odisseia da cura3.pdf

dois já parecia existir a milhares de anos. Álefe não esperava
encontrar um amigo como Valentim, eles sempre conversavam
após o treino, o jovem aprendiz desabafava com
o instrutor quando a saudade da mãe batia no coração, e
ele, sempre estava lá, confortando-o como um verdadeiro
companheiro. Alguns minutos depois, os jovens se aproximaram
de um lugar muito belo.
Havia árvores enormes, semelhantes às palmeiras da Terra,
dezenas delas, adornando um campo repleto de flores
azuis. Havia também uma fonte de águas cristalinas onde
os pássaros bebiam água tranquilamente, como se nada os
ameaçasse. As “palmeiras” faziam duas fileiras, sendo que
entre elas, um caminho de pedras em linha reta conduzia
os olhares de Álefe até a entrada do Templo do Mestre.
Enquanto caminhavam, os raios solares de Merope, em
contraste com o verde da grama, proporcionavam incrível
brilho ao cenário. O som das águas em harmonia com o
canto dos pássaros enchia de paz o coração do jovem forasteiro,
que a cada segundo em contato com a natureza
plêiadiana, se encantava mais.
O ar era puro e o silêncio, constantemente interrompido
pelo som dos animais, tranquilizava a qualquer um que por
ali passasse. O vento tocava os galhos das árvores e plantas,
num bailar perfeito diante dos olhares extasiados de Álefe.
Som, cores e formas distintas compunham o ambiente
natural de Alioth, que sem dúvida, era o lugar mais maravilhoso
que o terráqueo já havia visto.
Na entrada do templo de Havén, Álefe observou que a arquitetura
possuía o mesmo estilo do palácio de Merope, só
mudava a cor, sendo totalmente azul. Valentim dissera a