odisseia da cura3.pdf

_ Vi os terríveis poderes que este lugar possui e não me
atreverei a tocar em algo que desconheço, embora esteja
bastante curioso para saber o que há dentro dele! De repente,
se o abrirmos, poderemos libertar um monstro ou
uma fera como a que nos atacou no jardim!
_ Ou talvez seja algo bom! Talvez este baú esteja aqui para
nos oferecer ajuda e não nos destruir! Será mesmo que não
devíamos abri-lo? _ sugeriu Álefe com dúvida sobre o que
fazer.
_ Corremos o risco de morrer! _ disse Guímel apreensivo.
_ Se você quer abrir, deve ter a certeza de que aí dentro não
há algo ruim que possa nos prejudicar.
_ Mas, como teremos a certeza disso? _ questionou Álefe,
disposto a abrir o baú. _ O que Valentim faria em meu
lugar?
_ Essa não é a verdadeira pergunta que deveria ser feita! _ disse
uma voz familiar por detrás deles. Ao se virarem, perceberam
que as três fadas estavam em pé a sua frente e era
Esmeralda quem lhes falava: _ A pergunta certa jovem, é:
“O que meu coração diz que devo fazer”? As respostas para
todas as dúvidas estão sempre no coração!
_ Mas... Fada Esmeralda, e se dentro desse baú houver alguma
armadilha? Não posso fracassar nessa missão! Minha
mãe precisa de...
_ Cesse os argumentos que lhe trazem mais questionamentos.
_ disse Brisa, interrompendo-o: _ Justificar os medos e
as dúvidas é dar força a eles. Não teve dúvida de que salvaria
Guímel! Pois veja, aí está ele ao seu lado e aliado a você.