odisseia da cura3.pdf

de amor e alegria, Álefe lançou raios verdes de luz, que se
espalharam por todo o corpo de Guímel, restabelecendo-o
imediatamente. Quando se concluiu a cura, a luz se desfez
sutilmente.
Assustado, Guímel observou seu corpo, notando que nenhum
ferimento estava presente e ficou encantado. Por
outro lado, Álefe, cansado por causa do gasto de energia
e pela queda no penhasco, agachou-se quase sem forças,
dizendo:
_ Tudo o que podia fazer, já fiz, você está bem agora! Já
tem vitalidade para concluir o ataque, mas saiba que não
lutarei contra você, não depois de ter lhe dado esta virtude.
Não enfrentarei um ser que foi curado pelas vibrações de
Rafael, isso seria desrespeitar o poder incumbido a mim.
Guímel levantou-se, desembainhou a espada e a apontou
na direção de Álefe, que abaixou a cabeça em sinal de rendição,
aguardando o ataque do opositor, permanecendo
assim por alguns segundos. Até ouvir em seguida:
_ A você, abençoado ser, ofereço minha espada! Não atacarei
e tampouco matarei aquele que salvou minha vida.
_ O que disse? _ perguntou Álefe espantado.
_ Agora sei que diz a verdade! Se quisesse teria me assassinado,
mas ao invés disso, curou-me, devolveu-me toda a
força, mesmo sabendo que poderia morrer pelas minhas
mãos! Este ato é digno de alguém de quem realmente Rafael
se orgulharia muito.
Álefe se levantou e fixou o olhar em Guímel, que sorria
ao mesmo tempo em que lhe desciam lágrimas pela