odisseia da cura3.pdf

Álefe sorriu levemente em resposta às palavras de Strong.
Dáios também o elogiou:
_ Jovem Álefe, jamais presenciei num adversário a determinação
e o amor por uma causa, como em você! Siga em
frente e mantenha essa postura! Jamais me esquecerei da
incrível habilidade daquele garoto que me venceu.
_ Obrigado Dáios! _ disse Álefe. _ Sua atitude fria naquele
momento do combate me mostrou o quanto preciso me
empenhar pelo que acredito. E a regeneração de Guímel,
foi uma das maiores recompensas que tive nessa batalha.
_ Príncipe Merope, você hoje foi como um de nós,
defendendo bravamente seu reino. Orgulhamo-nos em
viver num mundo governado por alguém tão corajoso
e destemido. Espero que nossa ajuda tenha sido de
valor. Seu filho realmente é um exímio guerreiro, deve
orgulhar-se muito dele. _ prosseguiu Strong.
_ Sim, orgulho-me verdadeiramente! E que vocês protejam
esta Montanha de seres como Juliano e Kalanta. Eu, da minha
parte, seguirei minha missão. _ respondeu o príncipe,
com um sorriso de satisfação no rosto.
_ Sim! Mas as ameaças de Juliano não se baseiam apenas
no que viram aqui. Fiquem atentos! _ prosseguiu Strong
em advertência. Os doze ninjas se transformaram em doze
pontos de luz e retornaram ao lago. Ficaram os três no local
e o Sol de Alioth voltou a brilhar, após a nuvem negra
de Kalanta ter partido. Álefe pensou em Ágata e se entristeceu
por alguns instantes, achando que jamais a veria
de novo, agora que a missão fora concluída. Por mais que
soubesse que era sua inimiga, não carregava sentimentos