odisseia da cura3.pdf

Aos poucos, a chuva diminuía e Álefe, decidiu sair de debaixo
da pedra, onde se escondera. O rapaz não conseguia
enxergar nada direito, por isso, tinha que andar lentamente.
De repente, algo em seu bolso começou a pulsar. Era
a esmeralda que ganhara das fadas. Ele a segurou, percebendo
que brilhava muito e vibrava em sua mão. Era um
brilho especial, uma energia pura e forte que servia de lanterna
para guiá-lo pelo caminho.
Então, notou que quando caminhava em direção oposta
à Palma, a esmeralda imediatamente parava de brilhar.
Quando virava em outra direção, novamente ela reluzia,
deduzindo com isso, que a pedra seria uma espécie de bússola
que o levaria até seu destino.
A chuva ainda persistia, porém mais fraca. Álefe se aproximou
de um pequeno penhasco que dava para a margem do
rio e com a luz da pedra, pôde observar um pouco do local,
notando que as águas estavam bem agitadas e barulhentas.
Repentinamente, começou a trovejar e raios caíram próximos
a ele, que se assustou com o barulho e com a luz dos
relâmpagos. O rapaz tentou rapidamente sair dali, porém,
ao se mover dando um passo para trás, a pedra se apagou,
indicando que ele não ia pelo caminho certo. De repente,
outro raio caiu bem perto dele, que pisou em falso por
causa do susto e acabou caindo do penhasco, desmaiando
próximo à margem.
Ainda no jardim dos duendes, Valentim entrou por uma
estrada na Montanha, que o levou até uma pequena casa
cercada por flores verdes. Aproximou-se da residência devagar,
desconfiado de uma suposta armadilha. Ele ouviu um barulho
perto e se posicionou com a espada desembainhada: