odisseia da cura3.pdf

lar! _ questionou Álefe inconformado com a resposta de
Lysa e com as atitudes dos humanos em relação ao planeta.
_ Não se esqueça de que no mundo não existem somente
pessoas más, também vivem aqui gente de bom coração. E
as que hoje são más, poderão se regenerar se alguém lhes
der uma chance. Abrace esta missão, ela é sua, ninguém
pode cumprir aquilo que é destinado a cada um de nós! _
disse Lysa ao filho que chorou em seus braços. Em seguida
ela o consolou, dizendo-lhe palavras de ânimo:
_ Tenha coragem! Esses amigos que te convocaram irão
guiá-lo para onde você deve ir, vão te proteger e te orientar
sempre! No fim, você compreenderá todas as coisas! _ falou
a mãe, recostando o filho ao peito e acariciando seus cabelos
para tranquilizá-lo.
Lysa encorajava o rapaz com uma postura convicta sobre
o assunto. Como sempre fora muito apegado a ela, Álefe
necessitava agora de um impulso de quem mais admirou a
vida inteira.
_ Se for pela sua cura, eu estou disposto a ir! _ disse o rapaz
em meio às lágrimas.
Álefe abraçou a mãe comovidamente e permaneceu em
silêncio, quebrado apenas pelos soluços de um choro que
misturava medo e saudade. Lysa o beijou, abençoou-o e
despediu-se dele.
Ao deixar o hospital, Álefe visitou com os amigos mais
íntimos dizendo-lhes que faria uma viagem e que em breve
estaria de volta. Chegando em casa, foi ao seu quarto, arrumou
suas coisas mais importantes em uma bolsa e aguardou
o retorno do anjo que conforme combinado, logo es-