odisseia da cura3.pdf

mundo! _ exclamou Álefe em meio a tantas coisas lindas
que presenciava.
Dentro do templo, caminharam em um largo corredor repleto
de tochas com chamas brilhantes e verdes. Ao se aproximarem
do altar, foram surpreendidos por dois serafins
que lá estavam. E no meio destes um belo trono era visualizado.
Álefe se assustou ao vê-los, eram altos, tinham seis
asas cada um e emanavam um brilho espetacular. Quando
suas asas batiam, um poderoso vento tocava sutilmente os
visitantes:
_ Vocês são convidados de honra de nosso príncipe, ele já
esta a caminho! _ disse um dos serafins enquanto batia as
seis asas.
O outro serafim, notando o temor de Álefe, lhe disse:
_ Não temas, jovem! És muito querido por todos nós, estamos
aqui para ajudá-lo e não para ameaçá-lo.
Álefe não respondeu nada, somente os observava com
os olhos arregalados. De repente as asas dos serafins se
fecharam e junto com elas cessou-se o brilho intenso
que irradiavam. A sala se aquietou por um minuto e
uma intensa luz se acendeu no meio dos dois serafins.
O brilho era como de uma estrela e possuía um tom de
verde inigualável.
Aos poucos, uma figura começou a materializar-se no trono. Álefe
observava espantado a cena. Seus olhos ardiam muito por causa do
forte brilho. Ao pedido de Valentim, ele abaixou o rosto e todos se
curvaram diante do ser, que disse calmamente a todos:
_ Sejam bem vindos, meus amigos!