odisseia da cura3.pdf

nas quanto a evitar a exposição de Álefe para os curiosos.
O filho de Merope acreditava ser necessário este encontro
para o desenvolvimento do pupilo, uma vez que Havén era
muito sábio e poderia lhe instruir a respeito dos perigos
iminentes.
No caminho para o bosque onde se encontrava o templo
de Havén, Álefe não se cansava de admirar as paisagens
do lugar. As árvores eram frondosas, os pássaros e animais
descreviam a beleza peculiar do planeta. Cada flor, planta
e ambiente lhe revelavam mais da espetacular encanto da
natureza plêiadiana. Tudo a seus olhos parecia perfeito e
livre de perturbações. Com tanta formosura a vista, não
acreditava na maldade ali existente, porém Valentim o interrompeu:
_ Ainda não se cansou de admirar Alioth?
_ Definitivamente não! Não parece haver hostilidade neste
mundo, os pássaros, o brilho desta estrela, as árvores e a
natureza vivem em completa harmonia como se nada as
ameaçasse. _ respondeu extasiado.
_ A natureza sempre é perfeita, mas quem vive entre ela
não é! _ esclareceu o líder da guarda.
_ Mas Valentim, para aonde vamos afinal? Nunca saímos
do palácio! _ Álefe estranhou o fato de estarem pela primeira
vez, fora do reino.
_ Vou te levar para conhecer meu mestre Havén, o guerreiro
que me ensinou tudo o que sei, ele tem muito a nos esclarecer.
_ respondeu Valentim, deixando o amigo curioso.
Caminharam pelo bosque tranquilamente. A amizade dos