odisseia da cura3.pdf

_ Quem lhe disse isso Guímel? _ perguntou-lhe Valentim.
Álefe se manteve calado ao notar que estavam em
posição de batalha perante Valentim, sentindo-se fraco
e totalmente despreparado para ajudar seu instrutor,
o jovem terráqueo temeu em seu coração pela vida do
companheiro:
_ Meu caro Valentim, nós também temos informantes. Não
sei se sabe, mas Juliano é muito mais competente do que
sua rainha farsante. Ela usou de falsos atributos para iludir
os Arcanjos, que caíram em sua armadilha como ingênuos
que são. Eles não fazem nada por este mundo, apenas perdem
seu tempo delegando legiões para que protejam a todos
os inocentes. Deve ser pelo temor do poder que possui
Juliano. _ respondeu Guímel, insultando os Arcanjos e a
rainha.
_ Porque você não se cala? _ exaltou-se Valentim bastante
nervoso. _ Vocês não sabem de nada e se continuarem a
proferir estas besteiras, serei obrigado a fazê-los engolir estas
palavras sujas!
_ Não temos o menor interesse em combatê-lo agora, temos
ordens claras para não tocarmos em você até o momento
certo. Mas tenha muito cuidado, não andem sozinhos por
aí, se não quiserem morrer antes da hora. _ afrontou-os
Kedáre em grande petulância.
Os filhos de Bilsã caíram em risadas maldosas contra os
dois. Valentim focou a atenção no olhar frio de Guímel,
que ao tirar a espada da bainha a apontou em sua direção.
O filho de Merope se concentrou num possível ataque.
Logo, notou que Kedáre desaparecera num piscar de olhos.