odisseia da cura3.pdf

_ Sim, sou eu mesmo, Valentim! _ respondeu simpaticamente.
_ Por favor, Valentim, junte-se a nós, será uma honra! E
este quem é? Nunca o vimos antes! _ o camponês questionou
a respeito de Álefe.
_ Ele se chama Álefe. É meu parente! _ despistou o guerreiro
para que não desconfiassem de nada, pois os boatos
acerca do eleito dos Arcanjos corriam soltos pelas aldeias.
_ Pois então, se é de sua nobre família é muito bem vindo
aqui! Sentem-se, por favor!
Os dois se acomodaram junto aos camponeses e uma das
mulheres que lá estavam lhes serviu bebidas e aperitivos.
Quando Álefe experimentou as iguarias, ficou encantado
com o sabor da comida:
_ Do que é feito isso Valentim?
_ Não vai querer saber, é melhor apenas apreciar! _ respondeu
com risadas.
A cantoria prosseguia alegre e outro camponês se sentou ao
lado de Álefe para conversar:
_ Então você é parente de Valentim? _ perguntou o camponês,
bastante curioso.
_ É! Na verdade um parente bem distante! _ Álefe tentava
se interagir sem levantar suspeitas.
_ Deve ser muito bom ter um amigo e parente como ele!
Valentim é muito respeitado por sua força e coragem, nunca
alguém protegeu nossas aldeias como ele o faz!