<strong>do</strong>-se o delineamento<br />

experimental inteiramente casualiza<strong>do</strong> (Figura 2.1).<br />

.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

44


Figura 2.1 - Ocotea o<strong>do</strong>rifera apÛs 2 e 12 meses em casa de vegetaÁ„o.<br />

As plantas conduzidas em vasos, segun<strong>do</strong> avaliaÁ„o de desenvolvimento de<br />

anÈis de <strong>crescimento</strong>, tinham trÍs anos de idade, portanto com poucas folhas, fato que<br />

dificultou a amostragem para an·lise de Ûleo essencial e composiÁ„o mineral das folhas,<br />

principalmente referente ‡ coleta de inverno de 2002 (1 a coleta).<br />

O n˙mero de anÈis da planta, par‚metro utiliza<strong>do</strong> para determinar a sua<br />

idade, pode n„o representar o real desenvolvimento da espÈcie, foi utiliza<strong>do</strong> apenas como<br />

referÍncia aproximada uma vez que n„o h· citaÁıes bibliogr·ficas sobre o desenvolvimento<br />

da canela sassafr·s. AlÈm disso, este aspecto se reveste de import‚ncia por ocasi„o da<br />

caracterizaÁ„o <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> nutricional.<br />

AlÈm da composiÁ„o quÌmica foliar foram avalia<strong>do</strong>s o di‚metro <strong>do</strong> caule ao<br />

nÌvel <strong>do</strong> solo e altura das plantas. Inicialmente as plantas foram mensuradas semanalmente,<br />

porÈm, como o espaÁo de tempo era pequeno para emiss„o de novas folhas ou alteraÁ„o <strong>do</strong>s<br />

demais da<strong>do</strong>s, passou-se a fazer mensuraÁıes mensalmente.<br />

Ao tÈrmino <strong>do</strong> experimento, as plantas foram retiradas <strong>do</strong>s vasos, pesadas e<br />

secas em estufa para determinaÁ„o <strong>do</strong> peso seco (biomassa aÈrea e radicular).<br />

2.2.2 FertilizaÁ„o<br />

Para as an·lises quÌmicas de solo foram coletadas amostras de to<strong>do</strong>s os<br />

cinq¸enta e cinco vasos que foram misturadas para obtenÁ„o de uma amostra composta<br />

representativa <strong>do</strong> experimento.<br />

As an·lises quÌmicas das amostras de solo foram feitas segun<strong>do</strong> a<br />

meto<strong>do</strong>logia da EMBRAPA (1997), pelo laboratÛrio de an·lise de solos da PUCPR e<br />

constituÌram de: pH em CaCl2 por potenciometria; para c·lcio (Ca), magnÈsio (Mg) e<br />

alumÌnio (Al) troc·veis foi usa<strong>do</strong> o extrator KCl 1N e analisa<strong>do</strong>s por titulometria; e para o<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

45


fÛsforo (P) disponÌvel e pot·ssio (K) foi utiliza<strong>do</strong> o extrator de Mehlich, analisa<strong>do</strong>s por<br />

colorimetria e fotometria de chama, respectivamente, e carbono org‚nico (C), via ˙mida, pelo<br />

mÈto<strong>do</strong> de Walkley e Black.<br />

Os micronutrientes, ferro (Fe), manganÍs (Mn), cobre (Cu) e zinco (Zn)<br />

foram analisa<strong>do</strong>s pelo LaboratÛrio de BiogeoquÌmica e NutriÁ„o de Plantas <strong>do</strong> Departamento<br />

de Solos da Universidade Federal <strong>do</strong> Paran·.<br />

A quantia de nutriente por kg de solo para o experimento (Tabela 2.3), foi<br />

calculada com base nos da<strong>do</strong>s quÌmicos <strong>do</strong> solo (Tabela 2.1) e como par‚metro para as <strong>do</strong>ses<br />

de nutrientes, foi utiliza<strong>do</strong> o trabalho com jatob·, realiza<strong>do</strong> por Duboc et al. (1996).<br />

O Ca foi calcula<strong>do</strong> para elevar a porcentagem de saturaÁ„o de bases para<br />

70%, sen<strong>do</strong> a quantia de Mg mantida na relaÁ„o c·lcio/magnÈsio 2:1 e, para a adubaÁ„o<br />

org‚nica, utilizaram-se 25 g.Kg -1 de esterco bovino, mesma proporÁ„o que Ming (1992)<br />

aplicou para a Lippia alba.<br />

Tabela 2.1: Resulta<strong>do</strong>s analÌticos* <strong>do</strong> solo <strong>do</strong> viveiro de Tijucas <strong>do</strong> Sul utiliza<strong>do</strong> nos vasos, antes da fertilizaÁ„o.<br />

pH Al H+Al Ca Mg K P C MO V Fe Mn Cu Zn<br />

CaCl2 cmolc.dm -3 mg.dm -3 g.dm -3 % mg.kg -1<br />

3.70 4.10 17.50 1.60 1.71 0.26 2.90 31.99 55.16 16.94 93,90 11,80 0,55 2,10<br />

* an·lise realizada pelos LaboratÛrios de Solos da PUCPR<br />

Os nutrientes foram aplica<strong>do</strong>s em forma de reagentes p.a. (puro para<br />

an·lise) e mistura<strong>do</strong>s totalmente ao volume <strong>do</strong> solo correspondente a cada tratamento, sen<strong>do</strong>:<br />

Carbonato de C·lcio 98% (Ca); Cloreto de MagnÈsio (MgCl2 x 6 H2O) para Mg; Cloreto de<br />

Pot·ssio (K); Fosfato Monopot·ssico (KH2PO4), para P; Nitrato de C·lcio (Ca (NO3)2 x 4<br />

H2O e Sulfato de amÙnio [(NH4)2SO4)] como fonte de N; sulfato de Zinco (ZnSO4) para S e<br />

Zn; ¡ci<strong>do</strong> BÛrico (H3BO3) fonte de B e esterco bovino (adubo org‚nico).<br />

A 1 a aplicaÁ„o <strong>do</strong>s nutrientes foi efetuada em forma sÛlida, sen<strong>do</strong><br />

mistura<strong>do</strong>s ao solo <strong>do</strong>s vasos homogeneamente. A 2 a fertilizaÁ„o foi feita em forma de<br />

soluÁ„o, dissolven<strong>do</strong>-se a quantidade de nutriente referente a cada planta em ·gua, devi<strong>do</strong> a<br />

maior facilidade para a distribuiÁ„o <strong>do</strong>s nutrientes.<br />

O carbonato de c·lcio foi incorpora<strong>do</strong> no solo 15 dias antes <strong>do</strong>s demais<br />

nutrientes, uma vez que alÈm da funÁ„o nutricional tinha tambÈm a finalidade de elevar a<br />

porcentagem de saturaÁ„o de bases. Os resulta<strong>do</strong>s quÌmicos da an·lise <strong>do</strong> solo apÛs a<br />

fertilizaÁ„o constam da Tabela 2.2.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

46


Tabela 2.2 - An·lise quÌmica* <strong>do</strong> solo para os tratamentos apÛs a aplicaÁ„o <strong>do</strong>s tratamentos com a tÈcnica <strong>do</strong><br />

nutriente faltante.<br />

AMOSTRA<br />

pH<br />

CaCl2<br />

Al 3+ H +Al Ca +2 + Mg +2 Ca +2 Mg +2 K + T<br />

Cmolc.dm -3<br />

P ***<br />

mg.dm -3<br />

C MO<br />

g.dm -3<br />

m V<br />

%<br />

Controle 4.10 5.25 12.10 3.25 2.66 0.59 0.15 15.50 3.1 49.40 85.16 60.69 21.93<br />

Completo 5.46 0.11 4.50 9.75 8.96 0.79 0.42 14.67 5.6 50.83 87.63 1.07 69.32<br />

- N 5.47 0.11 4.00 11.32 10.44 0.88 0.58 15.90 7.1 49.74 85.75 0.92 74.84<br />

- P 5.56 0.05 3.80 7.88 7.09 0.79 0.21 11.89 3.5 46.13 79.53 0.61 68.04<br />

- K 5.21 0.32 5.50 9.85 8.37 1.48 0.15 15.50 11.2 49.74 85.75 3.10 64.51<br />

- Ca 4.22 3.26 11.50 3.74 2.17 1.57 0.56 15.80 8.7 47.29 81.53 43.12 27.21<br />

- Mg 5.48 0.11 4.00 10.63 9.94 0.69 0.60 15.23 6.0 50.27 86.66 0.97 73.74<br />

- S 5.26 0.21 4.50 11.22 8.86 2.36 0.31 16.03 7.4 47.23 81.42 1.79 71.93<br />

- B 5.45 0.11 5.00 10.14 7.98 2.16 0.52 15.66 9.0 50.38 86.85 1.02 68.07<br />

- Zn 5.51 0.11 4.70 10.63 8.17 2.46 0.49 15.82 8.1 45.74 78.85 0.98 70.29<br />

Ad.org‚nico 4.20 4.73 13.50 4.33 1.67 2.66 0.19 18.02 6.8 48.94 84.37 51.13 25.08<br />

(*) An·lise realizada pelo LaboratÛrio de Solos da PUCPR<br />

(***) Extrator Mehlich 1.<br />

A cada quatro meses, durante o segun<strong>do</strong> ano de experimento, as plantas<br />

receberam 25 mg.kg -1 de solo de N em cobertura, visan<strong>do</strong> aumento da produÁ„o de folhas,<br />

exceto no tratamento que sofreu omiss„o de N, enquanto que os demais nutrientes foram<br />

adiciona<strong>do</strong>s a cada <strong>do</strong>ze meses.<br />

Tabela 2.3: Quantidade utilizada de nutriente para cada tratamento em mg.kg -1 de solo.<br />

N P K Ca Mg S B Zn<br />

Controle 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Completo 25 60 25 400 200 30 1 5<br />

-N 0 60 25 400 200 30 1 5<br />

-P 25 0 25 400 200 30 1 5<br />

-K 25 60 0 400 200 30 1 5<br />

-Ca 25 60 25 0 200 30 1 5<br />

-Mg 25 60 25 400 0 30 1 5<br />

-S 25 60 25 400 200 0 1 5<br />

-B 25 60 25 400 200 30 0 5<br />

-Zn 25 60 25 400 200 30 1 0<br />

Ad.org‚nico 25 g.Kg -1 de esterco bovino<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!


2.2.3 An·lise Foliar<br />

As 55 amostras (11 tratamentos x 5 repetiÁıes) para as an·lises foram<br />

coletadas levan<strong>do</strong>-se em consideraÁ„o as estaÁıes <strong>do</strong> ano: primavera, ver„o, outono e inverno,<br />

ten<strong>do</strong> inÌcio em julho de 2002 e proceden<strong>do</strong>-se as coletas a cada estaÁ„o atÈ dezembro de<br />

2003.<br />

Para a ìpodaî das plantas <strong>do</strong> experimento em casa de vegetaÁ„o utilizou-se<br />

tesoura de inox e a<strong>do</strong>tou-se como critÈrio iniciar a partir da 4 a inserÁ„o, no senti<strong>do</strong> ·pice-base,<br />

devi<strong>do</strong> ao esta<strong>do</strong> de maturidade das folhas, com a retirada das folhas de to<strong>do</strong>s os ramos<br />

igualmente, exceto folhas novas (Figura 2.2). Os ramos n„o foram retira<strong>do</strong>s apÛs observar-se<br />

que a sua remoÁ„o total ou parcial, n„o permite a emiss„o de novas folhas (Figura 2.3). O<br />

material coleta<strong>do</strong>, em mÈdia 50 g.planta -1 , foi acondiciona<strong>do</strong> em sacos de papel e<br />

encaminha<strong>do</strong> para UFPR para as respectivas an·lises quÌmicas foliares.<br />

ApÛs a coleta, as amostras de folhas foram lavadas em ·gua deionizada,<br />

armazenadas em cartuchos de papel devidamente identifica<strong>do</strong>s e levadas para secagem em<br />

estufa ‡ temperatura de 60 o C atÈ peso constante, sen<strong>do</strong> ent„o moÌdas em moinho elÈtrico <strong>do</strong><br />

tipo Wiley, homogeneizadas e submetidas ‡ an·lise quÌmica para a determinaÁ„o de<br />

macronutrientes: NitrogÍnio (N), FÛsforo (P), Pot·ssio (K), C·lcio (Ca), MagnÈsio (Mg) e de<br />

micronutrientes: Ferro (Fe), ManganÍs (Mn), Cobre (Cu) e Zinco (Zn) e AlumÌnio (Al),<br />

seguin<strong>do</strong> a meto<strong>do</strong>logia proposta por Hildebrand, Hildebrand e Reissmann (1977).<br />

As amostras foram analisadas no LaboratÛrio de BiogeoquÌmica e NutriÁ„o<br />

de Plantas <strong>do</strong> Departamento de Solos da Universidade Federal <strong>do</strong> Paran·.<br />

Para a determinaÁ„o <strong>do</strong> N-total foi utiliza<strong>do</strong> o mÈto<strong>do</strong> de semimicro-<br />

Kjeldahl, conforme descrito em Hildebrand, Hildebrand e Reissmann (1977), que consiste de<br />

trÍs etapas: digest„o, destilaÁ„o e titulaÁ„o, sen<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> H2SO4 concentra<strong>do</strong> para a<br />

digest„o das amostras.<br />

A digest„o para os demais elementos foi feita atravÈs da queima, em mufla<br />

<strong>do</strong> material moÌ<strong>do</strong> ‡ 500 C, em duas etapas de trÍs horas e solubilizaÁ„o das cinzas em HCl<br />

10%, conforme meto<strong>do</strong>logia proposta por Hildebrand, Hildebrand e Reissmann (1977).<br />

No extrato, foram determina<strong>do</strong>s Ca, Mg, Fe, Mn, Cu, Zn, por absorÁ„o<br />

atÙmica (Shimadzu AA-6200) e K por emiss„o em espectrofotÙmetro Perkin-Elmer 2380. O P<br />

foi determina<strong>do</strong> no mesmo extrato pelo mÈto<strong>do</strong> colorimÈtrico com molibdato de amÙnio (cor<br />

azul), sen<strong>do</strong> as leituras feitas em espectrofotÙmetro UV/VIS Perkin-Elmer 554.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

48


Figura 2.2 - Poda em casa de vegetaÁ„o Figura 2.3 - Ramo sem rebrota apÛs poda<br />

2.2.4 Biomassa Vegetal<br />

Ao tÈrmino <strong>do</strong> experimento, as plantas avaliadas em casa de vegetaÁ„o<br />

foram retiradas <strong>do</strong>s vasos para determinaÁ„o da biomassa aÈrea e radicular.<br />

As folhas e ramos foram leva<strong>do</strong>s ao laboratÛrio e secos em estufa com<br />

circulaÁ„o e renovaÁ„o de ar ‡ temperatura de 60 C, por um perÌo<strong>do</strong> de 72 horas. Para<br />

determinaÁ„o <strong>do</strong> peso de matÈria seca, utilizou-se uma balanÁa eletrÙnica com 0,01 g de<br />

precis„o.<br />

ApÛs a remoÁ„o <strong>do</strong> solo e limpeza das raÌzes com ·gua, o procedimento de<br />

secagem e pesagem das raÌzes foi o mesmo das folhas e ramos.<br />

2.2.5 An·lise EstatÌstica<br />

A avaliaÁ„o estatÌstica para o experimento seguiu o delineamento<br />

inteiramente casualiza<strong>do</strong>, utilizan<strong>do</strong>-se a an·lise de vari‚ncia, estabelecen<strong>do</strong>-se o nÌvel de 5%<br />

e 1% de signific‚ncia.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

49


Para determinar as mÈdias estatisticamente diferentes utilizou-se as<br />

ferramentas <strong>do</strong> Microsoft Excel e o teste de Tukey que permite demonstrar a diferenÁa<br />

mÌnima significante (d.m.s.) (VIEIRA; HOFFMANN, 1989).<br />

2.3 Resulta<strong>do</strong>s e Discuss„o<br />

2.3.1 Desenvolvimento em altura, di‚metro <strong>do</strong> colo e biomassa<br />

Com relaÁ„o ao desenvolvimento em altura, as plantas pouco diferiram<br />

entre os tratamentos, comportan<strong>do</strong>-se de maneira similar ao jatob·, como observa<strong>do</strong> por<br />

Duboc et al. (1996). Clarkson (1985), j· havia menciona<strong>do</strong> que plantas de <strong>crescimento</strong> lento<br />

tÍm menor sensibilidade com relaÁ„o ‡s mudanÁas no ambiente nutricional, refletin<strong>do</strong> em<br />

menores variaÁıes de <strong>crescimento</strong>.<br />

Os resulta<strong>do</strong>s referentes ‡s alturas, di‚metro <strong>do</strong> colo e matÈria seca para a<br />

espÈcie estudada, apÛs 24 meses, encontram-se na Tabela 2.4.<br />

A an·lise estatÌstica para altura e di‚metro <strong>do</strong> colo n„o foi significativa para<br />

nenhum tratamento, tanto para a adubaÁ„o org‚nica, quanto mineral, bem como para os<br />

nutrientes omiti<strong>do</strong>s (ApÍndice B-Tabela 1), assim como n„o houve diferenÁa significativa<br />

para a raz„o altura/ di‚metro <strong>do</strong> colo, mas È importante salientar o eleva<strong>do</strong> coeficiente de<br />

variaÁ„o.<br />

Observa-se que os maiores valores, mas n„o estatisticamente diferentes,<br />

para altura e di‚metro <strong>do</strong> colo, foram observa<strong>do</strong>s quan<strong>do</strong> o N foi omiti<strong>do</strong>. Esta informaÁ„o È<br />

importante uma vez que se trata de uma espÈcie nativa em extinÁ„o e a produÁ„o de mudas em<br />

viveiro È um instrumento para assegurar a manutenÁ„o da espÈcie, pois segun<strong>do</strong> Souza et al.<br />

(2006) o di‚metro <strong>do</strong> colo È fundamental na avaliaÁ„o <strong>do</strong> potencial da muda para<br />

sobrevivÍncia e <strong>crescimento</strong> apÛs plantio.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

50


Tabela 2.4: Altura, di‚metro <strong>do</strong> colo (DC), relaÁ„o altura (H)/di‚metro <strong>do</strong> colo (DC), matÈria seca da parte aÈrea<br />

(MSPA) e massa seca <strong>do</strong> sistema radicular (MSSR), massa seca total (MST) e relaÁ„o raiz/ parte<br />

aÈrea (MSSR/MSPA) de mudas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera em funÁ„o da omiss„o de nutrientes,apÛs 24<br />

meses em casa de vegetaÁ„o.<br />

Tratamento Altura DC H/ DC MSSR MSPA MST MSSR/MSPA<br />

(cm) (cm) (g) (g) (g)<br />

Controle 101,18 n.s 1,18 n.s 86,10 n.s 58,23 bcd 134,86 n.s 193,09 n.s 0,45a<br />

Completo 93,30 n.s 1,19 n.s 80,93 n.s 40,18 b 168,63 n.s 208,81 n.s 0,25b<br />

- N 111,20 n.s 1,38 n.s 81,24 n.s 97,85 a 155,37 n.s 253,22 n.s 0,64a<br />

- P 95,20 n.s 1,29 n.s 73,61 n.s 45,44 b 155,68 n.s 201,12 n.s 0,31a<br />

- K 99,78 n.s 1,20 n.s 82,40 n.s 48,58 b 177,02 n.s 208,03 n.s 0,32a<br />

- Ca 100,38 n.s 1,20 n.s 84,41 n.s 51,59 b 165,60 n.s 217,19 n.s 0,31a<br />

- Mg 105,20 n.s 1,30 n.s 80,60 n.s 61,14 bcd 175,46 n.s 217,79 n.s 0,39a<br />

- S 92,72 n.s 1,26 n.s 72,19 n.s 68,74 acd 162,90 n.s 231,65 n.s 0,45a<br />

- B 108,30 n.s 1,28 n.s 87,94 n.s 67,74 acd 162,06 n.s 229,80 n.s 0,45a<br />

- Zn 107,50 n.s 1,34 n.s 80,83 n.s 84,52 acd 197,65 n.s 282,16 n.s 0,43a<br />

Ad.org‚nico 103,88 n.s 1,37 n.s 75,30 n.s 86,09 ac 190,21 n.s 251,83 n.s 0,62a<br />

MÈdia 101,87 1,27 80,42 65,25 162,05 227,31 0,42<br />

DMS 21,77 0,24 14,22 12,29 47,71 47,38 0,14<br />

CV (%) 21,37 18,83 17,68 18,87 29,44 20,84 32,91<br />

OBS: Letras distintas na coluna diferem entre si pelo Teste de Tukey ao nÌvel de 1% de probabilidade.<br />

O desenvolvimento em altura da planta em relaÁ„o ao di‚metro <strong>do</strong> colo<br />

(Tabela 2.4) apresentou correlaÁ„o positiva (Figura 2.4), embora n„o tenha si<strong>do</strong> observada<br />

diferenÁa estatÌstica entre os tratamentos. Segun<strong>do</strong> Sturion e Antunes (2000) a relaÁ„o altura<br />

da parte aÈrea / di‚metro <strong>do</strong> colo È uma das caracterÌsticas utilizadas para avaliar a qualidade<br />

de mudas florestais, pois alÈm de refletir o ac˙mulo de reservas assegura maior resistÍncia e<br />

melhor fixaÁ„o no solo. Carneiro (1983) mencionou que quanto menor for o valor da relaÁ„o<br />

altura/ di‚metro <strong>do</strong> colo, maior ser· a capacidade das mudas em sobreviver e estabelecer-se.<br />

Altura (cm)<br />

115<br />

110<br />

105<br />

100<br />

95<br />

90<br />

1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40<br />

Di‚metro (cm)<br />

R = 0,61<br />

Figura 2.4 - CorrelaÁ„o entre altura e di‚metro da Ocotea o<strong>do</strong>rifera<br />

apÛs 24 meses em casa de vegetaÁ„o<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

51


A menor altura foi observada quan<strong>do</strong> o S foi omiti<strong>do</strong>, e a maior quan<strong>do</strong> o B<br />

foi omiti<strong>do</strong>. Possivelmente a poda das plantas, que foi realizada quatro vezes ao ano, n„o<br />

permitiu um maior ganho em altura da canela sassafr·s, motivo pelo qual n„o foi constata<br />

diferenÁa entre os tratamentos.<br />

Observou-se que as plantas jovens de Ocotea o<strong>do</strong>rifera quan<strong>do</strong> em situaÁ„o<br />

de estresse, como: apÛs uma poda dr·stica; dÈficit hÌdrico; perda da ·rea foliar devi<strong>do</strong> ao<br />

ataque de insetos; emite brotaÁıes laterais (Figura 2.5) e eventualmente no caule principal, o<br />

que conseq¸entemente pode levar a um menor desenvolvimento em altura.<br />

Figura 2.5 - Rebrota apÛs estresse<br />

A produÁ„o de MST (massa seca total) m·xima foi obtida sob a omiss„o <strong>do</strong><br />

zinco e frente ‡ adubaÁ„o org‚nica, embora n„o tenha si<strong>do</strong> observada diferenÁa estatÌstica<br />

entre os tratamentos.<br />

A massa seca radicular (Tabela 2.4) apresentou diferenÁa significativa entre<br />

os tratamentos (ApÍndice C - Tabela 1) evidencian<strong>do</strong> o efeito da omiss„o de N e Zn e da<br />

adubaÁ„o org‚nica na produÁ„o de raiz. Enquanto que para a biomassa aÈrea, quan<strong>do</strong> o N foi<br />

omiti<strong>do</strong>, n„o apresentou diferenÁa estatÌstica significativa, verificou-se uma pequena reduÁ„o<br />

dessa em relaÁ„o ‡ adubaÁ„o completa e um acrÈscimo de massa aÈrea de 15%, quan<strong>do</strong><br />

comparada com o tratamento controle.<br />

O tratamento que recebeu adubaÁ„o completa diferiu <strong>do</strong>s demais<br />

apresentan<strong>do</strong> o menor valor para a relaÁ„o MSSR/MSPA. A maior raz„o (0,64) entre massa<br />

seca radicular e massa seca da parte aÈrea obteve-se quan<strong>do</strong> o nitrogÍnio foi omiti<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> o<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

52


tratamento que apresentou a maior massa seca <strong>do</strong> sistema radicular. Entretanto, a adubaÁ„o<br />

org‚nica tambÈm teve um valor alto em relaÁ„o aos demais tratamentos, sen<strong>do</strong> inferior apenas<br />

ao tratamento que recebeu N (Figura 2.6).<br />

MSSR / MSPA<br />

0,7<br />

0,6<br />

0,5<br />

0,4<br />

0,3<br />

0,2<br />

0,1<br />

0,0<br />

Controle Completo<br />

Figura 2.6 - RelaÁ„o massa seca sistema radicular/ massa seca parte aÈrea<br />

(MSSR/MS/PA), com base no peso de matÈria seca em plantas<br />

de sassafr·s submetidas a tratamentos com omiss„o de nutrientes<br />

Duboc et al. (1996) mencionaram que a relaÁ„o raiz/parte aÈrea para o<br />

jatob· em experimento com a omiss„o <strong>do</strong>s mesmos nutrientes, manteve-se equilibrada entre<br />

os tratamentos, indican<strong>do</strong> o jatob· ser uma espÈcie tÌpica de sÌtios de menor fertilidade.<br />

Segun<strong>do</strong> Clarkson (1985) em ambientes de baixa fertilidade a relaÁ„o<br />

MSSR/ MSPA normalmente È menor, poden<strong>do</strong> ser considerada uma estratÈgia da planta para<br />

retirar os nutrientes necess·rios nestas condiÁıes, sen<strong>do</strong> o N o nutriente que mais afeta a<br />

relaÁ„o, segui<strong>do</strong> de P e Ca. Portanto, a canela sassafr·s apresenta estratÈgias distintas quanto ‡<br />

fertilidade <strong>do</strong> solo uma vez que no tratamento que recebeu fertilizaÁ„o completa teve menor<br />

produÁ„o de massa radicular, enquanto na omiss„o <strong>do</strong> N, a relaÁ„o foi a maior dentre os<br />

tratamentos, e obteve-se o maior desenvolvimento radicular.<br />

-N -P -K -Ca -Mg -S -B -Zn Ad.org<br />

Tratamentos<br />

Segun<strong>do</strong> Almeida et al. (2005), uma biomassa radicial vai propiciar um<br />

melhor desempenho das plantas quan<strong>do</strong> transferidas para campo em est·gio de muda,<br />

aumentan<strong>do</strong> a probabilidade de sobrevivÍncia, especialmente em ·reas degradadas, devi<strong>do</strong> ‡<br />

maior facilidade de sustentaÁ„o e maior ·rea de absorÁ„o de ·gua e nutrientes.<br />

Os mesmos resulta<strong>do</strong>s foram obti<strong>do</strong>s por Duboc et al. (1996) para o Jatob·<br />

(Hymenaea courbaryl) e por Venturin et al. (1999) para candi˙va (Trema micrantha Blume),<br />

enquanto Venturin et al. (2005), utilizan<strong>do</strong> a tÈcnica de nutriente faltante para Eumanthus<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

53


erythropappus (candeia), tambÈm constatou que para a altura n„o houve diferenÁa<br />

significativa entre tratamentos com omiss„o de Mg, Ca, K, S e Zn e o tratamento completo.<br />

Os menores teores de K foram observa<strong>do</strong>s no tratamento que recebeu<br />

adubaÁ„o org‚nica e quan<strong>do</strong> o nutriente foi omiti<strong>do</strong>. No tratamento em que o K foi omiti<strong>do</strong>,<br />

observou-se que a produÁ„o de matÈria seca total foi igual ‡ produzida no tratamento<br />

completo e a matÈria seca da parte aÈrea foi um pouco menor, mas n„o diferiram<br />

estatisticamente. O teor obti<strong>do</strong> para o K nas folhas de canela sassafr·s quan<strong>do</strong> este foi omiti<strong>do</strong><br />

(5,8 g.kg -1 ) foi semelhante ao relata<strong>do</strong> por Duboc et al. (1996) para o jatob·, cujo valor crÌtico<br />

foliar foi de 5,4 g.kg -1 .<br />

Reno et al. (1993) mencionaram que o pau-ferro (Cesalpinia ferrea),<br />

canafÌstula (Senna multijuga), cedro (Cedrella fissilis) e o pau-jacarÈ (Piptadenia<br />

gonoacantha) tambÈm apresentaram produÁ„o de massa seca da parte aÈrea superior ao<br />

tratamento controle, quan<strong>do</strong> o K foi omiti<strong>do</strong> em solos com 15 mg.dm -3 de K, e de baixa<br />

fertilidade. Entretanto, deve-se tomar cuida<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> se busca o manejo sustenta<strong>do</strong><br />

objetivan<strong>do</strong> a exploraÁ„o <strong>do</strong> safrol, como observa<strong>do</strong> no experimento em floresta, em que o K<br />

parece ser elemento essencial para a manutenÁ„o <strong>do</strong> teor e constituiÁ„o <strong>do</strong> Ûleo, uma vez que<br />

a demanda pelo nutriente sofre a competiÁ„o da circunvizinhanÁa.<br />

Observan<strong>do</strong>-se os da<strong>do</strong>s da Tabela 2.4, constata-se que a omiss„o de Ca<br />

interferiu na biomassa total, ten<strong>do</strong> possivelmente maior import‚ncia no ganho de massa da<br />

parte aÈrea <strong>do</strong> que da massa radicular.<br />

Com relaÁ„o ao tratamento em que o magnÈsio foi omiti<strong>do</strong>, o<br />

desenvolvimento em altura para a canela sassafr·s foi 12% maior que o completo (Tabela<br />

2.4). Comportamento semelhante ao observa<strong>do</strong> para o jatob· por Duboc et al. (1996), o que<br />

sugere um baixo requerimento da espÈcie pelo nutriente em quest„o, e devi<strong>do</strong>, possivelmente,<br />

pela reduÁ„o <strong>do</strong> efeito antagÙnico <strong>do</strong> Mg sobre a absorÁ„o <strong>do</strong> Ca.<br />

A omiss„o de B e Zn para a Ocotea o<strong>do</strong>rifera levou a um incremento mÈdio<br />

em altura de 16%, quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> ao tratamento que recebeu adubaÁ„o completa,<br />

demonstran<strong>do</strong> a necessidade de um melhor equilÌbrio entre os nutrientes.<br />

A massa seca radicular <strong>do</strong> tratamento em que se omitiu o B foi maior <strong>do</strong> que<br />

a <strong>do</strong> tratamento completo, sugerin<strong>do</strong> que a <strong>do</strong>se utilizada pode ter si<strong>do</strong> maior <strong>do</strong> que a<br />

necessidade da canela sassafr·s nesta fase. Resulta<strong>do</strong>s semelhantes foram obti<strong>do</strong>s para o<br />

jatob·, ou seja, os tratamentos que tiveram a omiss„o de B e Zn apresentaram<br />

desenvolvimento maior que o tratamento completo indican<strong>do</strong>, segun<strong>do</strong> Duboc et al. (1996), a<br />

toxidez destes elementos.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

54


Lima et al. (2003), estudan<strong>do</strong> o comportamento <strong>do</strong> paric·, submeti<strong>do</strong> a<br />

<strong>do</strong>ses de B, constatou que o teor de B influenciou na produÁ„o de massa seca da parte aÈrea e<br />

que os sintomas de toxidez, manifestaram-se quan<strong>do</strong> o teor atingiu 30,06 mg.dm -3 para a parte<br />

aÈrea e 32,38 mg.dm -3 para a massa radicular.<br />

As plantas, quan<strong>do</strong> o Zn foi omiti<strong>do</strong>, apresentaram folhas desuniformes e<br />

mais alongadas que nos demais tratamentos (Figura 2.7), o que n„o alterou de maneira<br />

negativa a produÁ„o de massa total e a altura da planta, uma vez que teve 14% mais massa <strong>do</strong><br />

que o tratamento controle. Corroboran<strong>do</strong> com Duboc et al. (1996), que tambÈm constatou que<br />

a omiss„o destes nutrientes levou a um aumento em altura para o jatob·.<br />

Figura 2.7 - Aspecto alonga<strong>do</strong> e desuniforme das folhas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera quan<strong>do</strong> o<br />

Zn foi omiti<strong>do</strong><br />

Em sÌntese, a produÁ„o de massa seca da parte aÈrea foi similar entre os<br />

tratamentos, enquanto que para a massa seca <strong>do</strong> sistema radicular foi observada diferenÁa<br />

significativa. … importante salientar que as plantas que receberam adubo org‚nico tiveram a<br />

mesma biomassa aÈrea que as fertilizadas com macro e micronutrientes, demonstran<strong>do</strong> a<br />

viabilidade <strong>do</strong> uso <strong>do</strong> resÌduo org‚nico animal.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

55


Tabela 2.5: ComposiÁ„o mineral das folhas, da primavera, das plantas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera conduzidas em casa<br />

de vegetaÁ„o.<br />

Tratamentos N P K Ca Mg Fe Mn Zn Cu B Al<br />

g.kg 1 mg.kg 1<br />

Controle 14,1a 1,5b 6,0a 4,3b 0,8 bcd 160,10a 372,96a 32,28a 8,17a 30,15n.s 480a<br />

Completo 14,3a 2,4a 6,1a 3,6b 0,6 b 155,86b 239,08a 19,61b 8,94a 43,73n.s 520a<br />

-N 12,7a 2,0a 8,2a 4,9a 1,0 acd 216,45a 330,90a 23,96a 6,57b 46,61n.s 470a<br />

-P 10,2a 1,7a 6,5a 4,0b 0,7 bcd 163,19a 304,06a 23,12a 11,70a 39,56n.s 460a<br />

-K 14,7a 2,4a 5,8b 4,2b 1,1 ac 196,97a 342,96a 20,66b 9,28a 38,27n.s 510a<br />

-Ca 12,6a 2,2a 8,4a 4,8a 0,9 acd 174,08a 252,15a 22,22a 9,96a 48,12n.s 710a<br />

-Mg 14,3a 1,9a 9,3a 4,7a 1,0 acd 165,52a 204,12b 20,72b 7,97b 36,72n.s 410a<br />

-S 13,2a 1,8a 7,6a 4,1b 0,9 acd 168,95a 252,04a 23,04a 9,42a 43,97n.s 510a<br />

-B 14,2a 2,5a 7,5a 5,7a 1,0 acd 204,74a 268,87a 24,26a 8,30a 52,62n.s 640a<br />

-Zn 10,9b 2,1a 8,7a 4,7a 0,9 acd 187,54a 242,41a 25,30a 9,76a 42,79n.s 490a<br />

Ad.org‚nico 11,9a 1,7a 5,4b 7,2a 1,2 a 221,47a 206,50b 23,81a 13,47a 26,72n.s 450a<br />

MÈdia 13,17 2,02 7,27 4,74 0,97 182,25 280,94 23,47 9,57 40,64 0,50<br />

DMS 1,90 0,47 1,62 2,13 0,14 24,27 57,18 4,50 2,55 9,08 0,17<br />

CV (%) 14,48 23,26 22,28 44,97 14,58 13,31 20,35 19,17 26,68 22,30 34,64<br />

OBS: Letras distintas na coluna diferem entre si pelo Teste de Tukey ao nÌvel de 5% de probabilidade.<br />

As plantas sob omiss„o de nitrogÍnio tiveram teor de N 12 % mais baixo, <strong>do</strong><br />

que o tratamento completo (Tabela 2.5), observan<strong>do</strong>-se no tratamento sob omiss„o de P uma<br />

diminuiÁ„o na absorÁ„o desse nutriente pelas plantas de sassafr·s. … importante ressaltar a<br />

relaÁ„o negativa estabelecida entre o quociente N/P e MSPA (Figura 2.8), demonstran<strong>do</strong> que<br />

uma biomassa com maior teor de N precisa mais P para suas funÁıes metabÛlicas.<br />

MSPA (g)<br />

250<br />

200<br />

150<br />

100<br />

4 6 8 10<br />

RelaÁ„o N/P<br />

R = - 0,67<br />

Figura 2.8 - CorrelaÁ„o entre massa seca da parte aÈrea (MSPA)<br />

e a relaÁ„o N/P da Ocotea o<strong>do</strong>rifera<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

56


Venturin et al. (1996), trabalhan<strong>do</strong> com mudas de copaÌba relataram o<br />

mesmo, entretanto o valor encontra<strong>do</strong> foi 53% maior <strong>do</strong> que o obti<strong>do</strong> para o sassafr·s, ou seja,<br />

15,7 mg.kg -1 , valor similar ao encontra<strong>do</strong> por Duboc et al. (1996) nos estu<strong>do</strong>s com jatob· que<br />

foi de 16,2 mg.kg -1 .<br />

A pequena variaÁ„o na concentraÁ„o de N entre os tratamentos deve-se ‡<br />

fertilizaÁ„o nitrogenada feita a cada quatro meses em funÁ„o da retirada da massa foliar pela<br />

poda e devi<strong>do</strong> ‡s aplicaÁıes de DimyProntoII, inseticida <strong>do</strong>mÈstico a base de tetrametrina,<br />

para controlar mosca branca (Trialeurodes vaporariorum) (Figuras 2.9 e 2.10), que danificou<br />

drasticamente a parte ·rea das plantas, sen<strong>do</strong> inevit·vel o uso de controle quÌmico.<br />

Figura 2.9 - Dano em folhas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera causa<strong>do</strong> por mosca branca em casa de vegetaÁ„o<br />

Figura 2.10 - Trialeurodes vaporariorum<br />

(Fonte : Bayer)<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

57


A omiss„o <strong>do</strong> P diminuiu a concentraÁ„o <strong>do</strong> elemento nas folhas de canela<br />

sassafr·s (Tabela 2.5) ten<strong>do</strong> 46% menos <strong>do</strong> que no tratamento completo. O valor obti<strong>do</strong> para<br />

a planta em estu<strong>do</strong> foi cerca de 4% maior <strong>do</strong> que o obti<strong>do</strong> para o jatob· por Duboc et al.<br />

(1996), mas igual ao 1,6 mg.kg -1 obti<strong>do</strong> por Venturin et al. (1996) para a copaÌba. Portanto,<br />

com relaÁ„o ao P, o sassafr·s parece ter uma maior demanda <strong>do</strong> que as duas espÈcies<br />

mencionadas.<br />

Foi observada diferenÁa significativa no teor de Zn das folhas de canela<br />

sassafr·s, sen<strong>do</strong> obti<strong>do</strong> o maior teor (32,28 g.kg -1 ) no tratamento controle, sen<strong>do</strong><br />

drasticamente reduzi<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> da aplicaÁ„o <strong>do</strong> fertilizante com macro e micronutrientes<br />

(19,61 g.kg -1 ). Entretanto, a biomassa da parte aÈrea no tratamento fertiliza<strong>do</strong> foi superior a<br />

<strong>do</strong> controle, o que se deve ao desequilÌbrio na relaÁ„o P/Zn, que pode ser observada na<br />

correlaÁ„o negativa obtida para o quociente P/Zn com a massa seca da parte aÈrea (Figura<br />

2.11).<br />

MSPA (g)<br />

250<br />

200<br />

150<br />

100<br />

50<br />

0,050 0,070 0,090 0,110 0,130 0,150<br />

RelaÁ„o P/Zn<br />

R = - 0,54<br />

Figura 2.11 - CorrelaÁ„o entre massa seca da parte aÈrea (MSPA)<br />

e a relaÁ„o P/Zn da Ocotea o<strong>do</strong>rifera<br />

O tratamento em que o Zn foi omiti<strong>do</strong> teve maior produÁ„o de biomassa<br />

aÈrea e menor teor de Zn em relaÁ„o ao tratamento controle. A reduÁ„o no teor de Zn È<br />

compatÌvel com o aumento da biomassa que leva a uma redistribuiÁ„o <strong>do</strong> nutriente alÈm da<br />

possÌvel interaÁ„o P/Zn. Observa-se na Tabela 2.2 que o pH no tratamento com omiss„o <strong>do</strong><br />

metal È maior <strong>do</strong> que no tratamento controle, conseq¸entemente diminuin<strong>do</strong> o efeito tÛxico<br />

causa<strong>do</strong> pelo Al +3 e aumentan<strong>do</strong> a disponibilidade <strong>do</strong>s demais nutrientes.<br />

Os elementos, Cu, Fe e Mn n„o foram avalia<strong>do</strong>s em termos de omiss„o, mas<br />

sim sobre o efeito <strong>do</strong>s tratamentos sobre estes nutrientes que possivelmente possam interferir<br />

na produÁ„o da biomassa.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

58


O tratamento que recebeu a fertilizaÁ„o completa apresentou o menor teor<br />

de Fe nas folhas, enquanto que o maior teor foi observa<strong>do</strong> no tratamento que recebeu<br />

adubaÁ„o org‚nica.<br />

Observan<strong>do</strong>-se os da<strong>do</strong>s da Tabela 2.5, constata-se um maior teor de<br />

manganÍs no tratamento controle e menor quan<strong>do</strong> se omite o magnÈsio. Na presenÁa de MnO2<br />

o Fe reduzi<strong>do</strong> se oxida, passan<strong>do</strong> ‡ forma fÈrrica n„o disponÌvel, portanto a disponibilidade de<br />

Fe depende mais <strong>do</strong> equilÌbrio <strong>do</strong> Fe/Mn <strong>do</strong> que <strong>do</strong> seu teor absoluto, relaÁ„o esta bastante<br />

conhecida (FERNANDES, 2006).<br />

Correlacionan<strong>do</strong> os da<strong>do</strong>s referentes ‡ massa seca da parte aÈrea (MSPA),<br />

que constam da tabela 4, verifica-se uma correlaÁ„o positiva bastante baixa <strong>do</strong> Fe com a<br />

produÁ„o de massa seca da parte aÈrea enquanto o Mn, para a massa seca da parte aÈrea<br />

apresentou correlaÁ„o negativa (Figuras 2.12 e 2.13), demonstran<strong>do</strong> import‚ncia <strong>do</strong> equilÌbrio<br />

Fe/Mn.<br />

MSPA (g)<br />

250<br />

200<br />

150<br />

100<br />

150 170 190 210 230<br />

Fe (mg/kg)<br />

R = 0,19<br />

M SPA (g)<br />

230<br />

180<br />

130<br />

80<br />

200 250 300 350 400<br />

Mn (mg/kg)<br />

R = - 0,57<br />

Figura 2.12 - CorrelaÁ„o entre MSPA (g) e Fe Figura 2.13 - CorrelaÁ„o entre MSPA (g) e Mn<br />

(mg/kg) para a Ocotea o<strong>do</strong>rifera (mg/kg) para a Ocotea o<strong>do</strong>rifera<br />

O teor de c·lcio na massa seca aÈrea <strong>do</strong> sassafr·s no tratamento sob omiss„o<br />

deste nutriente foi diferente, embora n„o estatisticamente, <strong>do</strong> teor encontra<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> da<br />

adubaÁ„o completa (Tabela 2.5). Entretanto a adubaÁ„o org‚nica levou a um teor de Ca menor<br />

<strong>do</strong> que o teor observa<strong>do</strong> no tratamento controle, provavelmente devi<strong>do</strong> ao antagonismo entre<br />

os elementos Ca e Mg. A absorÁ„o <strong>do</strong> Ca tambÈm foi favorecida, quan<strong>do</strong> se omitiu o N e o B,<br />

corroboran<strong>do</strong> com os da<strong>do</strong>s relata<strong>do</strong>s por Duboc et al. (1996), para o jatob·.<br />

N„o foi observada diferenÁa estatÌstica significativa entre os tratamentos<br />

para o B nas folhas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera (Tabela 2.5), embora o teor deste nutriente tenha si<strong>do</strong><br />

em to<strong>do</strong>s os tratamentos superior ao tratamento controle e ao que recebeu adubaÁ„o org‚nica.<br />

O teor de B obti<strong>do</strong> foi maior na planta em estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> que o relata<strong>do</strong> por Duboc et al. (1996)<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

59


para o jatob·, que foi de 38,07 mg.kg -1 . Os autores mencionaram que nesta concentraÁ„o a<br />

planta apresentou sintomas de toxidez constatada pela reduÁ„o <strong>do</strong> ganho em altura.<br />

O valor obti<strong>do</strong> para o B no presente estu<strong>do</strong> tambÈm foi superior ao valor<br />

obti<strong>do</strong> por Lima et al. (2003) para o paric·, embora n„o tenha si<strong>do</strong> realizada an·lise mineral<br />

<strong>do</strong> sistema radicular, os resulta<strong>do</strong>s levam a sugerir que a <strong>do</strong>se <strong>do</strong> elemento cita<strong>do</strong> deve ser<br />

menor <strong>do</strong> que 1 mg.dm -3 . Como o B È um elemento bastante especÌfico por espÈcie, apresenta<br />

grandes variaÁıes entre as diferentes espÈcies, estu<strong>do</strong>s com este nutriente s„o fundamentais<br />

para melhor definir as necessidades <strong>do</strong> vegetal.<br />

2.4 ConsideraÁıes finais<br />

Estu<strong>do</strong>s abrangen<strong>do</strong> <strong>do</strong>ses de B inferiores a 1mg.dm -3 , s„o importantes para<br />

indicar a quantidade requerida pela cultura, bem como nÌveis <strong>do</strong>s demais nutrientes para<br />

determinar o nÌvel crÌtico para Ocotea o<strong>do</strong>rifera e estu<strong>do</strong>s a cerca da variabilidade genÈtica da<br />

espÈcie.<br />

2.5 Conclusıes<br />

Para o <strong>crescimento</strong> em altura da canela sassafr·s, o nutriente mais limitante foi o enxofre<br />

e para o di‚metro <strong>do</strong> colo foi a fertilizaÁ„o com macro e micronutrientes, embora n„o<br />

tenha havi<strong>do</strong> diferenÁa significativa entre os tratamentos.<br />

O tratamento completo teve seus par‚metros altura, di‚metro <strong>do</strong> colo e massa seca <strong>do</strong><br />

sistema radicular, afeta<strong>do</strong>s pelo desequilÌbrio entre os nutrientes.<br />

A massa seca radicular foi reduzida quan<strong>do</strong> da fertilizaÁ„o com macro e micronutrientes<br />

e a massa seca aÈrea quan<strong>do</strong> se omitiu N e P.<br />

A omiss„o <strong>do</strong> Zn promoveu aumento na massa seca da parte aÈrea.<br />

A adubaÁ„o org‚nica demonstrou ser eficiente, tanto para o incremento em altura, quanto<br />

para a produÁ„o de massa foliar.<br />

O P demonstrou ser o mais necess·rio para a produÁ„o de massa seca da parte aÈrea e<br />

radicular.<br />

A adubaÁ„o nitrogenada em cobertura entre as podas È fundamental para a reposiÁ„o,<br />

equilÌbrio nutricional e conseq¸ente produÁ„o de massa aÈrea.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

60


Poda dr·stica na fase inicial <strong>do</strong> desenvolvimento da Ocotea o<strong>do</strong>rifera È prejudicial,<br />

poden<strong>do</strong> levar a n„o rebrota e conseq¸entemente reduÁ„o da massa foliar.<br />

2.6 ReferÍncias citadas<br />

ALMEIDA, S. L.; MAIA, N.; ORTEGA, A. R.; ANGELO, A. C. Crescimento de mudas de<br />

Jacaranda puberula Cham. em viveiro submetidas a diferentes nÌveis de luminosidade.<br />

CiÍncia Florestal, Santa Maria, v. 15, n. 3, p. 323-329, 2005.<br />

CARNEIRO, J. G. A. VariaÁıes na meto<strong>do</strong>logia de produÁ„o de mudas florestais afetam os<br />

par‚metros morfofisiolÛgicos que afetam sua qualidade. SÈrie TÈcnica FUPEF, n. 12, p. 1-<br />

40, 1983.<br />

CLARKSON, D. T. AdaptaÁıes morfolÛgicas e fisiolÛgicas das plantas a ambientes de baixa<br />

fertilidade. In: SIMP”SIO SOBRE RECICLAGEM DE NUTRIENTES E AGRICULTURA<br />

DE BAIXOS INSUMOS NOS TR”PICOS, IlhÈus, 1984. Anais... IlhÈus: CEPLAC/SBCS,<br />

1985. p. 45-75.<br />

DUBOC, E.; VENTORIM, N.; VALE, F. R. <strong>do</strong>; DAVIDE, A .C. NutriÁ„o <strong>do</strong> jatob·<br />

(Hymenaea courbaril L. var. stilbocarpa(Hayne)Lee et Lang ). Revista Cerne, Lavras, v. 2,<br />

n. 1, p. 1-12, 1996.<br />

EMBRAPA. Manual de mÈto<strong>do</strong>s de an·lises de solo. 2 ed. rev.atual. Rio de Janeiro: Centro<br />

Nacional de Pesquisa de Solos, 1997.<br />

HILDEBRAND, C.; HILDEBRAND, E. E. e REISSMANN, C. B. Manual de an·lise<br />

quÌmica de solo e planta. Curitiba: Departamento de Solos, Universidade Federal <strong>do</strong> Paran·,<br />

1977. 225p.<br />

LIMA, S. F. CUNHA, R. L. CARVALHO, J. G.; SOUZA, C. A. S.; CORR AS, F. L. O.<br />

Comportamento <strong>do</strong> paric· (Schizolobium amazonicum Herb.) submeti<strong>do</strong> ‡ aplicaÁ„o de <strong>do</strong>ses<br />

de boro. Revista Cerne, Lavras, v. 9, n. 2, p. 192-204, jul./dez.2003.<br />

MAFFEIS, A. SILVEIRA, R. L. V; BRITO, J. O. Reflexos das deficiÍncias de<br />

macronutrientes e boro no <strong>crescimento</strong> de plantas, produÁ„o e qualidade de Ûleo essencial em<br />

Eucalyptus citrio<strong>do</strong>ra. Scientia Forestalis, n. 57, p. 87-98, jun. 2000.<br />

MING, L. C. InfluÍncia de diferentes nÌveis de adubaÁ„o org‚nica na produÁ„o de<br />

biomassa e teor de Ûleos essenciais de Lippia alba (Mill.) N. E. Br. ñ Verbenaceae.<br />

Curitiba, 1992. 206 f. Tese (Mestra<strong>do</strong> em Bot‚nica) - Setor de CiÍncias BiolÛgicas e da<br />

Sa˙de, Universidade Federal <strong>do</strong> Paran·.<br />

REN”, N. B.; VALE, F. R.; CURI, N.; SIQUEIRA, J .O. Requerimentos nutricionais de<br />

quatro espÈcies florestais nativas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CI NCIA DO SOLO,<br />

24, Goi‚nia, 1993. Resumos ... Goi‚nia: SBCS, 1993. p. 211-212<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

61


REISSMANN, B. C.; RADOMSKI, M. I.; QUADROS, R. M. B. de. Chemichal composition<br />

of Ilex paraguariensis St.Hil.ander different management conditions in seven localities of<br />

Paran· state. Brazilian Archive of Biology and Technology, v. 42, n. 2, p.187-194, 1999.<br />

SEITZ, R. S. ObtenÁ„o de mudas de regeneraÁ„o natural. In: Semin·rio de Sementes<br />

Florestais, 1.,1981, Curitiba. Anais... Curitiba: FUPEF, 1981, p.151-157.<br />

SOUZA, C. A. M.; OLIVEIRA, R. B.; MARTINS FILHO, S.; SOUZA LIMA, J. S.<br />

Crescimento em campo de espÈcies florestais em diferentes condiÁıes de adubaÁıes. CiÍncia<br />

Florestal, Santa Maria, v. 16, n. 3, p. 243-249, 2006.<br />

STURION, J. A, ANTUNES, B.M.A. ProduÁ„o de mudas de espÈcies florestais. In:<br />

GALV O A.P.M. (Org). Reflorestamento de propriedades rurais para fins produtivos e<br />

ambientais: um guia para aÁıes municipais e regionais. BrasÌlia: Embrapa ComunicaÁ„o<br />

para TransferÍncia de Tecnologia; Colombo: Embrapa Florestas, 2000, p. 125-174.<br />

VENTURIN, N; SOUZA, P. A; VENTURIN, R. P.; MACEDO, R. L. G. AvaliaÁ„o<br />

nutricional da candi˙va (Trema micrantha L. Blumes) em casa de vegetaÁ„o. Floresta,<br />

Curitiba, v.29, n.1/2, p. 126, 1999.<br />

VENTURIN, N; SOUZA, P. A.; MACEDO, R. L. G.; NOGUEIRA, F. D.AdubaÁ„o mineral<br />

da candeia (Eremanthus erythropappus (DC.) McLeish). Floresta, Curitiba, PR, v.35, n.2, p.<br />

211-219, mai./ago. 2005.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

62


CAPÕTULO 3<br />

NUTRI« O E COMPOSI« O DO ”LEO DE SASSAFRAS EM FLORESTA<br />

3.1 IntroduÁ„o<br />

NATURAL<br />

Nos ˙ltimos anos observou-se uma crescente demanda por Ûleos essenciais e<br />

a necessidade de um manejo sustent·vel das florestas que permita a extraÁ„o <strong>do</strong> Ûleo essencial<br />

sem o corte da ·rvore, entretanto, muito pouco È conheci<strong>do</strong> sobre as necessidades nutricionais<br />

e respostas ‡s adubaÁıes para as espÈcies florestais nativas.<br />

Blum e Oliveira (2005) destacaram a necessidade e a import‚ncia <strong>do</strong><br />

aprofundamento nas pesquisas a respeito da ecologia de espÈcies silvestres para subsidiar<br />

planos de manejo sustent·veis, que possam garantir sua conservaÁ„o, bem como agregar valor<br />

aos produtos oriun<strong>do</strong>s da exploraÁ„o sustent·vel da Reserva Florestal Legal para que se tenha<br />

o melhor retorno econÙmico, pela manutenÁ„o destes sistemas racionais de produÁ„o,<br />

conservaÁ„o e ampliaÁ„o <strong>do</strong>s remanescentes florestais <strong>do</strong> Paran·. Mencionaram que<br />

informaÁıes referentes ‡s necessidades nutricionais e respostas ‡s adubaÁıes em particular<br />

para as espÈcies florestais nativas s„o poucas. Portanto, s„o fundamentais estu<strong>do</strong>s mais<br />

detalha<strong>do</strong>s sobre os aspectos nutricionais que possam contribuir para o melhor desempenho<br />

<strong>do</strong> sassafr·s e para a preservaÁ„o da espÈcie.<br />

Diante <strong>do</strong> acima exposto, muitos estu<strong>do</strong>s ainda s„o necess·rios para a<br />

utilizaÁ„o <strong>do</strong>s recursos florestais, como no caso para a extraÁ„o de Ûleo essencial das folhas e<br />

ramos de sassafr·s, pois, se por um la<strong>do</strong> a remoÁ„o somente das folhas e ramos reduz o<br />

impacto ambiental e preserva a espÈcie, por outro la<strong>do</strong> a exportaÁ„o da ·rea foliar diminui a<br />

ciclagem de nutrientes, sen<strong>do</strong> necess·ria a reposiÁ„o mineral no solo para se obter a<br />

produtividade esperada.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

63


3.2 Materiais e MÈto<strong>do</strong>s<br />

3.2.1 LocalizaÁ„o, Clima e Solo da ¡rea Experimental<br />

O experimento foi instala<strong>do</strong> na Fazenda Experimental Gralha Azul,<br />

pertencente ‡ PontifÌcia Universidade CatÛlica <strong>do</strong> Paran·, situada no Primeiro Planalto<br />

Paranaense, municÌpio de Fazenda Rio Grande, Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paran·, com ·rea total de 876,7 ha,<br />

sen<strong>do</strong> 406,8 ha de florestas naturais (Figura 3.1).<br />

Esta fazenda situa-se entre as coordenadas geogr·ficas: Latitude 25 o 37í32îS<br />

e 25 o 41í33îS; Longitude 49 o 15í29îW e 49 o 17í27îW e altitudes entre 870 e 920m <strong>do</strong> nÌvel <strong>do</strong><br />

mar. O clima, segun<strong>do</strong> a classificaÁ„o de Kˆppen È <strong>do</strong> tipo Cfb, ou seja, clima subtropical<br />

˙mi<strong>do</strong> mesotÈrmico, com verıes frescos e ocorrÍncia de geadas severas e freq¸entes, n„o<br />

apresentan<strong>do</strong> estaÁ„o seca. A temperatura mÈdia <strong>do</strong>s meses mais quentes È inferior a 22 C e<br />

abaixo de 18 C nos meses mais frios. A precipitaÁ„o mÈdia anual È de 1400 mm e umidade<br />

relativa <strong>do</strong> ar mÈdia em torno de 80-85%, da<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s da estaÁ„o meteorolÛgica da PUCPR<br />

localizada na Fazenda Experimental Gralha Azul (PUCPR, 2004).<br />

Figura 3.1 - LocalizaÁ„o da ·rea experimental<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

64


O solo da ·rea de estu<strong>do</strong> È um Cambissolo ¡lico com horizonte A<br />

modera<strong>do</strong>, textura argilosa, deriva<strong>do</strong> de migmatitos, topografia suave ondulada (EMBRAPA,<br />

1999).<br />

ApÛs levantamento preliminar da ·rea florestal de um remanescente de<br />

Floresta OmbrÛfila Mista, com idade mÈdia entre 15 e 20 anos, foram selecionadas 55 ·rvores<br />

de Ocotea o<strong>do</strong>rifera (sassafr·s), com di‚metro ‡ altura <strong>do</strong> peito (DAP) maior ou igual a 10<br />

cm.<br />

As 55 ·rvores utilizadas no experimento est„o distribuÌdas em uma ·rea<br />

aproximada de 1 ha, de topografia homogÍnea, ou seja, sem diferenÁas de relevo que possam<br />

aparentemente interferir nas caracterÌsticas ed·ficas e retenÁ„o de ·gua <strong>do</strong> solo. As ·rvores<br />

foram identificadas com estacas numeradas de cor amarela (Figuras 3.2).<br />

O experimento foi distribuÌ<strong>do</strong> em 11 tratamentos com cinco repetiÁıes,<br />

distribuÌ<strong>do</strong>s da seguinte maneira: controle (solo natural); completo (adubaÁ„o com N, P, K,<br />

Ca, Mg, S, B, Zn), com omiss„o de um nutriente de cada vez (-N, -P, -K, -Ca, -Mg, -S, -Zn, -<br />

B) e com adubaÁ„o org‚nica (esterco bovino curti<strong>do</strong>), dispostos em delineamento<br />

experimental de blocos ao acaso.<br />

Figura 3.2 - Experimento em floresta natural<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

65


3.2.2 FertilizaÁ„o<br />

As amostras de solo para as an·lises quÌmicas foram coletadas<br />

aleatoriamente na parcela de estu<strong>do</strong> nas proximidades das ·rvores selecionadas para o<br />

experimento, manten<strong>do</strong>-se uma dist‚ncia mÈdia de 0,50m <strong>do</strong> tronco da ·rvore. Foram<br />

coletadas 20 amostras de solo ‡ profundidade de 0-10cm e 10-20cm, sen<strong>do</strong> misturadas para<br />

obtenÁ„o de uma amostra composta para cada profundidade. N„o foi possÌvel utilizar a<br />

tÈcnica de amostragem de solo na projeÁ„o da copa da ·rvore, recomendada para culturas<br />

perenes, devi<strong>do</strong> ‡ sobreposiÁ„o das copas das ·rvores.<br />

As an·lises quÌmicas das amostras de solo foram feitas segun<strong>do</strong> a<br />

meto<strong>do</strong>logia da EMBRAPA (1997), pelo laboratÛrio de an·lise de solos da PUCPR e<br />

constituÌram de: pH em CaCl2 por potenciometria; para c·lcio (Ca), magnÈsio (Mg) e<br />

alumÌnio (Al) troc·veis foi usa<strong>do</strong> o extrator KCl 1N e analisa<strong>do</strong>s por titulometria; e para o<br />

fÛsforo (P) disponÌvel e pot·ssio (K) foi utiliza<strong>do</strong> o extrator de Mehlich, analisa<strong>do</strong>s por<br />

colorimetria e fotometria de chama, respectivamente, e carbono org‚nico (C), via ˙mida, pelo<br />

mÈto<strong>do</strong> de Walkley e Black.<br />

Devi<strong>do</strong> as poucas informaÁıes para fertilizaÁ„o de espÈcies nativas e n„o<br />

haver referÍncias para a Ocotea o<strong>do</strong>rifera, a quantia de nutriente respectiva a cada tratamento<br />

foi calculada com base nos da<strong>do</strong>s quÌmicos <strong>do</strong> solo (Tabela 3.1). Como par‚metro para as<br />

<strong>do</strong>ses de nutrientes, foi utiliza<strong>do</strong> o trabalho com jatob· realiza<strong>do</strong> por Duboc et al. (1996),<br />

sen<strong>do</strong> o Ca calcula<strong>do</strong> para elevar a porcentagem de saturaÁ„o de bases (V%) para 60% e para<br />

o Mg foi mantida a relaÁ„o c·lcio/magnÈsio 2:1. Utilizou-se o jatob· como referÍncia inicial<br />

por ser uma espÈcie florestal nativa, uma vez que n„o foi encontrada bibliografia a respeito <strong>do</strong><br />

sassafr·s ou de outra espÈcie da famÌlia Lauraceae que pudesse servir de subsÌdio. A<br />

quantidade de esterco bovino curti<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> para a adubaÁ„o org‚nica foi a mesma que<br />

Ming (1992) utilizou quan<strong>do</strong> estu<strong>do</strong>u a influÍncia da adubaÁ„o org‚nica na produÁ„o de<br />

biomassa e teor de Ûleo essencial de Lippia Alba.<br />

Tabela 3.1: Resulta<strong>do</strong>s analÌticos* <strong>do</strong> solo da floresta da Fazenda Experimental Gralha Azul<br />

Amostra. pH Al H+Al Ca Mg K P C MO V Fe Mn Cu Zn<br />

CaCl2 cmolc.dm -3 mg.dm -3 g.dm -3 % mg.kg -1<br />

0 -10cm 3.53 9.30 28.10 0.15 1.75 0.18 3.60 50.18 86.51 6.89 60,2 15,2 1,4 2,4<br />

10-20cm 3.57 9.50 24.00 0.15 1.35 0.21 2.50 50.18 86.51 6.65 - - - -<br />

* an·lise realizada pelos LaboratÛrios de Solos da PUCPR e da UFPR<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

66


A distribuiÁ„o <strong>do</strong>s nutrientes foi definida apÛs constatar-se que o fluxo no<br />

floema e xilema <strong>do</strong> sassafr·s È independente, isolan<strong>do</strong>-se para o teste uma raiz da planta e<br />

imergin<strong>do</strong>-a em soluÁ„o corante com azul de metileno 1% (Figura 3.3). ApÛs 15 dias as<br />

plantas foram retiradas da soluÁ„o e feito corte transversal <strong>do</strong> caule. Observan<strong>do</strong>-se em<br />

microscÛpio Ûptico constatou-se que apenas as cÈlulas <strong>do</strong> xilema estavam marcadas pelo<br />

corante, distribuÌdas equitativamente por toda parte aÈrea.<br />

Figura 3.3 - Raiz de Ocotea o<strong>do</strong>rifera em soluÁ„o com azul de metileno<br />

Os nutrientes foram aplica<strong>do</strong>s em forma de reagentes p.a. (puro para<br />

an·lise) e mistura<strong>do</strong>s ao solo correspondente a cada tratamento. Para a fertilizaÁ„o foram<br />

utiliza<strong>do</strong>s produtos p.a., sen<strong>do</strong>: Carbonato de C·lcio 98% (Ca); Cloreto de MagnÈsio (MgCl2<br />

x 6 H2O) para Mg; Cloreto de Pot·ssio (K); Fosfato Monopot·ssico (KH2PO4), para P; Nitrato<br />

de C·lcio (Ca (NO3)2 x 4 H2O e Sulfato de amÙnio [(NH4)2SO4)] como fonte de N; sulfato de<br />

Zinco (ZnSO4) para S e Zn; ¡ci<strong>do</strong> BÛrico (H3BO3) fonte de B e esterco bovino (adubo<br />

org‚nico).<br />

A 1 a aplicaÁ„o <strong>do</strong>s nutrientes foi efetuada em forma sÛlida e devi<strong>do</strong> a grande<br />

competiÁ„o na floresta, a adubaÁ„o foi feita em cinco pequenos pontos ao re<strong>do</strong>r da ·rvore,<br />

esperan<strong>do</strong>-se que a maior parte <strong>do</strong>s nutrientes fosse absorvida pela planta em quest„o e n„o<br />

por plantas da circunvizinhanÁa. A 2 a fertilizaÁ„o foi feita em forma de soluÁ„o, dissolven<strong>do</strong>pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

67


se a quantidade de nutriente referente a cada planta em ·gua, devi<strong>do</strong> a maior facilidade e<br />

melhor adequaÁ„o na distribuiÁ„o <strong>do</strong>s nutrientes.<br />

Para calcular a quantidade total de nutriente a ser aplica<strong>do</strong> para cada ·rvore,<br />

considerou-se um volume de 0,10 m 3 de solo por planta, que corresponde a 1m 2 de ·rea e 0,10<br />

m de profundidade, uma vez que foi observada a pre<strong>do</strong>min‚ncia de raÌzes nos primeiros<br />

centÌmetros superficiais <strong>do</strong> solo. O peso mÈdio de um metro c˙bico de solo, para densidade<br />

real de 1g.cm -3 , corresponde a 1000 kg, portanto, para o volume calcula<strong>do</strong> de 0,10 m 3 por<br />

planta, o peso correspondente de solo È de 10 kg. As <strong>do</strong>ses de nutrientes por kg de solo<br />

utilizadas no experimento constam da Tabela 3.2.<br />

Tabela 3.2: Quantidade utilizada de nutriente para cada tratamento em mg.kg -1 de solo.<br />

N P K Ca Mg S B Zn<br />

Controle 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Completo 25 60 25 400 200 30 1 5<br />

-N 0 60 25 400 200 30 1 5<br />

-P 25 0 25 400 200 30 1 5<br />

-K 25 60 0 400 200 30 1 5<br />

-Ca 25 60 25 0 200 30 1 5<br />

-Mg 25 60 25 400 0 30 1 5<br />

-S 25 60 25 400 200 0 1 5<br />

-B 25 60 25 400 200 30 0 5<br />

-Zn 25 60 25 400 200 30 1 0<br />

Ad.org‚nico 25 g.Kg -1 de esterco bovino<br />

O carbonato de c·lcio foi coloca<strong>do</strong> no solo 15 dias antes <strong>do</strong>s demais<br />

nutrientes, uma vez que alÈm da funÁ„o nutricional tinha tambÈm a finalidade de elevar a<br />

porcentagem de saturaÁ„o de bases.<br />

A cada quatro meses, durante o segun<strong>do</strong> ano de experimento, as plantas<br />

receberam 25 mg.kg -1 de solo de N em cobertura, visan<strong>do</strong> o aumento da produÁ„o de folhas,<br />

exceto no tratamento que sofreu omiss„o de N, enquanto que os demais nutrientes foram<br />

adiciona<strong>do</strong>s a cada <strong>do</strong>ze meses.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

68


3.2.3 An·lise Foliar<br />

As 55 amostras (11 tratamentos x 5 repetiÁıes) para as devidas an·lises<br />

foram coletadas levan<strong>do</strong>-se em consideraÁ„o as estaÁıes <strong>do</strong> ano: primavera, ver„o, outono e<br />

inverno, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> selecionadas folhas e ramos finos a partir da 4 a inserÁ„o, no senti<strong>do</strong> ·pice-<br />

base, conforme meto<strong>do</strong>logia a<strong>do</strong>tada por TOLEDO (2000). As amostragens tiveram inÌcio em<br />

julho de 2002, proceden<strong>do</strong>-se as coletas a cada estaÁ„o atÈ dezembro de 2003. O material<br />

coleta<strong>do</strong>, 300 g.planta -1 , foi acondiciona<strong>do</strong> em sacos pl·sticos para extraÁ„o de Ûleo essencial<br />

e respectivas an·lises quÌmicas foliares, sen<strong>do</strong> que para o presente trabalho foram utiliza<strong>do</strong>s<br />

os da<strong>do</strong>s referentes apenas as amostragens referentes ‡ primavera.<br />

Para a ìpodaî das ·rvores utilizou-se tesoura de poda com cabo extensor<br />

(Figura 3.4), tentan<strong>do</strong> danificar o mÌnimo possÌvel a planta e quan<strong>do</strong> necess·rio utilizou-se<br />

um pÍndulo para maior aproximaÁ„o <strong>do</strong>s ramos. O material (poda) foi seleciona<strong>do</strong><br />

visualmente, a coleta efetuada homogeneamente de to<strong>do</strong>s os la<strong>do</strong>s da planta, toman<strong>do</strong>-se o<br />

cuida<strong>do</strong> para cortar ramos com folhas maduras e poupar os ramos com folhas jovens, que s„o<br />

de f·cil visualizaÁ„o devi<strong>do</strong> a sua cor avermelhada.<br />

Reissmann, Ra<strong>do</strong>mski e Quadros (1999) levaram em consideraÁ„o para a<br />

amostragem da erva mate a exposiÁ„o norte, uma vez que h· diferenÁa nutricional em funÁ„o<br />

da irradiaÁ„o. Entretanto, para o presente estu<strong>do</strong>, optou-se pela poda das plantas em todas as<br />

faces, simulan<strong>do</strong> as condiÁıes de trabalho <strong>do</strong> produtor no campo e o fato <strong>do</strong> objetivo final ser<br />

a aplicabilidade no manejo florestal para extraÁ„o de Ûleo essencial e n„o an·lises nutricionais<br />

da espÈcie.<br />

A fraÁ„o <strong>do</strong> material reserva<strong>do</strong> para an·lise de Ûleo foi mantida sob<br />

refrigeraÁ„o ‡ aproximadamente 5 C, na Usina Piloto da PUCPR, campus de Curitiba, para<br />

conservaÁ„o <strong>do</strong> material atÈ o tÈrmino <strong>do</strong> processo de extraÁ„o <strong>do</strong> Ûleo essencial. Utilizaram-<br />

se cerca de 150g de folhas, os ramos n„o foram utiliza<strong>do</strong>s devi<strong>do</strong> ‡ baixa quantidade de ramos<br />

disponÌvel e tambÈm pelo fato n„o se ter an·lise quÌmica foliar para interpretar os resulta<strong>do</strong>s.<br />

A outra porÁ„o, 150 g de folhas, foi encaminhada para UFPR para as respectivas an·lises<br />

foliares.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

69


3.2.3.1 An·lise quÌmica foliar<br />

Figura 3.4 - Poda no campo: tesoura de poda com cabo extensor.<br />

ApÛs a coleta, as amostras de folhas foram lavadas em ·gua deionizada,<br />

armazenadas em cartuchos de papel devidamente identificadas e levadas para secagem em<br />

estufa ‡ temperatura de 60 o C atÈ peso constante, sen<strong>do</strong> ent„o moÌdas em moinho elÈtrico <strong>do</strong><br />

tipo Wiley, homogeneizadas e submetidas ‡ an·lise quÌmica para a determinaÁ„o de<br />

macronutrientes: NitrogÍnio (N), FÛsforo (P), Pot·ssio (K), C·lcio (Ca), MagnÈsio (Mg) e de<br />

micronutrientes: Ferro (Fe), ManganÍs (Mn), Cobre (Cu) e Zinco (Zn) e AlumÌnio (Al),<br />

seguin<strong>do</strong> a meto<strong>do</strong>logia proposta por Hildebrand, Hildebrand e Reissmann (1977).<br />

As amostras foram analisadas no LaboratÛrio de BiogeoquÌmica e NutriÁ„o<br />

de Plantas <strong>do</strong> Departamento de Solos da Universidade Federal <strong>do</strong> Paran·.<br />

Para a determinaÁ„o <strong>do</strong> N-total foi utiliza<strong>do</strong> o mÈto<strong>do</strong> de semimicro-<br />

Kjeldahl, conforme descrito em Hildebrand, Hildebrand e Reissmann (1977), que consiste de<br />

trÍs etapas: digest„o, destilaÁ„o e titulaÁ„o, sen<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> H2SO4 concentra<strong>do</strong> para a<br />

digest„o das amostras.<br />

A digest„o para os demais elementos foi feita atravÈs da queima, em mufla<br />

<strong>do</strong> material moÌ<strong>do</strong> ‡ 500 C, em duas etapas de trÍs horas e solubilizaÁ„o das cinzas em HCl<br />

10%, conforme meto<strong>do</strong>logia proposta por Hildebrand, Hildebrand e Reissmann (1977).<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

70


No extrato foram determina<strong>do</strong>s Ca, Mg, Fe, Mn, Cu, Zn, por absorÁ„o<br />

atÙmica (Shimadzu AA-6200) e K por emiss„o em espectrofotÙmetro Perkin-Elmer 2380. O P<br />

foi determina<strong>do</strong> no mesmo extrato pelo mÈto<strong>do</strong> colorimÈtrico com molibdato de amÙnio (cor<br />

azul), sen<strong>do</strong> as leituras feitas em espectrofotÙmetro UV/VIS Perkin-Elmer 554.<br />

3.2.3.2 An·lise <strong>do</strong> Ûleo essencial<br />

3.2.3.2.1 ExtraÁ„o <strong>do</strong> Ûleo essencial<br />

O Ûleo essencial das folhas de sassafr·s foi extraÌ<strong>do</strong> pelo processo de<br />

hidrodestilaÁ„o, em um extrator Clevenger modifica<strong>do</strong> e bal„o volumÈtrico de 500mL,<br />

utilizan<strong>do</strong>-se ·gua deionizada na relaÁ„o massa /volume de 1: 3 (Figura 3.5).<br />

O processo de extraÁ„o descrito em literatura, por Silva, Bocchi e Rocha<br />

Filho (1990), recomendava um perÌo<strong>do</strong> de atÈ 48 horas contÌnuas para extraÁ„o. Com base<br />

nesta informaÁ„o, observou-se cuida<strong>do</strong>samente a extraÁ„o das amostras, constatan<strong>do</strong>-se que o<br />

maior rendimento ocorre nas trÍs primeiras horas. ApÛs este tempo, a quantidade de Ûleo<br />

extraÌda foi mÌnima, o que a torna o prolongamento da extraÁ„o economicamente n„o vi·vel<br />

para as condiÁıes (quantidade de material) de trabalho.<br />

Com esse mÈto<strong>do</strong>, os compostos vol·teis e compostos insol˙veis em ·gua,<br />

como os Ûleos essenciais, podem ser extraÌ<strong>do</strong>s. A destilaÁ„o por arraste de vapor produz o<br />

Ûleo essencial em sua forma mais pura; requer um equipamento relativamente simples e<br />

quantidade de m„o de obra moderada, mesmo em escala industrial. No caso da extraÁ„o <strong>do</strong><br />

Ûleo essencial de folhas, a ruptura das vesÌculas se d· devi<strong>do</strong> ‡ elevada temperatura <strong>do</strong> vapor,<br />

liberan<strong>do</strong> uma maior quantidade de Ûleo (SILVA, BOCCHI, ROCHA FILHO, 1990).<br />

Para a extraÁ„o <strong>do</strong> Ûleo essencial foram utilizadas em mÈdia 100g de folhas<br />

frescas, sem lavar, que foram cortadas com auxÌlio de uma tesoura de inox em tiras de<br />

aproximadamente 15 mm, transversalmente ‡s nervuras, colocadas em bal„o de fun<strong>do</strong><br />

re<strong>do</strong>n<strong>do</strong>, adiciona<strong>do</strong> 300mL de ·gua deionizada e levadas para extraÁ„o. A separaÁ„o <strong>do</strong> Ûleo<br />

e da ·gua foi feita pela diferenÁa de densidade entre eles.<br />

O Ûleo foi acondiciona<strong>do</strong> em frascos de vidro hermeticamente fecha<strong>do</strong>s e<br />

envoltos em papel alumÌnio para evitar a degradaÁ„o devi<strong>do</strong> a incidÍncia da luz, que acelera o<br />

processo de polimerizaÁ„o, sen<strong>do</strong> armazena<strong>do</strong>s em freezer para an·lises posteriores, conforme<br />

sugeri<strong>do</strong> por Wachowicz e Carvalho (2002). O presente trabalho n„o teve por objetivo a<br />

quantificaÁ„o <strong>do</strong> Ûleo, mas apenas a identificaÁ„o <strong>do</strong>s compostos.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

71


Figura 3.5 - ExtraÁ„o <strong>do</strong> Ûleo essencial<br />

3.2.3.2.2 An·lise <strong>do</strong>s componentes <strong>do</strong> Ûleo essencial<br />

A espectrometria de massa È um mÈto<strong>do</strong> para a identificaÁ„o e<br />

quantificaÁ„o <strong>do</strong>s constituintes de um composto. Segun<strong>do</strong> Willard, Merritt, Jr. e Dean, (1974),<br />

dentre to<strong>do</strong>s os mÈto<strong>do</strong>s analÌticos È o que permite obter o peso molecular de um composto<br />

com maior rigor, informaÁ„o importante para a sua identificaÁ„o.<br />

Para a determinaÁ„o da composiÁ„o <strong>do</strong> Ûleo essencial foram utilizadas as<br />

tÈcnicas de Cromatografia em Camada Delgada (CCD) e Cromatografia de Alta ResoluÁ„o<br />

Acoplada a um Detector de Massas (GC/MS).<br />

3.2.3.2.3 Cromatografia em camada delgada<br />

O Ûleo essencial das folhas de sassafr·s coletadas no inverno, primavera,<br />

ver„o e outono de 2002/2003 foi cromatografa<strong>do</strong> utilizan<strong>do</strong> placas cromatogr·ficas com sÌlica<br />

para a fase fixa, toluol + acetato de etila (93:7) para a fase mÛvel e para a revelaÁ„o, para<br />

separar os constituintes <strong>do</strong> Ûleo essencial, foi usada a vanilina sulf˙rica.<br />

ApÛs as devidas corridas cromatogr·ficas, foi calcula<strong>do</strong> o Rf (dist‚ncia em<br />

cm ou mm percorrida pela subst‚ncia da amostra / dist‚ncia em cm ou mm percorrida pela<br />

frente da fase mÛvel), de cada composto <strong>do</strong> Ûleo por amostra. Este par‚metro foi utiliza<strong>do</strong><br />

para selecionar as amostras que seriam posteriormente analisadas por cromatografia gasosa<br />

acoplada a espectrometria de massa (GC/MS).<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

72


3.2.3.2.4 Cromatografia capilar de alta resoluÁ„o acoplada a um detector de massas<br />

O espectro de massa de um composto contÈm as massas <strong>do</strong>s fragmentos<br />

iÙnicos e a abund‚ncia relativa desses Ìons, sen<strong>do</strong> que os fragmentos da dissociaÁ„o ocorrem<br />

sempre na mesma abund‚ncia relativa para determina<strong>do</strong> composto. N„o h· duas molÈculas<br />

que sejam fragmentadas e ionizadas exatamente da mesma forma, quan<strong>do</strong> sujeitas ao<br />

bombardeamento eletrÙnico (WILLARD; MERRITT Jr.; DEAN, 1974).<br />

ApÛs a realizaÁ„o da CCD, observou-se que as amostras apresentavam<br />

perfis cromatogr·ficos semelhantes entre si, sen<strong>do</strong> selecionadas as amostras que detinham<br />

corridas cromatogr·ficas (Rf) entre 0,90 e 0,92 para as an·lises por GC/MS.<br />

As amostras de Ûleo essencial foram encaminhadas ao Instituto de<br />

Tecnologia para o Desenvolvimento (LACTEC), para separaÁ„o e identificaÁ„o <strong>do</strong>s<br />

componentes quÌmicos <strong>do</strong> Ûleo, que utilizou cromatÛgrafo gasoso com detector seletivo de<br />

massas, modelo QP 5050 Shimadzu, coluna DB 1 de 30 metros com banco de da<strong>do</strong>s via<br />

biblioteca Willey-Win<strong>do</strong>ws NIST107, atravÈs da fragmentaÁ„o das amostras padrıes com os<br />

padrıes de monoterpenos e sesquiterpenos e comparaÁ„o com as rotas de fragmentaÁ„o<br />

obtidas na literatura, sen<strong>do</strong> necess·rios 100 minutos para a an·lise ser completada.<br />

3.2.4 An·lise EstatÌstica<br />

A avaliaÁ„o estatÌstica para o experimento seguiu o delineamento em blocos<br />

ao acaso, utilizan<strong>do</strong>-se a an·lise de vari‚ncia, estabelecen<strong>do</strong>-se o nÌvel de 5% e 1% de<br />

signific‚ncia.<br />

Para determinar as mÈdias estatisticamente diferentes utilizou-se o teste de<br />

Tukey que permite demonstrar a diferenÁa mÌnima significante (d.m.s.) e ferramentas <strong>do</strong><br />

Microsoft Excel (VIEIRA; HOFFMANN, 1989).<br />

O Ûleo essencial n„o pode ser avalia<strong>do</strong> estatisticamente devi<strong>do</strong> ao eleva<strong>do</strong><br />

custo das an·lises que inviabilizou repetiÁıes.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

73


3.3 Resulta<strong>do</strong>s e Discuss„o<br />

3.3.1 ComposiÁ„o mineral das folhas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera<br />

Os da<strong>do</strong>s analÌticos referentes ‡ composiÁ„o mineral das folhas obtidas na<br />

primavera, de canela sassafr·s oriundas <strong>do</strong> experimento de campo <strong>do</strong> municÌpio de Fazenda<br />

Rio Grande constam da Tabela 3.3.<br />

A an·lise foliar demonstrou haver diferenÁas significativas entre os<br />

tratamentos para o magnÈsio e boro, constatadas pela an·lise de vari‚ncia ao nÌvel de 5% e<br />

avaliadas estatisticamente pelo teste de Tukey, n„o sen<strong>do</strong> constatada diferenÁa para os demais<br />

elementos (ApÍndice A - Tabela 1).<br />

Tabela 3.3: ComposiÁ„o mineral das folhas da primavera de Ocotea o<strong>do</strong>rifera coletadas no municÌpio de<br />

Fazenda Rio Grande nos diferentes tratamentos avalia<strong>do</strong>s.<br />

Tratamentos N P K Ca Mg Fe Mn Cu Zn B Al<br />

MÈdia 22,05 2,38 11,03 3,29 1,23 62,10 237,45 7,49 17,30 29,57 0,39<br />

DMS 3,94 0,69 1,72 1,09 0,22 11,66 48,75 1,72 4,42 11,81 0,08<br />

CV (%) 17,87 29,02 15,67 33,20 18,29 18,78 20,53 23,05 25,56 39,94 22,00<br />

OBS: Letras distintas na coluna diferem entre si pelo Teste de Tukey ao nÌvel de 5% e 1% de probabilidade.<br />

O teor obti<strong>do</strong> de Mg para o tratamento controle foi de 1,42 g.kg -1 enquanto<br />

para o tratamento que recebeu adubo org‚nico foi de 1,00 g.kg -1 (Tabela 3.3). Esta<br />

diminuiÁ„o no teor deve-se possivelmente a um baixo teor de Mg no material org‚nico<br />

utiliza<strong>do</strong> e ao K disponÌvel no solo (Tabela 3.1), uma vez que a maior relaÁ„o para K/Mg foi<br />

de 11,03 obtida neste tratamento.<br />

g.kg -1 mg.kg -1<br />

Controle 25,32 n.s 2,00 n.s 9,95 n.s 4,03 n.s 1,42 a 61,9 n.s 285,9 ac 5,8 b 13,4 b 31,3a 480 a<br />

Completo 22,70 n.s 2,48 n.s 10,49 n.s 3,32 n.s 1,08 b 59,2 n.s 279,3 ac 7,4 a 21,7 a 32,1a 370 a<br />

-N 22,11 n.s 2,11 n.s 10,80 n.s 3,06 n.s 1,10 a 63,0 n.s 208,2 ac 6,2 a 14,7 a 26,1a 440 a<br />

-P 22,67 n.s 2,03 n.s 11,12 n.s 2,88 n.s 1,28 a 59,2 n.s 292,6 ac 6,7 a 14,7 a 24,6a 460 a<br />

-K 24,52 n.s 2,66 n.s 12,76 n.s 2,99 n.s 1,22 a 66,6 n.s 171,6 b 9,2 a 19,1 a 40,3a 390 a<br />

-Ca 18,76 n.s 2,71 n.s 11,84 n.s 3,53 n.s 1,56 a 60,0 n.s 276,6 ac 8,7 a 18,7 a 25,5a 400 a<br />

-Mg 20,58 n.s 2,24 n.s 9,51 n.s 3,64 n.s 1,21 a 62,0 n.s 195,6 ac 7,9 a 19,4 a 32,3a 400 a<br />

-S 20,70 n.s 2,34 n.s 10,65 n.s 3,43 n.s 1,20 a 54,9 n.s 181,5 b 7,6 a 15,1 a 19,9b 400 a<br />

-B 21,51 n.s 2,85 n.s 11,27 n.s 2,86 n.s 1,26 a 60,9 n.s 203,3 ac 8,4 a 22,7 a 31,9a 290 b<br />

-Zn 21,51 n.s 2,08 n.s 11,85 n.s 2,79 n.s 1,28 a 65,5 n.s 218,6 ac 6,5 a 14,7 a 43,1a 430 a<br />

Ad.org‚nico 22,15 n.s 2,75 n.s 11,06 n.s 3,65 n.s 1,00 b 69,5 n.s 298,6 a 7,9 a 15,9 a 18,1b 320 a<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

74


O teor de Ca e N na massa seca aÈrea <strong>do</strong> sassafr·s no tratamento sob<br />

omiss„o deste nutriente, foram semelhantes aos demais tratamentos embora um pouco inferior<br />

ao obti<strong>do</strong> no tratamento controle (Tabela 3.3), enquanto que o teor de Mg aumentou<br />

significativamente em relaÁ„o ao tratamento completo. Este fato se deve provavelmente ao<br />

antagonismo entre os elementos Ca e Mg uma vez que a omiss„o <strong>do</strong> c·lcio resultou em maior<br />

concentraÁ„o de magnÈsio.<br />

Embora os tratamentos n„o sejam estatisticamente diferentes para o K, o<br />

teor deste elemento aumentou no tratamento com adubaÁ„o org‚nica em relaÁ„o ao tratamento<br />

controle e completo, sen<strong>do</strong> que o maior teor para K foi obti<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> da sua omiss„o,<br />

demonstran<strong>do</strong> um possÌvel efeito de concentraÁ„o.<br />

O tratamento que n„o recebeu K na fertilizaÁ„o apresentou o maior teor de<br />

Cu e B e o menor teor de Mn, sugerin<strong>do</strong> uma possÌvel interferÍncia <strong>do</strong> pot·ssio na absorÁ„o<br />

<strong>do</strong>s nutrientes cita<strong>do</strong>s, assim como È possÌvel a interaÁ„o Cu/Zn visto que o Cu +2 compete<br />

pelo mesmo sÌtio <strong>do</strong> carregamento <strong>do</strong> Zn +2 .<br />

Foi observada diferenÁa significativa no teor de Zn das folhas de canela<br />

sassafr·s, sen<strong>do</strong> obti<strong>do</strong> o maior teor (22,7 g.kg -1 ) quan<strong>do</strong> o B foi omiti<strong>do</strong>. Verifica-se que<br />

neste tratamento o teor <strong>do</strong> P tambÈm È mais eleva<strong>do</strong> assim como o K, o que deve estar<br />

favorecen<strong>do</strong> o equilÌbrio iÙnico possibilitan<strong>do</strong> a maior disponibilidade <strong>do</strong> Zn.<br />

O menor teor para P foi obti<strong>do</strong> no tratamento controle e o maior quan<strong>do</strong> o B<br />

foi omiti<strong>do</strong>, segui<strong>do</strong> pelo tratamento que recebeu adubaÁ„o org‚nica. O teor de P no solo È<br />

baixo (Tabela 3.1), portanto, o acrÈscimo obti<strong>do</strong> deve-se ao P existente nas fontes org‚nica e<br />

mineral de P. Entretanto cabe lembrar que as diferenÁas n„o foram significativas entre os<br />

tratamentos.<br />

O tratamento que n„o recebeu enxofre na fertilizaÁ„o apresentou o menor<br />

teor de B, enquanto a omiss„o <strong>do</strong> Zn e K levaram a um maior teor compara<strong>do</strong> ao tratamento<br />

que recebeu fertilizaÁ„o completa.<br />

A omiss„o <strong>do</strong> K levou ao segun<strong>do</strong> maior teor de B, sen<strong>do</strong> inferior apenas ao<br />

tratamento que n„o recebeu Zn na fertilizaÁ„o. Resulta<strong>do</strong> semelhante para o Zn foi observa<strong>do</strong><br />

por Maffeis, Silveira e Brito (2000) para as folhas de Eucaliptus corymbia. Aparentemente os<br />

valores apresenta<strong>do</strong>s para o B na Tabela 3.3 parecem ter uma maior diferenÁa estatÌstica <strong>do</strong><br />

que a comprovada pelos testes utiliza<strong>do</strong>s, o que pode ser explica<strong>do</strong> devi<strong>do</strong> ao eleva<strong>do</strong><br />

coeficiente de variaÁ„o entre os tratamentos.<br />

Segun<strong>do</strong> Malavolta (1989) o teor adequa<strong>do</strong> para a seringueira est· entre 20 e<br />

30 mg.kg -1 de Zn, sen<strong>do</strong> que no presente experimento somente o tratamento completo e o<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

75


tratamento em que o Zn foi omiti<strong>do</strong> observou-se teor de Zn prÛximo ao limite inferior<br />

sugeri<strong>do</strong> para a seringueira. … possÌvel que o nÌvel crÌtico para a canela sassafr·s seja<br />

diferente, mas atÈ o momento n„o temos referÍncias a respeito.<br />

3.3.2 ”leo essencial<br />

3.3.2.1 ColoraÁ„o e densidade <strong>do</strong> Ûleo essencial<br />

O Ûleo essencial das folhas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera amostradas no municÌpio de<br />

Fazenda Rio Grande-PR na primavera apresentou trÍs coloraÁıes: incolor, amarelo e verde,<br />

diferencian<strong>do</strong> <strong>do</strong> Ûleo descrito na literatura: incolor e amarelo, devi<strong>do</strong> ‡s caracterÌsticas de<br />

solo e, provavelmente, ao efeito nutricional em funÁ„o da fertilizaÁ„o recebida. A cor amarela<br />

tambÈm foi observada por Tole<strong>do</strong> (2000) nas amostras oriundas <strong>do</strong> municÌpio de Colombo.<br />

Com relaÁ„o ‡ densidade, o Ûleo obti<strong>do</strong> das folhas separa-se em duas<br />

fraÁıes, a mais densa <strong>do</strong> que a ·gua e a menos densa, confirman<strong>do</strong> as observaÁıes feitas por<br />

Mollan (1961a). As propriedades fÌsicas <strong>do</strong> Ûleo obti<strong>do</strong> no presente trabalho n„o foram<br />

estudadas. Entretanto foi possÌvel observar visualmente a presenÁa de diferentes densidades<br />

durante o processo de extraÁ„o (Figura 3.6). Segun<strong>do</strong> Tole<strong>do</strong> (2000), pode ocorrer diferenÁa<br />

de densidade devi<strong>do</strong> a v·rios fatores como: diferente composiÁ„o quÌmica <strong>do</strong> Ûleo essencial e<br />

presenÁa de um maior teor de safrol, que se encontra principalmente nas fraÁıes mais pesadas.<br />

Figura 3.6 - ”leo essencial verde.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

76


3.3.2.2 Constituintes <strong>do</strong> Ûleo essencial<br />

As amostras de Ûleo essencial das folhas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera coletadas no<br />

ver„o, outono, inverno e primavera de 2002 e 2003 foram inicialmente analisadas por<br />

cromatografia em camada delgada (CCD).<br />

As amostras apresentaram mancha avermelhada, semelhante ao padr„o <strong>do</strong><br />

safrol, com Rf (fator de retenÁ„o) entre 0,90 e 0,92. Resulta<strong>do</strong>s pareci<strong>do</strong>s foram obti<strong>do</strong>s por<br />

Tole<strong>do</strong> (2000), para amostras oriundas municÌpios de Arauc·ria e Colombo, quan<strong>do</strong> obteve<br />

Rf entre 0,86 e 0,87.<br />

O Rf È constante fÌsica de determinada subst‚ncia, segun<strong>do</strong> Collins, Braga e<br />

Bonato (1995), desde que a qualidade e quantidade da fase mÛvel, a temperatura, o volume e<br />

a concentraÁ„o da subst‚ncia aplicada sejam observa<strong>do</strong>s, o que explica a diferenÁa entre os<br />

valores de Rf obti<strong>do</strong>s por Tole<strong>do</strong> (2000) e os apresenta<strong>do</strong>s para o municÌpio de Fazenda Rio<br />

Grande, n„o invalidan<strong>do</strong>, portanto, os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s.<br />

Para a identificaÁ„o <strong>do</strong> Ûleo foram selecionadas as amostras que<br />

apresentaram um valor para Rf prÛximo ao <strong>do</strong> padr„o <strong>do</strong> safrol, sen<strong>do</strong> selecionadas as<br />

amostras <strong>do</strong> outono e primavera. Observou-se que no municÌpio de Fazenda Rio Grande a O.<br />

o<strong>do</strong>rifera produz sementes no outono, assim para n„o prejudicar a regeneraÁ„o natural da<br />

espÈcie definiu-se a primavera como estaÁ„o para estu<strong>do</strong>.<br />

A separaÁ„o <strong>do</strong>s compostos por GC/MS (cromatografia gasosa /<br />

espectroscopia de massa) apresentou variaÁ„o de picos entre os tratamentos aplica<strong>do</strong>s na<br />

floresta natural. Isto foi identifica<strong>do</strong> pela comparaÁ„o da rota de fragmentaÁ„o das amostras<br />

com espectros obti<strong>do</strong>s na literatura e respectivos espectros de massa das amostras com os<br />

forneci<strong>do</strong>s pela biblioteca Wiley ñ Win<strong>do</strong>ws NIST107, <strong>do</strong> prÛprio aparelho.<br />

O n˙mero de compostos, em funÁ„o <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s observa<strong>do</strong>s na cromatografia<br />

gasosa e espectrometria de massas, foi diferente entre os tratamentos, ten<strong>do</strong> os espectros<br />

apresenta<strong>do</strong> no mÌnimo seis e no m·ximo 26 picos (Figuras 3.7 a 3.10), sen<strong>do</strong> estuda<strong>do</strong>s<br />

apenas os compostos majorit·rios (Tabela 3.4 e Figuras 3.11 a 3.13).<br />

Para Brochini et al. (1999), a tÈcnica de RMN (Resson‚ncia MagnÈtica<br />

Nuclear) parece ser mais indicada, uma vez que os sesquiterpenos constituem uma classe de<br />

subst‚ncias naturais com uma gama muito grande de possibilidades estruturais; rearranjam-se<br />

facilmente forman<strong>do</strong> fragmentos com m/z (massa/ carga <strong>do</strong> Ìon) iguais, o que origina<br />

espectros que diferem apenas quanto ‡s intensidades relativas <strong>do</strong>s picos, o que dificulta a<br />

identificaÁ„o; alÈm da variaÁ„o que ocorre nos espectros obti<strong>do</strong>s em instrumentos diferentes.<br />

Entretanto, existem poucos da<strong>do</strong>s para RMN de 13 C disponÌveis na literatura, que possam ser<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

77


emprega<strong>do</strong>s como modelos, especialmente quan<strong>do</strong> se tratam de sesquiterpenos sem<br />

oxigenaÁ„o ou mono-oxigena<strong>do</strong>s, ou seja, aqueles que comumente fazem parte <strong>do</strong>s Ûleos<br />

vol·teis.<br />

A quest„o levantada por Brochini et al. (1999) n„o invalida os resulta<strong>do</strong>s<br />

obti<strong>do</strong>s no presente trabalho, mas È uma sugest„o v·lida que pode auxiliar e agilizar de<br />

maneira confi·vel a identificaÁ„o <strong>do</strong>s compostos <strong>do</strong> Ûleo essencial.<br />

O Ûleo essencial extraÌ<strong>do</strong> das folhas de O. o<strong>do</strong>rifera oriundas <strong>do</strong> MunicÌpio<br />

de Fazenda Rio Grande apresentou 15 diferentes componentes majorit·rios, entretanto, È<br />

importante ressaltar que existem outros constituintes alÈm <strong>do</strong>s cita<strong>do</strong>s na Tabela 3.4 que<br />

devi<strong>do</strong> aos baixos teores n„o foram identifica<strong>do</strong>s. Os compostos identifica<strong>do</strong>s ser„o descritos<br />

de maneira sucinta, sen<strong>do</strong> apenas o safrol discuti<strong>do</strong> com maior Ínfase devi<strong>do</strong> ao interesse<br />

econÙmico e eleva<strong>do</strong> teor encontra<strong>do</strong> no Ûleo.<br />

Tabela 3.4: ComposiÁ„o percentual <strong>do</strong> Ûleo essencial das folhas da primavera da Ocotea o<strong>do</strong>rifera, para os<br />

tratamentos: controle (solo natural),completo (macro e micronutrientes), omiss„o de N (-N), omiss„o<br />

de P (-P), omiss„o K (-K), omiss„o de Ca (-Ca), omiss„o de Mg (-Mg), omiss„o de S (-S), omiss„o<br />

de B (-B), omiss„o Zn (-Zn) e com adubaÁ„o org‚nica (esterco bovino curti<strong>do</strong>).<br />

Controle<br />

Completo<br />

- N<br />

- P<br />

- K<br />

- Ca<br />

%<br />

- Mg<br />

- S<br />

- B<br />

- Zn<br />

78<br />

Ad.org‚nica<br />

· - PINENO -- -- 4,17 1,44 1,81 1,48 1,18 3,14 1,44 1,23 1,14<br />

CANFENO 0,39 -- 10,14 3,55 4,49 3,77 3,08 7,63 3,43 -- 3,42<br />

MIRCENO -- -- 2,38 1,05 1,12 1,19 -- 1,95 0,78 -- 0,96<br />

‚ - PINENO -- -- 2,99 1,83 1,94 1,42 -- 2,64 1,44 -- 2,14<br />

· ñ FELANDRENO 1,64 3,38 1,78 4,07 1,23 0,62 -- 1,59 0,77 6,05 6,09<br />

p ñ CYMENO -- 2,87 -- -- 0,47 1,00 -- -- -- 8,22 --<br />

o - CYMENO 2,97 -- -- 1,96 -- -- -- -- -- -- 2,54<br />

LIMONENO 1,93 2,41 13,46 7,81 7,59 9,56 4,83 10,96 6,63 -- 6,73<br />

· -TERPINEOL -- -- -- -- 0,51 0,22 -- 3,21 1,59 -- --<br />

LINALOL -- 1,27 0,80 -- -- -- -- -- -- -- --<br />

CANFORA 3,01 1,86 32,57 1,13 31,11 21,54 28,16 33,81 31,56 -- 6,64<br />

SAFROL 67,76 58,36 27,78 52,09 31,63 55,84 44,15 32,36 37,87 74,06 44,71<br />

GERMACRENO 8,58 21,95 -- 10,26 4,31 -- 9,49 2,70 2,46 6,65 14,51<br />

ESPATULENOL -- 4,03 -- -- -- -- -- -- 2,48 3,79 --<br />

GLOBULOL -- 3,87 -- 5,67 -- -- -- -- 5,48 -- 5,48<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!


C‚nfora<br />

C‚nfora<br />

Safrol<br />

Canfora<br />

Safrol<br />

Safrol<br />

Controle<br />

Completo<br />

Figura 3.7 - Cromatogramas das amostras da primavera: Controle, AdubaÁ„o completa e Omiss„o de N<br />

da Ocotea o<strong>do</strong>rifera.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

-N<br />

79


-P<br />

Canfor<br />

a<br />

C‚nfora<br />

C‚nfora<br />

Safrol<br />

Safrol<br />

Figura 3.8 - Cromatogramas das amostras da primavera: Omiss„o de P; Omiss„o de K e Omiss„o de Ca<br />

da Ocotea o<strong>do</strong>rifera.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

-K<br />

-Ca<br />

80


C‚nfora<br />

C‚nfora<br />

C‚nfora<br />

Safrol<br />

Safrol<br />

Safrol<br />

Figura 3.9 - Cromatogramas das amostras da primavera: Omiss„o de Mg; Omiss„o de S e Omiss„o de B da<br />

Ocotea o<strong>do</strong>rifera.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

-Mg<br />

-S<br />

-B<br />

81


C‚nfora<br />

Safrol<br />

Safrol<br />

-Zn<br />

Ad.Org‚nica<br />

Figura 3.10 - Cromatogramas das amostras da primavera: Omiss„o de Zn e AdubaÁ„o org‚nica<br />

da Ocotea o<strong>do</strong>rifera.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

Safrol<br />

82


Figura 3.11 - Espectros de massa <strong>do</strong> ·-pineno (1), canfeno (2), mirceno (3), ‚-pineno (4) e ·-felandreno (5) <strong>do</strong> Ûleo das<br />

folhas da primavera de Ocotea o<strong>do</strong>rifera<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

(1)<br />

(2)<br />

(3)<br />

(4)<br />

(5)<br />

83


Figura 3.12 - Espectros de massa <strong>do</strong> p-cimeno (1), o-cimeno (2), limoneno (3), ·-terpineol (4) e linalol (5) <strong>do</strong> Ûleo das folhas<br />

da primavera de Ocotea o<strong>do</strong>rifera.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

(1)<br />

(2)<br />

(3)<br />

(4)<br />

(5)<br />

84


Figura 3.13 - Espectros de massa da c‚nfora (1), safrol (2), germacreno (3), espatulenol (4) e globulol (5) <strong>do</strong> Ûleo das folhas<br />

da primavera de Ocotea o<strong>do</strong>rifera.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

(1)<br />

(2)<br />

(3)<br />

(4)<br />

(5)<br />

85


O myrceno e o ‚-pineno n„o foram encontra<strong>do</strong>s nos tratamentos controle,<br />

completo e quan<strong>do</strong> o Mg e Zn foram omiti<strong>do</strong>s, enquanto o ·-felandreno sÛ n„o foi<br />

identifica<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> se omitiu o Mg ten<strong>do</strong> teores percentuais varia<strong>do</strong>s entre os tratamentos,<br />

sen<strong>do</strong> obti<strong>do</strong> o maior teor quan<strong>do</strong> o Zn foi omiti<strong>do</strong> e no tratamento com adubaÁ„o org‚nica.<br />

Os teores identifica<strong>do</strong>s para o myrceno e ‚-pineno foram similares aos<br />

obti<strong>do</strong>s por Tole<strong>do</strong> (2000). Entretanto, para o ·-felandreno a diferenÁa foi mais acentuada,<br />

enquanto Tole<strong>do</strong> (2000) obteve teores que variaram de 0,22% a 1,27%, neste experimento o<br />

teor percentual variou de 0,62% a 6,09%. A grande variaÁ„o n„o parece ser apenas devi<strong>do</strong> ‡<br />

diferenÁa entre plantas de uma populaÁ„o, mas tambÈm se deve, possivelmente, ao fertilizante<br />

adiciona<strong>do</strong> que alterou equilÌbrio quÌmico inicial causan<strong>do</strong> deslocamento de elÈtrons e um<br />

rompimento de ligaÁıes quÌmicas.<br />

Embora o-cymeno e p-cymeno diferenciem entre si apenas pela posiÁ„o <strong>do</strong><br />

grupamento metil, o percentual de p-cymeno no Ûleo essencial variou de 0,46% a 8,22% e <strong>do</strong><br />

o-cymeno entre 1,96% a 2,97%.<br />

Quan<strong>do</strong> se omitiu o P o teor de limoneno foi praticamente igual ao obti<strong>do</strong><br />

quan<strong>do</strong> da omiss„o <strong>do</strong> K, enquanto na ausÍncia de Zn o composto n„o foi observa<strong>do</strong>. No<br />

tratamento controle (solo natural) a porcentagem de limoneno foi de 1,93% e quan<strong>do</strong> o N foi<br />

omiti<strong>do</strong> o teor deste constituinte foi de 13,46%. Tole<strong>do</strong> (2000) tambÈm apresentou variaÁ„o<br />

<strong>do</strong> teor de limoneno entre plantas, entretanto, o maior valor menciona<strong>do</strong> para limoneno foi de<br />

6,3%, inferior ao obti<strong>do</strong> neste experimento, demonstran<strong>do</strong> o efeito <strong>do</strong>s tratamentos na<br />

composiÁ„o <strong>do</strong> Ûleo essencial.<br />

O ·-terpineol n„o foi identifica<strong>do</strong> em to<strong>do</strong>s os tratamentos, sen<strong>do</strong> obti<strong>do</strong><br />

apenas quan<strong>do</strong> se omitiram K, Ca, B e S e com teores entre 0,22% e 3,21%. Nos resulta<strong>do</strong>s<br />

apresenta<strong>do</strong>s por Tole<strong>do</strong> (2000) tambÈm se observa variaÁ„o entre as plantas, mas com menor<br />

amplitude.<br />

O linalol foi observa<strong>do</strong> em baixos teores apenas nos tratamentos completo e<br />

quan<strong>do</strong> n„o foi fertiliza<strong>do</strong> com N. Este composto parece n„o ser caracterÌstico da espÈcie uma<br />

vez que Tole<strong>do</strong> (2000) tambÈm constatou o linalol apenas em alguns indivÌduos de uma<br />

mesma populaÁ„o.<br />

O germacreno n„o foi identifica<strong>do</strong> nos tratamentos que tiveram a omiss„o<br />

de N e Ca estan<strong>do</strong> presente em to<strong>do</strong>s os demais tratamentos. Os menores valores percentuais<br />

foram obti<strong>do</strong>s nos tratamentos que tiveram a omiss„o de S (2,70%) e quan<strong>do</strong> da omiss„o de B<br />

(2,46%) enquanto o maior valor foi obti<strong>do</strong> no tratamento com omiss„o de N (22,95%). Tole<strong>do</strong><br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

86


(2000) tambÈm obteve teor de germacreno com grande variaÁ„o entre as plantas, mas ao<br />

contr·rio deste trabalho, em poucos indivÌduos.<br />

O espatulenol foi identifica<strong>do</strong> apenas no tratamento que recebeu fertilizaÁ„o<br />

completa e quan<strong>do</strong> o B e Zn foram omiti<strong>do</strong>s, diferin<strong>do</strong> <strong>do</strong> obti<strong>do</strong> por Tole<strong>do</strong> (2000) quan<strong>do</strong><br />

obteve este composto em todas as plantas estudas na primavera.<br />

Para o globulol, Tole<strong>do</strong> (2000) identificou em apenas uma planta, entre as<br />

estudas na primavera, enquanto neste experimento foi identifica<strong>do</strong> no tratamento completo,<br />

com adubaÁ„o org‚nica e quan<strong>do</strong> o P e o B foram omiti<strong>do</strong>s.<br />

Dos 15 compostos majorit·rios identifica<strong>do</strong>s, apenas o safrol foi encontra<strong>do</strong><br />

em to<strong>do</strong>s os tratamentos e, juntamente com a c‚nfora, foram os que apresentaram os maiores<br />

teores percentuais.<br />

Avalian<strong>do</strong>-se os teores obti<strong>do</strong>s de c‚nfora e safrol nas folhas de O.<br />

o<strong>do</strong>rifera, observa-se que de maneira geral o safrol teve maior percentual <strong>do</strong> que a c‚nfora<br />

entre os tratamentos, exceto no tratamento com omiss„o de Zn quan<strong>do</strong> n„o foi obtida a<br />

c‚nfora, devi<strong>do</strong> possivelmente a um efeito antagÙnico entre c‚nfora e safrol, entretanto s„o<br />

necess·rios estu<strong>do</strong>s neste senti<strong>do</strong>.<br />

Os da<strong>do</strong>s demonstraram haver diferenÁa na composiÁ„o <strong>do</strong> Ûleo essencial da<br />

canela sassafr·s obti<strong>do</strong> no municÌpio de Fazenda Rio Grande, quan<strong>do</strong> comparada ‡ observada<br />

por Tole<strong>do</strong> (2000) para as amostras <strong>do</strong>s municÌpios de Arauc·ria e Colombo. Corroboran<strong>do</strong><br />

com Gotllieb (1999), que observou composiÁ„o quÌmica diferente de acor<strong>do</strong> com a regi„o,<br />

mencionan<strong>do</strong> que o clima tambÈm È fator a ser considera<strong>do</strong>, uma vez que no clima frio <strong>do</strong><br />

Vale <strong>do</strong> ItajaÌ, regi„o sul <strong>do</strong> Brasil, o autor encontrou maiores teores de safrol, enquanto no<br />

clima tropical <strong>do</strong> Rio de Janeiro a principal subst‚ncia produzida foi o nitrofeniletano e<br />

metileugenol.<br />

Embora plantas nativas possam ter variabilidade genÈtica, as diferenÁas<br />

entre os tratamentos, mesmo que n„o estatisticamente avaliadas para alguns constituintes <strong>do</strong><br />

Ûleo essencial da canela sassafr·s, foi muito acentuada, o que se deve provavelmente ao efeito<br />

nutricional <strong>do</strong>s tratamentos.<br />

Quan<strong>do</strong> o Zn foi omiti<strong>do</strong> n„o foi identificada c‚nfora no Ûleo essencial,<br />

entretanto foi o tratamento que teve o maior percentual de safrol. Observa-se, na Figura 3.14,<br />

que depois <strong>do</strong> tratamento com omiss„o de Zn, o maior teor de safrol foi obti<strong>do</strong> no tratamento<br />

controle. Portanto, os 2,4 mg.kg -1 de Zn constata<strong>do</strong>s no solo florestal (Tabela 3.1), teor<br />

considera<strong>do</strong> alto segun<strong>do</strong> Malavolta (1989), provavelmente supriu as necessidades da planta<br />

no que diz respeito ‡ produÁ„o de safrol, mas provavelmente para a c‚nfora foi insuficiente.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

87


O teor de safrol observa<strong>do</strong> por Tole<strong>do</strong> (2000), na primavera, variou entre 14<br />

e 80% e neste experimento entre 28 e 74%. Enquanto que o teor mÈdio para a c‚nfora nos<br />

municÌpios de Arauc·ria e Colombo foi de 15% e para o municÌpio de Fazenda Rio Grande<br />

foi de 19%.<br />

”leo (%)<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

Controle Completo -N -P -K -Ca -Mg -S -B<br />

Figura 3.14 - Teor percentual de Safrol e C‚nfora nas folhas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera.<br />

Enquanto omiss„o de zinco promoveu um aumento no teor <strong>do</strong> safrol, para a<br />

c‚nfora esse aumento n„o foi observa<strong>do</strong>. O mesmo ocorreu com os outros constituintes <strong>do</strong><br />

Ûleo essencial que foram ausentes em alguns tratamentos, ou tiveram valores diferencia<strong>do</strong>s<br />

em funÁ„o <strong>do</strong> nutriente omiti<strong>do</strong>, ou quan<strong>do</strong> da adubaÁ„o completa ou org‚nica. Araujo,<br />

Lordello e Maia (2001) tambÈm observaram a ausÍncia de alguns compostos nos estu<strong>do</strong>s<br />

feitos com Ocotea puberula no Paran·, justifican<strong>do</strong> que poderia ser devi<strong>do</strong> ‡ baixa<br />

concentraÁ„o deles no Ûleo obti<strong>do</strong>.<br />

Tratamentos<br />

-Zn Ad.org<br />

Segun<strong>do</strong> Gottlieb (1972), o safrol tem uma ocorrÍncia restrita e nem todas<br />

as plantas s„o capazes de transformar eugenol em safrol, o que explica o fato de Tole<strong>do</strong><br />

(2000) ter identifica<strong>do</strong> eugenol nas folhas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera oriundas <strong>do</strong>s municÌpios de<br />

Colombo e Arauc·ria e este composto n„o ser observa<strong>do</strong>, ou estar presente em pequeno teor,<br />

cujo pico n„o foi descrito nas folhas oriundas <strong>do</strong> municÌpio de Fazenda Rio Grande.<br />

Safrol<br />

C‚nfora<br />

Exceto o tratamento com omiss„o de Zn, que teve o maior teor de safrol, os<br />

demais apresentaram percentual inferior ao controle, embora quan<strong>do</strong> se omitiu nitrogÍnio,<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

88


pot·ssio, magnÈsio, enxofre e boro, foi observa<strong>do</strong> valor menor que o menciona<strong>do</strong> por Silva et<br />

al., cita<strong>do</strong> por Tole<strong>do</strong> (2000) 1 para as folhas <strong>do</strong> sassafr·s brasileiro que È de 44,97% de safrol.<br />

Os da<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s no presente experimento corroboram com Maffeis,<br />

Silveira e Brito (2000) que obtiveram resulta<strong>do</strong>s semelhantes para o Eucalyptus corymbia e<br />

constataram a influÍncia <strong>do</strong> pot·ssio e boro na produÁ„o de citronelal.<br />

Um aspecto que pode ter contribuÌ<strong>do</strong> para os resulta<strong>do</strong>s È a influÍncia <strong>do</strong><br />

boro e nitrogÍnio nas gl‚ndulas oleÌferas, uma vez que Moura et al. (1998) observaram para<br />

folhas de Eucalyptus corymbia uma reduÁ„o <strong>do</strong> n˙mero de gl‚ndulas por cm 2 <strong>do</strong> limbo foliar<br />

e na produÁ„o de Ûleo, quan<strong>do</strong> a planta apresentou deficiÍncia de boro e nitrogÍnio. Portanto,<br />

estu<strong>do</strong>s futuros para se avaliar os efeitos <strong>do</strong> N e B nas gl‚ndulas s„o de extrema import‚ncia<br />

para otimizaÁ„o da adubaÁ„o e retorno econÙmico.<br />

Observa-se a correlaÁ„o negativa estabelecida entre o teor de safrol e o de<br />

Zn, sugerin<strong>do</strong> que o aumento no teor de Zn leva a uma reduÁ„o no percentual <strong>do</strong> Ûleo cita<strong>do</strong>,<br />

enquanto que para o B observou-se correlaÁ„o positiva, ou seja, um aumento no teor de boro<br />

nas folhas levou a um acrÈscimo no teor <strong>do</strong> safrol (Figura 3.15).<br />

Safrol (%)<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

0<br />

r = - 0,21<br />

10 15 20 25<br />

Zn (mg/Kg)<br />

Safrol (%)<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

0<br />

15 25 35 45<br />

B (mg/Kg)<br />

r = 0,35<br />

Figura 3.15 - CorrelaÁ„o entre o teor de safrol (%) e o teor de Zn e B das folhas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera<br />

… possÌvel que a variaÁ„o observada no teor de safrol entre os tratamentos<br />

seja devi<strong>do</strong> a um desequilÌbrio metabÛlico dentro das cÈlulas das plantas relaciona<strong>do</strong> a um<br />

desequilÌbrio entre B e Zn, conforme resulta<strong>do</strong>s da an·lise quÌmica foliar menciona<strong>do</strong>s na<br />

Tabela 3.3.<br />

O B parece ser o nutriente fundamental para a produÁ„o de safrol, uma vez<br />

que no tratamento isento de Zn na fertilizaÁ„o o teor de B aumentou em 34 % e o safrol em<br />

54,1% em relaÁ„o ao tratamento completo.<br />

(1) SILVA, G.A.A.B. et al O Ûleo essencial de sassafr·s no Rio Grande <strong>do</strong> Sul. Tribuna FarmacÍutica, Curitiba, v.47, n.1,<br />

p.92-95, 1979.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

89


O Cu parece interferir no teor de safrol, pois no tratamento que se omitiu o<br />

K, o teor deste nutriente foi de 9,2 mg.kg -1 e o teor de safrol correspondente a este foi de<br />

31,63%, comparan<strong>do</strong>-se com o tratamento controle que teve o menor teor de Cu, 5,8 mg.kg -1<br />

e 67,76 % de safrol, que pode ser constata<strong>do</strong> pela correlaÁ„o negativa entre o safrol e o cobre<br />

(Figura 3.16).<br />

Safrol (%)<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

5 6 7 8 9 10<br />

Cu (mg/Kg)<br />

r = - 0,42<br />

Figura 3.16 - CorrelaÁ„o entre o teor de safrol (%) e o teor de Cu<br />

Maffeis, Silveira e Brito (2000) obtiveram o maior teor de citronelal quan<strong>do</strong><br />

a relaÁ„o K/Ca nas folhas foi de 3,7 e os menores teores quan<strong>do</strong> a relaÁ„o K/Mg foi inferior a<br />

2,0. Para o sassafr·s, no presente estu<strong>do</strong>, o maior teor de safrol e valor para a relaÁ„o K/Ca foi<br />

obti<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> se omitiu o zinco, enquanto que para a K/Mg o menor valor foi de 7,01 para o<br />

tratamento controle, que teve apenas 9% menos safrol <strong>do</strong> que o maior percentual obti<strong>do</strong><br />

(Tabela 3.3).<br />

Uma informaÁ„o importante È a relaÁ„o negativa que se estabelece entre o<br />

quociente Fe/Mn e teor de safrol (Figura 3.17). O solo da ·rea experimental tem altos teores<br />

de Fe e Mn (Tabela 3.1), como o Mn È mais sol˙vel, cicla de maneira mais intensa que o Fe,<br />

tanto pela lavagem das copas quanto pela lavagem da serapilheira e ainda devi<strong>do</strong> as condiÁıes<br />

re<strong>do</strong>x <strong>do</strong>s solos que favorece a solubilidade <strong>do</strong> Mn em relaÁ„o ‡ <strong>do</strong> Fe, dificultan<strong>do</strong> a<br />

absorÁ„o <strong>do</strong> Fe.<br />

Os tratamentos que receberam fÛsforo (Tabela 3.2) na fertilizaÁ„o<br />

apresentaram teor percentual de c‚nfora superior ao controle, enquanto que o menor valor foi<br />

observa<strong>do</strong> no tratamento em que o elemento foi omiti<strong>do</strong>, demonstran<strong>do</strong> a possÌvel<br />

interferÍncia <strong>do</strong> nutriente na produÁ„o deste constituinte. Segun<strong>do</strong> Fernandes (2006), os<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

90


valores para a relaÁ„o K/Mg na planta, geralmente variam entre 7 e 10, portanto, os valores<br />

obti<strong>do</strong>s para o sassafr·s est„o dentro <strong>do</strong> menciona<strong>do</strong> na literatura.<br />

Safrol (%)<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

0<br />

0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45<br />

Fe/Mn<br />

Figura 3.17 - CorrelaÁ„o entre o teor de safrol (%) e a relaÁ„o Fe/Mn das folhas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera<br />

Keil, Reissmann e PÈllico Netto (2006), em estu<strong>do</strong> preliminar constataram<br />

que a poda total das folhas e ramos, das plantas com cerca de cinco anos, n„o È recomendada,<br />

devi<strong>do</strong> a n„o rebrota ou morte <strong>do</strong>s ramos poda<strong>do</strong>s e conseq¸entemente reduÁ„o de massa<br />

foliar, embora as observaÁıes tenham demonstra<strong>do</strong> que a planta frente a estresse emite novos<br />

ramos, ou mesmo estimula a emiss„o de folhas.<br />

Para melhor produÁ„o e resposta <strong>do</strong> vegetal ao balanÁo nutricional,<br />

observou-se que poda para extraÁ„o <strong>do</strong> Ûleo essencial deve ser feita uma vez ao ano evitan<strong>do</strong>-<br />

se remover toda massa foliar <strong>do</strong>s ramos novos de plantas jovens (Figura 3.18).<br />

Consideran<strong>do</strong>-se a produÁ„o <strong>do</strong> Ûleo essencial para o municÌpio de Fazenda<br />

Rio Grande, a poda pode ser feita no outono ou na primavera, entretanto a espÈcie no outono<br />

est· em franca produÁ„o de sementes, portanto a recomendaÁ„o È para a primavera.<br />

A extraÁ„o <strong>do</strong> Ûleo das folhas e ramos <strong>do</strong> sassafr·s, alÈm da preservaÁ„o da<br />

espÈcie e manutenÁ„o <strong>do</strong> bioma, permite o retorno <strong>do</strong> resÌduo vegetal como adubo org‚nico<br />

apÛs o processo industrial.<br />

O teor nutricional das plantas conduzidas em casa de vegetaÁ„o e no<br />

ambiente florestal necessita de equilÌbrios diferencia<strong>do</strong>s. Na floresta h· constante deposiÁ„o<br />

de serapilheira que auxilia na ciclagem de nutrientes, enquanto no ambiente controla<strong>do</strong> a<br />

planta depende apenas <strong>do</strong> que lhe È forneci<strong>do</strong>.<br />

r = - 0,56<br />

Comparan<strong>do</strong>-se a composiÁ„o das folhas de sassafr·s, para o tratamento<br />

controle, nos experimentos conduzi<strong>do</strong>s em casa de vegetaÁ„o e na floresta, observa-se que as<br />

menores diferenÁas entre os nutrientes ocorreram para o P, B, Ca, B e Al (Tabela 3.5).<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

91


Figura 3.18 - Rebrota apÛs poda campo<br />

Tabela 3.5: ComposiÁ„o mineral das folhas das plantas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera <strong>do</strong> tratamento controle,<br />

conduzidas em casa de (CV) e na floresta (F).<br />

Tratamento N P K Ca Mg Fe Mn Zn Cu B Al<br />

g.Kg -1<br />

mg.Kg -1<br />

Controle CV 14,10 1,55 6,05 4,39 0,81 160,10 372,96 32,28 8,17 30,15 480<br />

Controle F 25,32 2,00 9,95 4,03 1,42 61,95 285,92 13,39 5,79 31,28 480<br />

Os da<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s s„o apenas o inÌcio de uma grande jornada de<br />

estu<strong>do</strong>s, uma vez que a compreens„o sobre o comportamento das espÈcies florestais nativas<br />

est· apenas no inÌcio e requer mais estu<strong>do</strong>s, e a variabilidade genÈtica um fator importante a<br />

ser investiga<strong>do</strong>.<br />

A relaÁ„o K/Ca das folhas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera em casa de vegetaÁ„o, com<br />

cerca de cinco anos, consideran<strong>do</strong>-se que quan<strong>do</strong> foram retira<strong>do</strong>s <strong>do</strong> seu habitat natural<br />

estavam com trÍs anos de idade e permaneceram mais 24 meses na casa de vegetaÁ„o, foi<br />

inferior a obtida no experimento na floresta para to<strong>do</strong>s os tratamentos. Enquanto na floresta,<br />

para o tratamento controle, o valor foi de 2,47, na casa de vegetaÁ„o foi de 1,38. Embora na<br />

floresta as plantas sofram com a competitividade, as folhas utilizadas para as an·lises, n„o<br />

eram t„o jovens quanto ‡s da casa de vegetaÁ„o. Da mesma maneira, no experimento da<br />

floresta, o tratamento que recebeu adubo org‚nico, somou tambÈm a contribuiÁ„o contÌnua da<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

92


floresta que disponibiliza nutrientes ‡ medida que ocorre a mineralizaÁ„o, o que<br />

provavelmente favoreceu o maior valor para a relaÁ„o K/Mg na floresta.<br />

3.4 ConsideraÁıes finais<br />

A obtenÁ„o <strong>do</strong> Ûleo de sassafr·s atravÈs de podas incentivar· o plantio da<br />

espÈcie considerada em extinÁ„o, culminan<strong>do</strong> em benefÌcios sociais, econÙmicos e<br />

ambientais, uma vez que o manejo da vida nos diferentes ecossistemas brasileiros visa<br />

promover a biodiversidade, ou seja, o manejo sustent·vel <strong>do</strong>s recursos naturais bem como<br />

possibilitar· propostas para a exploraÁ„o conservacionista e adensamento das florestas<br />

remanescentes.<br />

A obtenÁ„o de safrol das folhas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera da regi„o de Fazenda<br />

Rio Grande È vi·vel, sen<strong>do</strong> uma importante fonte econÙmica e social que contribui para o<br />

manejo sustent·vel das florestas justifican<strong>do</strong> a reposiÁ„o nutricional.<br />

Para uma melhor compreens„o <strong>do</strong> efeito <strong>do</strong>s nutrientes na composiÁ„o <strong>do</strong><br />

Ûleo de canela sassafr·s, recomenda-se um n˙mero maior de indivÌduos e um perÌo<strong>do</strong> maior<br />

de estu<strong>do</strong>, principalmente quan<strong>do</strong> em ·rea florestal.<br />

O conhecimento da variabilidade genÈtica È um fator importante que pode<br />

auxiliar na interpretaÁ„o <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s, bem como na conservaÁ„o da espÈcie.<br />

Experimentos com nÌveis de nutrientes È fundamental para determinar o<br />

nÌvel crÌtico da espÈcie, principalmente com B e Zn.<br />

3.5 Conclusıes<br />

No ambiente florestal, onde as plantas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera sofrem maior competiÁ„o<br />

nutricional, foi observada diferenÁa na composiÁ„o mineral das folhas para o B, Zn, Cu, Mn,<br />

Mg e Al.<br />

A omiss„o <strong>do</strong> B levou a um aumento no teor de Zn das folhas da canela sassafr·s e reduÁ„o<br />

no teor de c‚nfora.<br />

O B È essencial para a produÁ„o <strong>do</strong> safrol, sen<strong>do</strong> que a adubaÁ„o org‚nica n„o levou a um<br />

incremento no teor de safrol da canela sassafr·s.<br />

O teor mÈdio de safrol obti<strong>do</strong> nas plantas <strong>do</strong> municÌpio de Fazenda Rio Grande variou ente<br />

28-74%.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

93


Nas condiÁıes edafoclim·ticas e geogr·ficas avaliadas para Ocotea o<strong>do</strong>rifera, o K, Mg, B e<br />

Zn afetam a produÁ„o de safrol.<br />

3.6 Literatura citada<br />

ARAUJO, A. J.; LORDELLO, A. L. L.; MAIA, B. H. L. N. S. An·lise comparativa <strong>do</strong>s Ûleos<br />

essenciais de folhas e galhos de Ocotea puberula (Lauraceae). Revista Vis„o AcadÍmica,<br />

Curitiba, v. 2, n. 2, p. 81-84, jul./dez. 2001.<br />

BLUM, C. T.; OLIVEIRA, R. de F. Reserva Florestal Legal no Paran·, alternativas de<br />

recuperaÁ„o e utilizaÁ„o sustent·vel. DisponÌvel em:<br />

Acesso em: 10 nov.<br />

2005.<br />

BROCHINI, C. B., NU—EZ, C. V., MOREIRA, I. C., ROQUE, N. F., CHAVES, M.,<br />

MARTINS, D. IdentificaÁ„o de componentes de Ûleos vol·teis: An·lise espectroscÛpica de<br />

misturas de sesquiterpenos. QuÌmica Nova, S„o Paulo, v. 22, n. 1, p. 37-40 Jan./Feb. 1999.<br />

COLLINS, C. H.; BRAGA, G. L.; BONATO, P. S. IntroduÁ„o a mÈto<strong>do</strong>s cromatogr·ficos.<br />

Campinas. Editora da Unicamp, 1995. 279p.<br />

DUBOC, E.; VENTORIM, N. ; VALE, F. R. <strong>do</strong>; DAVIDE, A .C. NutriÁ„o <strong>do</strong> jatob·<br />

(Hymenaea courbaril L. var. stilbocarpa(Hayne)Lee et Lang ). Revista Cerne, Lavras, v. 2,<br />

n. 1, p. 1-12, 1996.<br />

EMBRAPA. Manual de mÈto<strong>do</strong>s de an·lises de solo. 2 ed. rev.atual. Rio de Janeiro: Centro<br />

Nacional de Pesquisa de Solos, 1997.<br />

EMBRAPA - Sistema Brasileiro de ClassificaÁ„o de Solos. BrasÌlia: Centro Nacional de<br />

Pesquisa de Solos: ServiÁo de ProduÁ„o de InformaÁ„o, 1999, 412p.<br />

GOTTLIEB, O. R. QuÌmico-sistem·tica: um mÈto<strong>do</strong> para a busca de Ûleos essenciais. Anais<br />

da Academia Brasileira de CiÍncias, v. 44, p. 9-21, 1972. Suplemento.<br />

GOTLLIEB, O. O reorganiza<strong>do</strong>r da natureza. Rev. Pesquisas Fapesp, S„o Paulo, n. 43, jun.<br />

1999.<br />

HILDEBRAND, C.; HILDEBRAND, E. E. e REISSMANN, C. B. Manual de an·lise<br />

quÌmica de solo e planta. Curitiba: Departamento de Solos, Universidade Federal <strong>do</strong> Paran·,<br />

1977. 225p.<br />

MAFFEIS, A. SILVEIRA, R. L. V; BRITO, J. O. Reflexos das deficiÍncias de<br />

macronutrientes e boro no <strong>crescimento</strong> de plantas, produÁ„o e qualidade de Ûleo essencial em<br />

Eucalyptus citrio<strong>do</strong>ra. Scientia Forestalis, n. 57, p. 87-98, jun. 2000.<br />

MALAVOLTA, E. ABC da adubaÁ„o. 5 ed. S„o Paulo. Ed. AgronÙmica Ceres Ltda., 1989.<br />

292p.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

94


MING, L. C. InfluÍncia de diferentes nÌveis de adubaÁ„o org‚nica na produÁ„o de<br />

biomassa e teor de Ûleos essenciais de Lippia alba (Mill.) N. E. Br. ñ Verbenaceae.<br />

Curitiba, 1992. 206 f. Tese (Mestra<strong>do</strong> em Bot‚nica) - Setor de CiÍncias BiolÛgicas e da<br />

Sa˙de, Universidade Federal <strong>do</strong> Paran·.<br />

MOLLAN, T. R. M. The essential oils of the sassafras laurels. I. Ocotea pretiosa, Brazilian<br />

sassafras, safrole type. Perfumery Essential Oil Record., Lon<strong>do</strong>n, v. 51, p. 284-286, may<br />

1961(a).<br />

MOURA, L. F.; SGARBI, F.; MAFFEIS, A. A. R.; SILVEIRA, R. L. V. A.; BRITO, J. O.<br />

KITAJIMA, E. W. An·lise de elementos anatÙmicos em folhas de Eucayiptus citri<strong>do</strong>ra,<br />

cultiva<strong>do</strong>s sob condiÁıes de omiss„o de macronutrientes e boro atravÈs de MEV.In:<br />

SIMP”SIO DE INICIA« O CIENTÕFICA DA UNIVERSIDADE DE S O PAULO,<br />

6;REUNI O PAULISTA DE INICA« O CIENTIFICA EM CI NCIAS AGRARIAS, 9;<br />

CONGRESSO DE INICIA« O CIENTÕFICA DA ESALQ, 12, Piracicaba, 1998. Resumos.<br />

Piracicaba, 1998. v. 1, p. 498.<br />

PUCPR. Fazenda experimental Gralha Azul. DisponÌvel em:<br />

. Acesso em: 08 abr. 2004.<br />

REISSMANN, B. C.; RADOMSKI, M. I.; QUADROS,R. M. B. de. Chemichal composition of Ilex<br />

paraguariensis St.Hil.ander different management conditions in seven localities of Paran· state.<br />

Brazilian Archive of Biology and Technology, v. 42, n. 2, p.187-194, 1999<br />

SILVA, R. R.; BOCCHI, N.; ROCHA FILHO, R. C. IntroduÁ„o ‡ quÌmica experimental. S„o<br />

Paulo: McGraw Hill, 1990. 296 p.<br />

TOLEDO, M. D. T. de. Estu<strong>do</strong> bot‚nico e fitoquÌmico de Ocotea o<strong>do</strong>rifera (Vell.) (Lauraceae)<br />

Rohwer da regi„o metropolitana de Curitiba. Curitiba, 2000, 109 f. Tese (Mestra<strong>do</strong> em Bot‚nica) -<br />

Setor de CiÍncias BiolÛgicas e da Sa˙de, Universidade Federal <strong>do</strong> Paran·.<br />

VIEIRA, S.; HOFFMANN,R. EstatÌstica Experimental. S„o Paulo: Atlas, 1989. 179 p.<br />

WACHOWICZ, C. M; CARVALHO, R. I. N. Fisiologia Vegetal. Curitiba: Champagnat, 2002. 424 p.<br />

WILLARD, L. L.; MERRITT, Jr.; DEAN, J. A. Instrumental methods of analisys. 5 ed. Lisboa:<br />

FundaÁ„o Calouste Gulbenkian, 1974.<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

95


AP NDICES<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

96


AP NDICE A<br />

Tabela 1 - An·lise de vari‚ncia <strong>do</strong>s nutrientes da massa aÈrea de Ocotea o<strong>do</strong>rifera para o<br />

experimento em floresta natural<br />

NitrogÍnio Ferro<br />

GL SQ QM F GL SQ QM F<br />

Tratamento 10 164,81 16,48 1,06 n.s. Tratamento 10 814,12 81,41 0,60 n.s.<br />

Blocos 4 38,95 9,74 0,63 n.s. Blocos 4 713,55 178,39 1,31 n.s.<br />

ResÌduo 40 621,26 15,53 ResÌduo 40 5440,66 136,02<br />

Total 54 825,02 Total 54 6968,33<br />

FÛsforo ManganÍs<br />

GL SQ QM F GL SQ QM F<br />

Tratamento 10 5,00 0,50 1,04 n.s. Tratamento 10 96090,85 9609,09 4,04 **<br />

Blocos 4 2,76 0,69 1,44 n.s. Blocos 3 4965,32 1655,11 0,70 n.s.<br />

ResÌduo 40 19,20 0,48 ResÌduo 30 71296,72 2376,56<br />

Total 54 26,96 Total 43 172352,89<br />

Pot·ssio Cobre<br />

GL SQ QM F GL SQ QM F<br />

Tratamento 10 41,81 4,18 1,40 n.s. Tratamento 10 63,84 6,38 2,13 *<br />

Blocos 4 14,92 3,73 1,25 n.s. Blocos 4 6,68 1,67 0,56 n.s.<br />

ResÌduo 40 119,42 2,99 ResÌduo 40 119,81 3,00<br />

Total 54 176,14 Total 54 190,33<br />

C·lcio Zinco<br />

GL SQ QM F GL SQ QM F<br />

Tratamento 10 8,19 0,82 0,69 n.s. Tratamento 10 205,79 20,58 2,39 *<br />

Blocos 4 5,50 1,37 1,15 n.s. Blocos 4 20,39 5,10 0,59 n.s.<br />

ResÌduo 40 47,73 1,19 ResÌduo 40 344,92 8,62<br />

Total 54 61,42 Total 54 571,10<br />

MagnÈsio Boro<br />

GL SQ QM F GL SQ QM F<br />

Tratamento 10 1,21 0,12 2,37 * Tratamento 10 3016,30 301,63 2,16 *<br />

Blocos 4 0,15 0,04 0,75 n.s. Blocos 4 610,71 152,68 1,09 n.s.<br />

ResÌduo 40 2,05 0,05 ResÌduo 40 5581,01 139,53<br />

Total 54 3,41 Total 54 9208,02<br />

Aluminio<br />

GL SQ QM F<br />

Tratamento 10 0,17 0,02 2,16 *<br />

Blocos 4 0,05 0,01 1,69 n.s.<br />

ResÌduo 40 0,31 0,01<br />

Total 54 0,53<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

97


Tabela 2 - An·lise de vari‚ncia <strong>do</strong>s nutrientes da massa aÈrea de Ocotea o<strong>do</strong>rifera para o<br />

experimento em casa de vegetaÁ„o<br />

NitrogÍnio Ferro<br />

GL SQ QM F GL SQ QM F<br />

Tratamentos 10 91,12 9,11 2,50 * Tratamento 10 19841,49 1984,15 3,37 **<br />

ResÌduo 29 105,68 3,64 ResÌduo 29 17085,58 589,16<br />

Total 39 196,80 Total 39 36927,07<br />

FÛsforo ManganÍs<br />

GL SQ QM F GL SQ QM F<br />

Tratamentos 10 4,99 0,50 2,18 * Tratamento 10 116114,14 11611,41 3,55 **<br />

ResÌduo 38 8,68 0,23 ResÌduo 28 91553,04 3269,75<br />

Total 48 13,66 Total 38 207667,18<br />

Pot·ssio Zinco<br />

GL SQ QM F GL SQ QM F<br />

Tratamentos 10 71,48 7,15 2,70 * Tratamento 10 474,21 47,42 2,34 *<br />

ResÌduo 33 87,26 2,64 ResÌduo 36 728,93 20,25<br />

Total 43 158,74 Total 46 1203,14<br />

C·lcio Cobre<br />

GL SQ QM F GL SQ QM F<br />

Tratamentos 10 33,37 3,34 2,28 * Tratamento 10 148,73 14,87 2,28 *<br />

ResÌduo 35 51,15 1,46 ResÌduo 34 221,60 6,52<br />

Total 45 84,52 Total 44 370,33<br />

MagnÈsio AlumÌnio<br />

GL SQ QM F GL SQ QM F<br />

Tratamentos 10 1,15 0,12 5,57 ** Tratamentos 10 0,30 0,03 0,94 n.s.<br />

ResÌduo 35 0,72 0,02 ResÌduo 37 1,16 0,03<br />

Total 45 1,88 Total 47 1,45<br />

Boro<br />

GL SQ QM F<br />

Tratamentos 10 1664,62 166,46 2,02 n.s.<br />

ResÌduo 37 3050,03 82,43<br />

Total 47 6560,47<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

98


AP NDICE B<br />

Tabela 1 - An·lise de vari‚ncia para altura e di‚metro <strong>do</strong> colo das plantas de Ocotea o<strong>do</strong>rifera<br />

apÛs 24 meses em casa de vegetaÁ„o.<br />

Altura 2004<br />

GL SQ QM F<br />

Tratamentos 10 1848,20 184,82 0,39 n.s<br />

ResÌduo 42 19904,68 473,92<br />

Total 52 21752,88<br />

Di‚metro 2004<br />

GL SQ QM F<br />

Tratamentos 10 0,25 0,03 0,44 n.s<br />

ResÌduo 42 2,39 0,06<br />

Total 49 2,39<br />

Altura / di‚metro colo<br />

GL SQ QM F<br />

Tratamentos 10 1230,60 123,06 0,61<br />

ResÌduo 42 8493,14 202,22<br />

Total 52 9723,74<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

99


AP NDICE C<br />

Tabela 1 - An·lise de vari‚ncia da massa seca da parte aÈrea (MSPA) e da massa seca <strong>do</strong><br />

sistema radicular (MSSR) e massa seca total (MST) das plantas de Ocotea<br />

o<strong>do</strong>rifera em casa de vegetaÁ„o.<br />

MSPA MSSR<br />

GL SQ QM F GL SQ QM F<br />

Tratamentos 10 10932,63 1093,26 0,60 n.s Tratamentos 10 16375,60 1637,56 10,83 **<br />

ResÌduo 42 76635,66 1824,66 ResÌduo 42 6348,48 151,15<br />

Total 52 87568,28 Total 52 22724,08<br />

MSSR / MSPA MST<br />

GL SQ QM F GL SQ QM F<br />

Tratamentos 10 0,73 0,07 3,32 ** Tratamentos 10 34908,18 3490,82 1,55 n.s<br />

ResÌduo 42 0,92 0,02 ResÌduo 42 94317,97 2245,67<br />

Total 52 1,65 Total 52 129226,15<br />

Alturs (cm)<br />

120<br />

110<br />

100<br />

90<br />

80<br />

30 50 70 90 110<br />

MSSR (g)<br />

R= 0,64<br />

Figura 1- CorrelaÁ„o entre altura e massa seca <strong>do</strong> sistema radicular<br />

pdfMachine<br />

Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />

Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original <strong>do</strong>cuments. Compatible across<br />

nearly all Win<strong>do</strong>ws platforms, if you can print from a win<strong>do</strong>ws application you can use pdfMachine.<br />

Get yours now!<br />

100

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!