odisseia da cura3.pdf

por uma mulher, sua voz transparecia serenidade e harmonia.
Todos se encantaram com a recepção calorosa. A bela
canção falava do Arcanjo Rafael e de seu amor por Alioth,
também enaltecia a coragem e a bravura dos guerreiros do
planeta . A linda voz da serva agregada ao som mágico dos
instrumentos formava uma melodia divina e emocionante.
Em meio à canção, Valentim colocou a mão direita sobre o
ombro de Álefe sorrindo para ele, que retribui a gentileza.
A música era realmente digna de um templo tão divino e
inspirador como o de Rafael, o Arcanjo da cura. Após o
término da apresentação, eles agradeceram aos servos pelas
boas vindas e seguiram rumo ao templo.
Ao chegarem à entrada do templo, Álefe apreciou a beleza
e divindade do mesmo. O local era de mármore claro, alto,
com uma escada grande e larga. Havia arranjos de flores
em jarros de esmeralda. O ar em volta do lugar era diferente,
mais puro e perfumado do que qualquer atmosfera.
Ao subirem as escadas, Álefe ficou surpreso ao notar que
se avistava grande parte de Alioth dali. O rapaz não percebeu
que andaram em subida durante todo o tempo da
caminhada. Já que seus pés não demonstravam qualquer
sinal de cansaço. Quando Merope o percebeu pensativo,
explicou-lhe:
_ Você deve ter estranhado o fato de não nos cansarmos
enquanto subíamos! Andamos o tempo todo em aclive e
nossos pés não sentiram, porque fomos atraídos pelo magnetismo
do templo e por isso, a sensação era de caminhar
em terreno plano.
_ É impressionante, ainda não me acostumei com este