odisseia da cura3.pdf

feita para chamar sua atenção.
Álefe sentou-se na cama para apreciar o bom dia dos
pássaros, enquanto sentia os raios de sol penetrando
pela janela parcialmente aberta. As cortinas balançavam
vagarosamente pelo vento da bela e ensolarada manhã,
que anunciava o recomeço do novo guerreiro na Terra.
Ele se levantou e caminhou em direção à janela, enfeitiçado
pela magia com que aquela manhã se apresentava.
Abriu os vidros e contemplou três maravilhosos pássaros
com lindíssimas penas douradas que atraíram sua curiosidade.
Jamais viu seres tão belos em lugar algum.
O céu azul, de poucas nuvens coloria a manhã e os raios
solares destacavam o incrível dourado dos pássaros, que ao
notarem a proximidade com que eram observados, voaram
de encontro com o brilho do Sol no firmamento.
Em seguida, com as vistas embaraçadas pela forte luz do
dia, Álefe esfregou os olhos e quando avistou da janela do
quarto o jardim da casa, percebeu um objeto brilhante, de
cor dourada na grama. Curioso, desceu para verificar do
que se tratava. Sua mãe, da cozinha, percebeu a agitação
do rapaz em descer as escadas, no entanto, não deu muita
atenção e prosseguiu na preparação do café da manhã.
Álefe caminhou em direção ao objeto e quando se agachou
para pegá-lo, notou que era uma pedra, especificamente
um citrino. Ele conhecia muito sobre pedras e sabia a
maioria de seus nomes.
O jovem percebeu que nela havia algo escrito em letras
bem pequenas, que a olho nu jamais seriam lidas. Então,
levou a misteriosa joia para o quarto e com a ajuda de uma