odisseia da cura3.pdf

_ De todas as coisas que vivi aqui, sua amizade foi a mais
bonita! Sou eternamente grato por tudo. Por todos os bons
momentos que tive ao lado de um verdadeiro amigo. Você
me ensinou a ser corajoso e a acreditar em minha própria
força. Fez-me ver a importância de lutar por quem amamos
e por aquilo que acreditamos. De nada me adiantaria, ter
vindo aqui em busca da cura para minha mãe e meu planeta,
se deixar aqui morto, aquele que fez tudo isso valer
à pena!
E finalmente, a poderosa dádiva da cura se manifestou nas
mãos de Álefe, numa grande luz, diferente das outras que
havia convocado. Desta vez, era mais intensa e se misturava
à aura violeta que a vida de Valentim emanava. A energia
se tornou tão poderosa, que ao tocar o guerreiro ferido,
causou pequenos tremores em toda a Montanha.
Quando a luz desapareceu no peito de Valentim, um novo
tremor teve início em toda a Montanha Sagrada. Em meio
às rachaduras do chão, um altar dourado subia imponente.
Em cima dele estava a Palma Sagrada feita de puro ouro. O
brilho do elemento era esplêndido e o poder que ele emanava
era sentido nos corações dos dois amigos.
Álefe deixou o companheiro deitado no chão e se
aproximou da Palma. Ele a observou bem, mas não sabia
como pegá-la, uma vez que estava presa em uma mão
totalmente de pedras preciosas que a mantinha firme
e segura. Valentim, já curado, conseguiu levantarse
e caminhou na direção do amigo. Este permanecia
extasiado em ver a Palma Sagrada, que exibia um
magnífico resplendor diante de seus olhos humanos. O
sentimento de alegria e satisfação por tê-la alcançado,