odisseia da cura3.pdf

_ Obrigada, o seu também! No entanto, está vestido como
um soldado da milícia. _ a moça também percebeu que
Álefe era guerreiro, pelas roupas e espada. Ela tivera a mesma
impressão a seu respeito.
_ Ah é verdade! Mas sou há pouco tempo. Ainda estou em
treinamento. Luto porque preciso, não porque quero! _
disse, sorrindo e abaixando a cabeça em seguida.
_ Então estamos quites! Não gosto da guerra, mas, às vezes,
é a única maneira de trazer a paz! Estou em missão, porém,
resolvi parar aqui e colher flores violetas, eu as flores! _ a
bela jovem ao dizer tais palavras se calou, observando o rosto
de Álefe que também fazia o mesmo. Por um momento,
uma estranha sensação os invadiu, como se de alguma forma,
já se conhecessem. A face doce e gentil de Álefe que à
primeira vista inspirava grande pureza e sinceridade tocou
profundamente a amazona. Da mesma maneira, os olhos
da cor do céu e o rosto da guerreira que parecia esculpido
por anjos faziam com que algo na alma do rapaz estremecesse,
trazendo-lhe uma emoção nunca antes sentida.
Os dois trocaram olhares admirados por alguns instantes,
quando o sino da vila tocou bem alto e os distraiu:
_ Perdão, mas tenho que ir! Preciso encontrar meu amigo e
seguir viagem, também estou em missão! _ despediu-se Álefe,
embora quisesse ficar ali na doce companhia de Ágata.
_ Não tem problema, também tenho que partir! _ acrescentou
a guerreira, ao se conduzir até seu cavalo.
_ Gostaria de vê-la novamente! Quem sabe nos encontramos
por aí!