30.09.2013 Views

odisseia da cura3.pdf

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_ Sim, só ele poderá te avaliar, já que foi quem o preparou.<br />

Se derrotá-lo ou ficar em empate, se tornará guerreiro, contudo,<br />

se perder voltará a treinar até que vença. Só depende<br />

de você!<br />

Depois <strong>da</strong> conversa com o príncipe, os dois retomaram<br />

as aulas com mais determinação. A ânsia de Álefe na busca<br />

pelo aperfeiçoamento tinha um motivo bem claro, sua<br />

mãe. Todos os dias antes de se deitar, ele orava por ela, que<br />

naquele momento era seu único e maior incentivo. Sua<br />

imaturi<strong>da</strong>de ain<strong>da</strong> não o permitia avaliar a missão com a<br />

amplitude de seu alcance.<br />

Passado um mês e meio, durante as práticas dos treinos<br />

junto a Valentim, Álefe sentiu uma estranha presença entre<br />

eles. Era como se uma pessoa ou alguma força muito<br />

poderosa invadisse o local, trazendo certo desconforto e<br />

acalanto simultaneamente. As sensações eram mistas e um<br />

pouco familiares. Assustado, o garoto interrompeu a aula:<br />

_ Sente isso Valentim?<br />

_ Isso o quê? Sinceramente não sinto na<strong>da</strong> estranho! _ respondeu,<br />

sem perceber do que falava o amigo.<br />

_ É uma presença similar aquela que senti no templo do<br />

mestre Havén. É tão divina e ao mesmo tempo tão forte!<br />

_ Realmente não capto na<strong>da</strong>, mas quem quer que seja, parece<br />

estar aqui por você.<br />

_ Talvez, mas o que soa estranho, é que já senti essa energia<br />

antes! _ exclamou Álefe ao perceber familiari<strong>da</strong>de naquelas<br />

vibrações. Em busca de compreensão, olhava para baixo<br />

como sempre fazia, quando desejava respostas.

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