odisseia da cura3.pdf

da mãe. _ Deu-me apoio. Disse-me para aceitar essa missão
e abraçá-la com todo meu ser. Sabe Valentim, minha
mãe sempre me ensinou a ter coragem, a acreditar em mim
mesmo. A seguir no rumo dos meus objetivos, fossem eles
pequenos ou grandes, fáceis ou difíceis. Sempre me encorajou
com palavras positivas. Lembro-me de uma frase
magnífica que sempre me falava: “Filho, não há nada grande
demais que não possa alcançar e nem distante demais que não
consiga chegar”.
_ Ela sem dúvida é uma mulher sábia! _ observou Valentim,
erguendo as sobrancelhas, admirando-se da postura
de Lysa. _ Eu sempre aprendi isso de meu pai. Acredito
que todos os pais devam oferecer esse tipo de educação aos
filhos, ninguém melhor do que eles para incentivá-los ao
progresso e à felicidade pessoal.
_ E da mesma forma, fazer o oposto, caro amigo. _ acrescentou
Álefe, exibindo um sorriso discreto, que erguia somente
um dos lábios, enquanto observava o exterior do salão
de treinos, cuja vista dava para um dos grandes jardins
do palácio. _ Os pais podem tanto ajudar como atrapalhar
o desempenho dos filhos na vida. Depende muito daquilo
que ensinam e principalmente, do exemplo que oferecem.
Pois, mais do que na educação teórica, os filhos se basearão
na prática do dia a dia, nas atitudes que os pais transparecem
a eles. Não que minha mãe sempre agisse de forma forte,
segura e confiante. Pois como qualquer pessoa normal,
tinha seus deslizes, seus momentos de tristeza e fragilidade.
Porém, o que me fazia admirá-la era justamente a capacidade
de enfrentar cada um desses momentos. De erguer
a cabeça, dando-me um exemplo limpo e digno. Sempre
me repreendeu quando eu estava errado e não passava a