odisseia da cura3.pdf

Partiram dali apressados para ganharem vantagem. Enquanto
isso, no palácio de Alioth, Merope pediu para que
chamassem Alcione, que rapidamente, veio a seu encontro.
Os dois se reuniram em secreto na sala do príncipe,
que se mostrou aflito com a situação de Álefe e Valentim,
uma vez que estavam sós contra Juliano:
_ Mãe, eu estou preocupado! _ disse Merope numa expressão
facial de aflição. _ Não sabemos até onde Juliano levará
sua vingança. Não acha que por estarem sós, os rapazes
correm perigo extremo?
_ Acalme-se meu filho! _ respondeu Alcione em serena voz
com as duas mãos juntas sobre o peito. _ Você realmente
acha que eu e os Arcanjos enviaríamos os dois em missão
totalmente sós e desprotegidos? Conheço bem meu irmão,
sei do que é capaz. Também presumo o que pretende, mas
confio no poder que está do nosso lado.
_ As tropas de Alioth estão posicionadas para entrar em
ação a qualquer momento, caso seja necessário! _ comentou
o príncipe ao aproximar-se da sacada da sala, para observar
o lindo horizonte.
_ Sim! Mas, entenda que isso é uma questão que vai além
de nossos esforços. Os Arcanjos pediram que eu os enviasse
sozinhos, com certeza existe um forte motivo para isso,
que desconhecemos.
_ Realmente, gostaria de sentir-me tranquilo como você.
Mas minha preocupação aniquila minhas forças! _ exclamou
Merope, que não demonstrava positividade.
_ Então opte pela fé! _ sugeriu a rainha, aproximando-se
do filho, colocando as mãos leves e acalentadoras em suas