odisseia da cura3.pdf

abriu, mostrando para Álefe a enigmática sala de Havén.
Havia um corredor com vários candelabros e nestes, várias
velas que brilhavam em chamas azuis e verdes. A energia
dos Arcanjos vibrava mais fortemente daquele ponto do
palácio. Os dois garotos sentiam com intensidade, as poderosas
ondas divinas tocar-lhes com sutileza. Ao final do
corredor, o mestre os esperava:
_ Sejam bem vindos, Álefe e Valentim! _ saudou Havén,
vestido com uma túnica azul royal muito bonita. O mestre
aparentava quarenta anos de idade e seus cabelos eram
compridos e brancos, amarrados para trás. Com sorriso
simpático, mas misterioso, ele recebeu os jovens.
_ Obrigado Mestre Havén! _ saudou-o Valentim com reverência.
_ Esperei por você Álefe! _ disse Havén feliz em conhecê-lo.
_ Pois aqui estou grande mestre! Valentim me falou muito
a seu respeito, pelas habilidades dele, notei que o ensinou
com maestria!
_ Vejo que é bastante observador! Isso é uma qualidade
essencial num guerreiro. _ acrescentou Havén.
Os três se acomodaram em meio aos candelabros. Então,
o filho de Merope explicou ao mestre a respeito de Álefe,
contudo, foi interrompido:
_ Não se preocupe Valentim, tudo será esclarecido. A melhor
atitude que você tomou foi trazê-lo aqui.
_ Mestre Havén, eu tenho tantas dúvidas a respeito de mim
mesmo e da missão que todos dizem que tenho. Não sei