odisseia da cura3.pdf

_ Mas que mistério há nisso? Não convém somente que
eu pegue a Palma Sagrada e a leve a Terra? _ questionou
o rapaz, novamente perdido nas palavras do príncipe, que
parecia saber algo mais sobre a missão.
_ A princípio sim! Mas do mesmo jeito que uns desejam
o sucesso da missão, outros lutarão por seu fracasso! Este
mundo não é perfeito! Temos amigos e inimigos, na Terra
também não é assim? Não sabemos ainda ao certo que
tipos de perigos ameaçam você, por isso, devemos ir com
cautela. _ explicou Merope conduzindo Álefe até o quarto
de hóspedes onde descansaria até a hora do jantar. O quarto
era espaçoso e tinha uma sacada que dava para um dos
jardins. Havia duas camas espaçosas e todo o ambiente era
decorado com objetos de estranhas formas, as cortinas do
quarto e de todo o palácio possuíam tons verdes e marrons.
Muitas coisas passavam pela cabeça de Álefe. Ele temia,
mas sentia-se apoiado por sua mãe que estava longe e por
seus novos amigos que o cercavam de cuidado. Assim que
o príncipe o deixou no quarto, o garoto se deitou na cama
confortável, pondo a cabeça em uma das almofadas postas
sobre a mesma, algumas eram verdes e outras marrons.
Como numa imensa tela de cinema, as imagens de tudo o
que vira até então e pensamentos diversos bailavam em sua
mente ao fitar o teto do cômodo, que o acolhia após tantas
emoções. Embora estivesse ansioso, o cansaço do corpo falou
mais alto e logo adormeceu.
Duas horas mais tarde, sentindo-se revigorado, Álefe se
levantou para observar a vista pela sacada do quarto. Ele
viu boa parte do reino através do horizonte e os anjos que
voavam como pássaros brilhantes sobre as aldeias. Olhava
fixamente para o céu e ouvia risadas de crianças ao longe,