odisseia da cura3.pdf

_ O que sabe que eu não sei? Acaso pode me dizer onde
está meu mestre Havén?
_ Sei onde ele está e também sei que virá na hora certa
para ajudá-lo! _ respondeu Galasto convicto do que dizia.
_ Confesso que não sei tudo, mas sempre procurei estudar
muito os outros, pois desta forma encontro às respostas
que busco.
_ Onde estão os demais duendes que protegem este lugar
com você?
_ Espalhados por aí! Mas, somente eu me apresentei a
você. Ordens de cima! _ mencionou Galasto, que ao sorrir,
intensificou as dobras da pele de seu rosto.
_ Bem, o que vou fazer aqui e quando poderei ir? _ perguntou
o guerreiro sem saber o que faria ali sentado numa
cadeira de madeira.
_ Descansará esta noite e somente deixarei que parta ao
amanhecer. Não se desespere! Tudo está sob controle. Apenas
repouse! _ respondeu o duende, enquanto mexia novamente
as lenhas na lareira.
Galasto preparava uma sopa para o jantar, o cheiro era
muito agradável e despertou a fome de Valentim que estava
sem comer a horas. A comida era especial e continha
ervas do jardim, que fortaleciam o corpo. Após terminar
de cozinhar, o duende levou uma tigela cheia para o rapaz:
_ Precisa comer! Vai se sentir mais forte! _ disse o duende
com a sopa nas mãos.
Valentim olhava a fumaça bailar à sua frente, desenhando