odisseia da cura3.pdf

vida à descoberta dos enigmas do Universo. Era com se
as estrelas, planetas e demais astros chamassem por ele de
alguma forma, como um ímã atrai o ferro. Sua curiosidade
e anseio pelo aprendizado o faziam gastar horas em leituras
e pesquisas.
Mantendo uma boa relação com a mãe, Álefe, sem muitas
ambições humanas, desfrutava de uma vida normal como
a maioria dos garotos de sua idade. Era engraçado para ele
o fato de estar em solo alienígena. No começo era perturbador
e desafiador demais, mas, aos poucos se acostumou,
adaptando-se ao ambiente e às pessoas que pareciam ser
seus amigos há anos.
Além disso, ele pensava sobre a visão humana acerca da
vida fora da Terra e em como as pessoas de seu planeta
natal mistificavam-na exageradamente. E agora, sobre os
olhares a partir da experiência e vivência, o rapaz percebia
que embora estivesse em outro mundo, com ambientes distintos,
cultura e crenças, aquela civilização era composta
de pessoas que não se distinguiam muito dos terráqueos,
quanto a seus anseios pela vida, conflitos e sonhos. Assim
como em seu mundo, todos ali lutavam pelos seus objetivos,
defendiam suas teorias e viviam da maneira que lhes
agradava.
A noite logo passou e bem cedo estavam postos na entrada
do palácio, vestidos com suas armaduras e carregando suas
espadas. Merope passava a eles as últimas instruções:
_ Havén irá acompanhá-los em seguida. Tenham cuidado e
sejam cautelosos ao seguir o mapa que o Arcanjo lhes deu.
Caso haja necessidade, enviarei as tropas do palácio, mas,
no momento, é necessário que tenhamos discrição. Nosso