odisseia da cura3.pdf

_ Acabou Álefe! Vamos terminar aqui esta luta, não quero
te ferir! _ disse o líder da milícia, preocupado para não
machucar o pupilo.
_ Eu sei querido amigo, mas por acaso observou sua barriga?
_ alertou-o Álefe num tom somente ouvido pelo “adversário”.
O filho de Merope olhou espantado para baixo e percebeu
que a espada de Álefe estava em seu abdômen:
_ Como fez isso? _ questionou Valentim impressionado
com a agilidade de Álefe.
_ Tive um professor excelente!
Não satisfeito, Valentim se defendeu da espada de Álefe e
girou para contra atacá-lo. Os dois ficaram frente a frente,
com ambas as espadas apontadas um para o outro, quase
tocando seus rostos. A plateia assistia ao espetáculo calada,
sem retirar um só segundo os olhares admirados do combate.
Logo o juiz declarou em alto e bom som que a luta
havia empatado.
Álefe sorriu alegremente e Valentim ficou orgulhoso do
seu desempenho:
_ Parabéns Álefe! Jamais pensei que se sairia tão bem! _
congratulou-o Valentim.
_ Graças a sua dedicação e seu empenho em me ajudar! _
disse Álefe satisfeito, sorrindo aliviado e feliz por ter conseguido.
Os dois se abraçaram quando Alcione se levantou para entregar
o certificado de guerreiro para o jovem: