odisseia da cura3.pdf

até que esteja fora de perigo. _ explicou Lysa, segurando
carinhosamente a caixa de bombons.
_ Tudo bem, faça o que for melhor para sua saúde. Eu não
me importo de ficar sozinho, por alguns dias!
_ É impressão minha, ou tem algo que te incomoda? _ perguntou
Lysa, notando o nervosismo do filho.
_ Na verdade sim! _ respondeu suspirando com o olhar
desconcertado em direção ao chão. _ Mas não sei se devo
te contar, não quero preocupá-la!
_ Ficarei preocupada se não me disser! Confie em mim
meu filho! _ insistiu Lysa, oferecendo-lhe uma expressão
facial e um olhar confiante e seguro para incentivá-lo.
_ Tudo bem! _ exclamou Álefe se calando por alguns segundos,
sentando-se numa cadeira e prosseguindo a conversa:
_ Vai parecer estranho e absurdo, mas ontem à noite,
fui visitado por um anjo!
O jovem se espantou com a tranquilidade e naturalidade
com que a mãe recebera a notícia e isso o incentivou a contar
tudo o que o anjo lhe disse. Após relatar o ocorrido e
ainda um pouco nervoso, pediu opinião a ela:
_ Mãe, diga-me o que eu faço?
_ Acho de todo o meu coração... Que você deve aceitar! _
respondeu surpreendendo-o com a resposta. _ Filho, eu
quero que compreenda uma coisa: Se eles te escolheram,
significa que essa missão pertence a você! O mundo precisa
de alguém corajoso para lutar por ele!
_ Mas mãe, os próprios seres humanos é que destroem seu