odisseia da cura3.pdf

_ Não! _ respondeu Merope irritado. _ É um presente de
Rafael. Estou aqui sob suas ordens. Diferente de você, que
será expulso do governo quando retornarmos!
_ Mas, infelizmente, lamento dizer que vocês não voltarão!
_ exclamou Bilsã. _ Kedáre, eis aí sua chance, acabe com
Valentim de uma vez. Enquanto eu e Merope decidimos
este combate que já se perdura por oito anos!
_ Por mim não é necessário que meu pai lute! Posso derrotá-los
sozinho! _ disse Valentim dando um passo à frente.
_ Não Valentim! _ contrapôs o príncipe. _ Bilsã, eu sei que
esperou por este dia durante muito tempo! Sempre quis se
vingar de mim. Pois bem, esta é a chance! Valentim cuide
rápido de Kedáre e vá atrás de Álefe!
_ O quê? Cuidar rápido de mim? O que quer dizer com
isso Merope? _ perguntou Kedáre, indignado.
_ É isso mesmo que acabou de ouvir! Não demorarei muito
tempo para vencê-lo! _ retrucou Valentim em resposta.
_ Maldito! _ exclamou Kedáre, que logo atacou o rapaz
com a espada, dando inicio à batalha.
_ Quando quiser Bilsã! _ prontificou-se Merope.
Bilsã e Merope começaram a luta de suas vidas. Uma vingança
de oito anos, finalmente chegaria a um desfecho.
Kedáre e Valentim batalhavam arduamente. O filho de Merope,
com sua incrível força, desviava-se com agilidade dos
ataques ligeiros do inimigo. O filho de Bilsã lançou as estrelas
de ferro, mas, o líder da milícia de Alioth as apanhou
com as mãos: