odisseia da cura3.pdf

_ Quem está aí? _ perguntou, alerta.
Ao dizer isto, agachou-se no chão. Não tinha forças para
defender-se. Logo, uma serena voz lhe foi dirigida, porém
como estava escuro não conseguia ver quem falava:
_ Vejo que está muito fraco jovem! Não deve continuar sua
jornada por enquanto!
_ Quem é você? Chegue mais perto para que eu te veja! _
ordenou o guerreiro.
Aproximou-se dele um simpático e baixinho senhor carregando
lenhas, que lhe disse:
_ Não seria melhor se nos apresentássemos lá dentro? Está
chovendo um pouco aqui, não acha?
Valentim entrou na pequena casa com o senhor. Ele estava
um pouco desconfiado, mas reconhecia que estava fraco
para lutar. O anfitrião lhe deu uma toalha para que se enxugasse,
enquanto se apresentava:
_ Bem, meu jovem, sou Galasto e vivo aqui há muito tempo!
_ apresentou-se o pequenino senhor que possuía uma
expressão acolhedora. Vestia roupas estranhas como de um
mago nas cores verde e violeta, e usava um lindo colar de
esmeraldas intensamente brilhantes, que se destacava em
seu pescoço. Seus olhos, apesar de possuírem um intenso
brilho, eram emoldurados por uma pele marcada pelas linhas
da idade avançada.
_ Eu sou...
Antes que Valentim respondesse, o próprio Galasto respondeu: