odisseia da cura3.pdf

Atônita, Lysa se levantou e a única coisa que disse a si
mesma foi:
_ É chegada a hora!
Tempos depois, Álefe completou dezesseis anos. Lysa organizou
uma linda festa para ele e convidou todos os seus
amigos, que compareceram sem exceção, pois por ser um
rapaz agradável, era difícil alguém não gostar dele. Todos
diziam a Lysa que o educara muito bem e que era o filho
que toda mãe desejava.
A festa estava alegre, todos se distraíam muito e brincavam
ao redor da piscina. Lysa, que já era uma mulher de trinta
e seis anos, trajava um lindo vestido rosa rubi e usava seus
cabelos num penteado de coque. Na mão direita, estava
um lindo anel de rubis, sua pedra favorita, que ganhou
de Álefe em seu último aniversário. Apesar de feliz com o
clima descontraído e com a alegria estampada no rosto do
filho e de seus amigos, não se sentia muito bem, desde que
contraiu uma doença respiratória que os médicos diagnosticaram
ser causada devido à poluição na atmosfera da terra.
Além dela, muitas pessoas ao redor do mundo sofriam
dessa patologia, que requeria tratamento árduo.
Na hora de cantar os “parabéns”, os amigos de Álefe reuniram-se
com ele à mesa, onde estava posto um bolo decorado
na cor azul, combinando com sua camisa, já que
essa cor era a preferida do rapaz. Naquele momento, seus
companheiros lhe incitaram a fazer um pedido especial e
ele exclamou:
_ Desejo que minha mãe se cure e volte a ter a mesma saúde
que tinha quando eu era pequeno!