odisseia da cura3.pdf

_ disse sorrindo, enquanto polia as espadas ainda no pátio
de treino.
Ao entrar no palácio, Valentim subiu até os aposentos de
Merope para lhe pedir autorização:
_ Preciso de sua permissão para ir com Álefe até a aldeia vizinha,
ele quer muito conhecer aquele lugar. Eu acho uma
boa ideia ele se distrair um pouco! O que você acha?
_ Talvez seja! Porém, temo que corram perigo ou coloquem
a vida daquelas pessoas em risco! _ respondeu Merope, sentado
em sua poltrona, enquanto lia um livro. _ No entanto,
se te confiei à missão de protegê-lo, creio que saiba o
que me pede! Deseja que eu envie soldados com vocês?
_ De maneira nenhuma! Aí sim, levantariam suspeitas! _
sensato, Valentim seria discreto, indo na companhia apenas
do amigo.
_ Tudo bem! Vá, mas não demore muito, pode realmente
ser perigoso!
Valentim se arrumou e Álefe também. Ambos se vestiram
como camponeses. O líder do exército, por precaução, levou
sua espada escondida debaixo de um casaco cumprido.
Os dois seguiram a cavalo até a aldeia, guiados pela música
logo chegaram ao local.
Álefe, primeira vez saiu do palácio para se divertir.
Quando viu aquelas pessoas cantando músicas alegres
em volta da fogueira, juntamente com as crianças que
brincavam ao redor, ficou maravilhado:
_ Toda essa pureza e humildade, há muito tempo não se