30.09.2013 Views

odisseia da cura3.pdf

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_ Precisa tomar cui<strong>da</strong>do! _ repetiu temerosa.<br />

_ Mas com o quê? _ novamente perguntou o rapaz, ain<strong>da</strong><br />

mais confuso.<br />

_ Com a sombra! Com a quietude, com o silêncio! A morte te rodeia<br />

e o sopro <strong>da</strong> mal<strong>da</strong>de se acampa ao seu redor. Precisa acor<strong>da</strong>r<br />

agora! Acorde!<br />

Imediatamente Álefe acordou assustado. Quando olhou<br />

ao redor, notou que Valentim não estava e saiu para procurá-lo.<br />

Andou em meio aos moradores que lá trabalhavam, mas<br />

não o viu em lugar algum. Então, decidiu ir pelo caminho<br />

<strong>da</strong> taverna, que era cercado de árvores e belos jardins.<br />

Enquanto an<strong>da</strong>va atento, trombou sem querer com uma<br />

senhora de cabelos grisalhos e pele enruga<strong>da</strong>. Tinha um<br />

olhar penetrante por trás <strong>da</strong>s retinas castanhas e vestia-se<br />

tradicionalmente como uma camponesa. O rapaz, prontamente<br />

desculpou-se:<br />

_ Por favor, perdoe-me pela distração! Procuro meu amigo,<br />

Valentim, o filho de Merope. Por acaso o viu?<br />

_ Não o vi jovem terráqueo. _ respondeu a senhora, que<br />

segurava uma espécie de amuleto nas mãos com o símbolo<br />

de uma estrela feito de esmeral<strong>da</strong>s. Álefe se assustou ao<br />

perceber que conhecia sua origem e in<strong>da</strong>gou:<br />

_ Como à senhora sabe que sou <strong>da</strong> Terra?<br />

_ Está escritos em seus olhos. _ respondeu, fitando-se no<br />

rosto do rapaz que ficou emudecido. _ Seu olhar é alvo e<br />

revela uma origem que todos ain<strong>da</strong> desconhecem. Embora

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