odisseia da cura3.pdf

cendo logo atrás do adversário, atacando-o de surpresa. E
mais uma vez, o guerreiro se defendeu. Dáios lançou uma
estranha energia através da lança e arremessou para longe
o guerreiro.
Ferido, Guímel não conseguia levantar-se e seu amigo, correu
para socorrê-lo:
_ Você consegue levantar? _ perguntou Álefe atônito pelo
poder que possuía a arma letal de Dáios.
_ Sim, fui atingido, mas ainda posso lutar! Não será este
ataque que me derrubará! _ respondeu com dificuldades,
na tentativa de reunir forças para se colocar em pé.
_ Vão ficar aí conversando ao invés de me enfrentar? Ou
será que já se deram por vencidos? _ perguntou o grande
guerreiro, que insistentemente os provocava com insultos
e desafios.
Ao ouvir a afronta, Álefe indignado se levantou enfurecido
e determinado a derrotar o oponente. Segurou firme a espada
e caminhou cautelosa, porém firmemente em direção
ao guerreiro:
_ Esse olhar de ódio não me assusta! Vou golpeá-lo com minha
lança e desta vez, esteja certo de que não se levantará!
_ zombou o ninja do rapaz.
Sem hesitar, Álefe correu até Dáios num novo ataque com
a espada. Porém, a habilidade de defesa do oponente era
superior, e nenhum dos golpes do rapaz atingia o ninja.
Embora treinado por Valentim, a velocidade de ataque de
Álefe era inferior a de Dáios, que levava vantagem com a
poderosa lança.