odisseia da cura3.pdf

_ Não quer se juntar a mim e destruir Alcione? Garanto que
aniquilarei a todos, inclusive o filho dela, Merope, que sei que
roubou o seu trono!
_ Era meu sonho, eu nasci para governar Alioth! Ele me tomou
isso! E ainda por cima, humilhou meus filhos! _ respondi.
_ Eu te compreendo perfeitamente. Porém, se aliar-se a mim, prometo
que terá o trono que merece e que seus filhos serão tratados
como heróis por todo o planeta. Tenho meios para conseguir isso.
Estou formando um grande exército e em breve recuperarei meu
direito de reinar sobre a constelação. O que me diz? _ sugeriu-me
Juliano.
_ Estou com você, desde que me prometa que Merope será aniquilado!
_ concordei, oferecendo-lhe uma condição e este, me
fez uma promessa:
_ Una-se a mim e terá a cabeça dele!
_ Desde então, vendi-me por inteiro a Juliano, e quer saber?
Não me interessa se ele está certo ou não. Nada importa
desde que eu tenha o que desejo! _ prosseguiu Bilsã, despejando
toda sua amargura em Merope, que apenas ouvia
sem dizer nada. Com os olhos cheios de ódio, Bilsã avançou
contra o príncipe na intenção de feri-lo no coração.
No entanto, quando sua espada tocou o peito de Merope,
partiu-se por causa da poderosa armadura que o envolvia.
_ O Arcanjo Rafael me abençoou com esta armadura. Sua
espada não significa nada diante do poder do bem! _ disse
o príncipe ileso do ataque.
Irado, Bilsã atacou-lhe com os punhos, mas o príncipe se
defendeu, lhe dando um soco no rosto.