odisseia da cura3.pdf

Álefe, sacudindo-o.
Guímel logo despertou e não assimilou no começo quem
estava diante dele. Reclinou-se e como estava meio zonzo,
demorou um tempo para focar a visão à sua frente. Quando
olhou para o lado, finalmente reconheceu Álefe e imediatamente
desembainhou a espada. No entanto, não tinha
forças para atacar:
_ Calma Guímel! Não creio que seja prudente fazer isso!
Mal consegue ficar em pé! Se lutar contra mim, morrerá e
não quero te ferir! _ alertou-o Álefe, que embora fosse seu
“inimigo”, inexplicavelmente sentia compaixão por aquele
guerreiro, agora, indefeso e vulnerável.
_ Como não quer? Por acaso não defende Alcione? Não
está do lado dela, contra nós? _ exclamou Guímel revoltado.
_ Não estamos contra vocês, estamos a favor da Terra! _ respondeu
Álefe que não possuía nenhuma arma nas mãos.
_ Da Terra? Sei muito bem o que pretendem. Querem os
Elementos para dominar tudo por lá!
_ Não! Desejo a Palma para salvar a minha mãe, que sofre
com uma doença incurável e é por isso que vim até aqui.
Este é o único motivo. Não sei quem enganou vocês a respeito
disso, mas este nunca foi o objetivo de Alcione, nem
o meu.
_ Quem te escuta falar assim, até acredita, mas eu não caio
nessa conversa fiada! _ retrucou Guímel, que ainda insistia
em querer atacá-lo e o fez mesmo sem forças para tal. Porém, Álefe desembainhou
rapidamente a espada e se defendeu, segurando o ataque do oponente: