odisseia da cura3.pdf

_ Eu adoraria! Até logo! _ disse a jovem ao sorrir como
sinal de adeus. Em seguida, apartou-se com as flores amarradas
na cintura.
A guerreira seguiu apressadamente. Alguns minutos depois,
Valentim veio cavalgando na direção de Álefe, justificando-se
pelo sumiço:
_ Desculpe por sair sem avisá-lo. Precisei vasculhar o território
em busca de pistas de Havén. Até agora não compreendi
como ele desapareceu!
_ Achou alguma coisa? _ perguntou Álefe, meio distraído.
_ Nada! Bem, temos que ir, busque seu cavalo. Com sorte,
chegaremos ao pé da montanha antes do anoitecer.
_ Sabe, acabei de conhecer uma jovem, muito bonita e
guerreira! _ comentou Álefe, esboçando na face o encanto
pelo encontro casual com a bela amazona.
_ Está brincando? Mal chegou a Alioth e já foi fisgado por
alguém? _ Valentim ficou surpreso com o que seu amigo
lhe contara.
_ Claro que não! Só falei por falar! Vou buscar o cavalo. _
retrucou, sem mostrar verdadeiramente seus sentimentos.
Valentim percebeu que a tal jovem sacudiu seu amigo de
forma diferente.
Álefe tentou disfarçar, mas, desde o instante em que
encontrou a jovem guerreira, não tirava o pensamento
dela. Ele não assimilava em sua mente que a bela era
uma amazona, embora tão meiga na aparência.
Saindo da Vila do Sol, cavalgaram rumo à Grande Mon-