odisseia da cura3.pdf

_ Sem dúvida não podemos recuar! Se fugirmos, eles se
tornarão mais fortes ainda. _ respondeu Valentim, permanecendo
alerta ao ciclope que o atacava. O líder da milícia
enfrentava uma dura batalha contra o outro gigante, seu
machado uma vez lançado, girava no ar em direção ao adversário
e depois retornava em suas mãos, como um bumerangue.
Mas graças à sua grande força, Valentim conseguia
rebatê-lo com a espada.
Já o outro titã com a foice atacava incessantemente a Álefe,
na tentativa de vencê-lo pelo cansaço. Fadigado em se defender
do adversário, ele arriscou atacar o gigante, cravando-lhe
a espada em uma das pernas. No entanto, o ciclope
conseguiu atingi-lo com seu forte braço e o lançou longe,
fazendo com que a esmeralda, que ganhara das fadas, caísse
de seu bolso. Preocupado com a pedra e ferido, Álefe se
arrastou no chão no esforço de alcançá-la, pois a esmeralda
caíra bem próximo a um desfiladeiro que dava para uma
densa floresta.
Enquanto isso, o terrível machado do outro ciclope preenchia
a atenção de Valentim, que percebia a situação do
companheiro. Ele desejava ardentemente ajudá-lo, mas
precisava destruir aquele poderoso inimigo primeiro.
_ Se eu não destruí-lo agora, não poderei salvar Álefe! E
se eu continuar aqui ele irá morrer! _ exclamou Valentim
consigo, buscando uma solução. _ Jurei protegê-lo com minha
vida. Somente ele pode salvar a Terra! Sei que existe
uma maneira de fazer isso, usando um golpe que meu mestre
me ensinou, mas...
Em meio a seus pensamentos, Valentim se recordou de
uma advertência do Mestre Havén a respeito do suposto