odisseia da cura3.pdf

vando uma luta difícil contra “a inimiga”. _ Por mais que
lutemos, não venceremos uma grande floresta como esta,
que possui tantas armadilhas e perigos!
_ A única maneira é enfrentar sua fúria desmedida, não há
outra saída! _ exclamou Bilsã. _ Se ficarmos parados, suas
árvores e plantas nos matarão rapidamente!
Um estranho olhar se escondia por entre a vegetação, como
se quisesse avaliá-los. Tal figura os observou por uns minutos,
em seguida desapareceu como um raio, sem que fosse
percebida.
Merope também avançava pela floresta, mas sem maiores
dificuldades. Como trajava a armadura feita com o mesmo
tipo de esmeralda que Álefe possuía, era ignorado por toda
a natureza que ali residia. No entanto, pensava no filho:
_ Estou protegido pela armadura feita com a esmeralda,
que afasta o ataque da floresta, mas Valentim não! Preciso
encontrá-lo e protegê-lo, antes que seja morto. _ preocupou-se
o príncipe com os desafios que o filho possivelmente
enfrentaria.
Enquanto isso, os soldados de Alioth pelejavam para atravessar
a chuva. Mas, com vãos esforços! A força da tempestade
era muito superior à deles, tornando impossível
a travessia. No templo de Rafael, a rainha que observava
atentamente a tudo, juntamente com o Arcanjo, inquietou-se:
_ Senhor Rafael, por que não permite que os soldados de
nosso exército cruzem a chuva? Eles podem prestar auxílio!
_ Acaso não percebeu que os soldados de Bilsã não sobre-