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Capítulo 11 _ A tempestade<br />
Logo após Valentim partir, a tempestade que se aproximava<br />
caiu sobre eles. Uma chuva forte acompanha<strong>da</strong> de<br />
ventos tempestuosos surpreendeu-os no jardim. Já estava<br />
totalmente escuro e o brilho <strong>da</strong>s estrelas não se apresentava<br />
devido à chuva.<br />
Por causa <strong>da</strong> tempestade, Álefe que estava desmaiado, acordou<br />
em meio às folhagens <strong>da</strong> densa floresta próxima ao<br />
rio, que cercava o Jardim <strong>da</strong>s ilusões. Ele percebeu que só<br />
não caiu no desfiladeiro graças a um arbusto que o segurou,<br />
caso contrário, teria rolado até o rio e morrido nas<br />
pedras do penhasco.<br />
Levantou-se com dificul<strong>da</strong>de e caminhou um pouco, mas<br />
mal conseguia se locomover, devido à escuridão. O rapaz<br />
mentalizou por alguns minutos a energia de cura em sua<br />
mão direita, fazendo- a brilhar num clarão que iluminou<br />
todo caminho pela floresta.<br />
Álefe havia rolado bastante pelo desfiladeiro e não estava<br />
mais no jardim dos duendes. Verificou se a esmeral<strong>da</strong><br />
permanecia em seu bolso e tentou chegar até a margem<br />
do rio. A ca<strong>da</strong> passo que <strong>da</strong>va, pensava em sua mãe e em<br />
Valentim que certamente estava preocupado com o seu<br />
desaparecimento:<br />
_ Mãe! O que vou fazer? Não sei onde estou e nem para<br />
onde ir! Não posso morrer sem antes levar a cura que lhe<br />
prometi! _ disse em pensamento à mãe.<br />
Após chegar à margem, notou que o rio estava muito violento<br />
por causa <strong>da</strong> chuva e que seria impossível atravessá-lo.<br />
Ele estava totalmente perdido sem saber o que fazer. Então