odisseia da cura3.pdf

hora já se manifestavam, sendo quase noite. Naquele exato
momento, os dois temeram. Ainda estavam no Jardim dos
Duendes e seu medo sempre e imediatamente se tornaria
realidade. De repente, em meio ao silêncio perturbador,
ouviram passos bem fortes no chão, desembainharam as
espadas e ficaram a postos.
Apareceram diante deles dois grandes ciclopes vestidos de
roupas de guerra, seus únicos olhos eram vermelhos e neles
estampavam muito ódio. Um tinha um machado e o outro
uma foice enorme nas mãos.
_ O que vamos fazer Valentim? Estes ciclopes são enormes,
devem ter uns cinco metros de altura...
E antes que Álefe terminasse de falar, o ciclope da foice o
atacou, cravando-a no chão. Se o rapaz não tivesse pulado,
seria nele que a foice se cravaria.
Felizmente, conseguiu se desviar do golpe da criatura, cuja
arma permaneceu cravada na grama. Valentim tentava ajudá-lo,
mas o outro ciclope o atacava insistentemente. O titã
que enfrentava Álefe, aproximou-se, pegou a foice no chão
e se voltou na direção do guerreiro, desferindo um novo
ataque. Novamente, o rapaz pulou para não ser atingido. À
medida que se desviava dos golpes do gigante, observava-o
com o objetivo de contra atacar:
_ Valentim, estes seres foram criados por nossos medos. O
oposto do medo é a coragem e se conseguirmos acioná-la
em nós, derrotaremos esses gigantes facilmente! _ disse Álefe,
na tentativa de ajudar o amigo, ao lembrar que, aqueles
ciclopes ganharam vida com a projeção de seus próprios
medos.