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Capítulo 12 _ O Duende
O jovem Álefe, protegido por uma rocha, esperava ansiosamente
que a tempestade passasse logo. Ele pensava incessantemente
em Valentim e em onde ele poderia estar
depois da batalha no Jardim das Ilusões. Ao mesmo tempo,
buscava compreensão acerca da esmeralda que recebera das
fadas, e o que faria com ela. Tentava desvendar que tipo de
chave esta pedra seria com relação à conquista da Palma.
Em meio a tantos pensamentos e perdido diante dos perigos
daquele planeta belo, mas que oferecia desafios extremos,
o rapaz olhou para o céu que jorrava a abundante
chuva e se lembrou de um momento em sua vida que
considerava muito marcante, vivenciado quando ele tinha
apenas dez anos. Na época, sua mãe queria lhe comprar um
vídeo game, desses modernos e caros, porém o dinheiro
não era suficiente, devido às despesas que tinham.
E naquele dia, ele entrou no quarto de Lysa e a surpreendeu
chorando, sozinha, quieta e sentada em sua cama.
Embora fosse apenas uma criança, Álefe se aproximou e
tentou ajudá-la:
_ Por que está assim mãe? _ perguntou o menino, preocupado.
_ Nada meu filho que mereça sua preocupação. Por favor,
volte a brincar. _ respondeu Lysa, que imediatamente, enxugou
as lágrimas, recompondo-se para que o garoto não a
visse entristecida.
_ Não posso brincar e nem me divertir enquanto você sofre.
_ disse Álefe, arrancando um sorriso sincero da mãe. _
Sempre quando adoeço ou por algum motivo estou triste,