odisseia da cura3.pdf

_ Sim, e a senhora é Alcione, a rainha? _ admirado em vê-
-la, respondeu com outra pergunta.
_ Sim querido, sou eu!
No mesmo instante, Álefe se ajoelhou em um gesto de reverência,
prontamente interrompido por Alcione:
_ Meu filho! Não há necessidade desse gesto! Guarde esta
reverência em especial para os Arcanjos, eles sim merecem
nossa devoção!
_ Desculpe-me nobre rainha. _ levantou-se desconsertado
de diante de Alcione e de todos os presentes, o que não
passou despercebido por Bilsã, que riu disfarçadamente
com olhar bastante debochado.
_ Ah querido! Não há o que se desculpar! Você não sabe
o quanto foi esperado por todos nós, especialmente por
mim! Sua presença me conforta extremamente o coração!
_ a rainha esbanjava graciosidade nas palavras e uma doçura
muito particular.
A esta altura, Álefe não compreendia mais nada. Em seguida
às apresentações, todos se dirigiram à mesa e quando
lá chegaram, Merope os convidou para tomarem assento,
contudo, exigiu que Álefe se acomodasse ao seu lado direito,
como se fosse seu filho e Alcione sentou-se à esquerda
do príncipe.
_ Já que meu filho Valentim não está presente, pois se encontra
em treinamento, faço questão que Álefe o represente esta noite. _
argumentou Merope diante dos convidados que não demonstraram
nenhuma objeção, exceto, Bilsã, que abaixou a cabeça esboçando
de forma disfarçada seu descontentamento.