odisseia da cura3.pdf

vam e admiravam a beleza do local.
_ É um presente da fada Esmeralda! _ respondeu Álefe. _
Ela disse que esta é a chave para aquilo que eu procuro!
_ E já compreendeu o significado do que ela disse?
_ Ainda não, mas parece que aos poucos tudo é revelado
para mim!
_ Você falou das fadas e acabo de recordar o que meu pai
fez! Ele as enganou, alegando ser da Corte de Alioth para
que vocês as enfrentassem. Como pude não perceber a malícia
dele? _ comentou Guímel ao balançar a cabeça em
sinal negativo.
_ É uma pena que, além do seu pai, seu irmão e Ágata
também estejam enganados. Mas acredito que um dia descobrirão
a verdade, assim como você. _ disse Álefe cheio de
esperanças. _ Ainda bem que conseguimos convencê-las e
atravessamos com vida.
_ Esta floresta está muito calma! Será que também manifesta
nossos medos, como no jardim? _ perguntou Guímel.
_ Não sei. Acho que não! _ desviou Álefe o assunto. _ Estou
mesmo é preocupado com Valentim, pois nos perdemos
e não sei se ele está bem.
_ Valentim? Se ele não sobreviver, esteja certo de que nós
também não sobreviveremos! _ afirmou Guímel com um
sorriso nervoso e entre os dentes.
Enquanto ainda conversavam, os galhos das árvores começaram
a balançar intensamente, como se tivessem vontade
própria. As plantas também se movimentaram com rapi-